The aim of this study was to assess the impact of spinal cord injury on men's sexual motivation, through the sexual desire self-assessment, and the sexual arousal and orgasm physiological responses. This research consisted of a descriptive, nonprobabilistic and comparative study, designed to outline the target population characteristics to compare the studied variables. Forty spinal cord injured male patients and a control group composed of 50 able-bodied male individuals filled in a questionnaire that assessed sexual behaviour, functioning and satisfaction. Comparing the control group with the injured group in the postinjury period, there was no significant difference in the sexual desire; however, in relation to sexual arousal and the orgasm intensity, there was a significant difference. The same results were found when comparing the injured participants' preinjury and postinjury period reports. It was clear that the injury significantly reduced sexual arousal among quadriplegic participants and orgasm intensity among both quadriplegic and paraplegic men. The spinal cord injury had a significant impact on sexual arousal and orgasm physiological response, although the sexual desire perception was not significantly altered, indicating that spinal cord injury affects these men's sexual behaviour in terms of sexual performance and body sensitivity.

The objective of this study is to extend knowledge regarding sexual satisfaction, comparing the findings among pre-and post-lesion periods and a control group. From Brazil, the participants were 90 men, of whom 40 had a spinal cord injury (SCI) and 50 had no physical disability. The instrument used was a structured open and closed-ended questionnaire. Of the 40 men with SCI, 29 had paraplegia and 11 had tetraplegia. The participants were asked about their level of sexual satisfaction: 72% of the control group declared themselves to be very satisfied; 80% of the men with SCI in the pre-lesion period also reported being very satisfied, while in the postlesion period this number fell to 47.5%. In the pre-lesion period and in the control group sexual satisfaction exhibited positive correlations with: sexual frequency; sexual stimulation; sexual desire and intensity of orgasm. Meanwhile, in the post-lesion period there were correlations between variables that are modified by the SCI: erection sufficient for penetration; reaching orgasm; achieving penetration and finding sex possible without penetration. Noteworthy, the study found that there are changes in the sexual satisfaction of men with SCI. In many cases this change results from the difficulty in maintaining a sex life similar to that experienced pre-lesion. Furthermore, new correlations with sexual satisfaction appear in the post-lesion period.

A pesquisa almejou identificar e comparar aspectos da corporeidade e sexualidade de homens (n=54) e mulheres (n = 54) com distintas orientações sexuais e de gênero, participantes do "I Jogos da Diversidade" realizado em Florianópolis, em julho de 2006, mediante aplicação anônima do Questionário de Identidade Corporal - QIC. Os principais objetivos deste estudo foram identificar as diferenças em termos de corporeidade e sexualidade entre homens e mulheres, o perfil sexual de homens e mulheres, bem como o perfil da satisfação corporal e sexual para cada sexo. Os participantes que afirmam gostar do corpo tendem a considerá-lo fisicamente bonito e proporcional, como também causar boa impressão. Participantes que relatam sentir satisfação corporal tendem a encontrar-se sexualmente satisfeitos, porém ao se controlar o sexo biológico, a correlação é verificada apenas entre os homens, os quais também demonstram tendência a ter maior intimidade corporal enquanto as mulheres valorizam carícias íntimas preliminares. Participantes com parceiro fixo chegam mais rápido ao orgasmo, embora reações corporais sejam percebidas mais comumente entre as mulheres.

RESUMOEste estudo objetivou investigar a capacidade de adaptação e o nível de estima sexual em 69 atletas deficientes físicos. As escalas utilizadas foram resiliência e estima sexual. Para a análise de dados foram adotadas a estatística descritiva e a estatística inferencial. A média de idade foi de 30 anos, enquanto o tempo médio de deficiência física foi de 18,5 anos. Os participantes foram classificados em portadores de deficiência adquirida (68,1%) e de deficiência congênita (31,9%). Apresentaram elevado nível de resiliência (90,9% dos homens e 87,5% das mulheres) e alto nível de estima sexual (70,7% dos homens e 80% das mulheres). Comparando os níveis de resiliência e estima sexual entre homens e mulheres e entre as deficiências congênita e adquirida, não foram encontradas diferenças significativas. Das 25 questões de resiliência, cinco apresentaram correlações com a classe econômica, e o mesmo ocorreu no instrumento de estima sexual (quatro das dez questões). Acredita-se que esses resultados estejam relacionados à participação em competições esportivas.