Apresentamos uma discussão sobre a prática de discriminação via rede/tecnologias digitais, direcionada às mulheres, problematizando a política educacional ligada à temática no Ensino Médio, em um contexto de reestruturação. Comportamentos agressivos são também oriundos da herança da sociedade que oprime os corpos que frustram o padrão estabelecido e são vivenciados nas diferentes etapas da vida das mulheres. Apoiamo-nos em estudos que abordam o fenômeno do cyberbullying e na análise do documento normativo Base Nacional Comum Curricular - Ensino Médio. Os resultados indicam que há referência ao combate das formas de violência no documento, embora persista a carência de políticas educacionais, o que potencializaria o debate com a juventude no escopo da educação brasileira.
Este artigo objetiva analisar a produção de artigos científicos a partir da perspectiva comunicacional da juventude e que se relaciona, portanto, ao Ensino Médio, verificando em que medida a linguagem se alinha às potencialidades apresentadas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Ele é proveniente das reflexões empreendidas na pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), que pensa a nova estruturação do Ensino Médio frente à reorganização curricular, ampliação da carga horária no escopo de um modelo definido como mais flexível e voltado ao desenvolvimento do protagonismo juvenil. Trata-se de uma revisão integrativa, que teve como base de dados o Portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A partir das definições, critérios e combinações de descritores definidos para o estudo, foram localizadas 378 publicações. A amostra final foi composta por 10 artigos. Os resultados obtidos sugerem o potencial das TIC para a prática pedagógica em sala de aula, na educação, uma vez que estão presentes na vida de docentes e estudantes. Quanto à relação da educação com as fake news, demonstra-se a necessidade de pensar a comunicação na cibercultura a partir da apropriação crítica das informações e averiguação da natureza das fontes, aspecto possível a partir do processo de ensino-aprendizagem institucionalizado comprometido com a formação omnilateral dos sujeitos históricos, como expressão de uma sociedade plural.
O presente texto foi desenvolvido a partir de reflexões suscitadas no desenvolvimento de pesquisa de mestrado do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGE/UFMT) e objetiva analisar a democratização do acesso à Educação Superior na perspectiva do seu papel e público (majoritariamente feminino em todas as regiões brasileiras, quantidade que diminui sutilmente quando os cursos são presenciais). Espera-se que ele contribua para o avanço no debate acerca da EaD no Brasil, posto que a modalidade, bem como as tecnologias digitais entraram em foco contemporaneamente. As ambiências virtuais levaram à educação a possibilidade de ruptura com as tradicionais práticas de transmissão de conteúdos, centralidade no docente e avanço para pensar práticas pedagógicas engajadas com o século XXI. Não se trata de um passe de mágica, mas se defende o atual momento como oportuno para repensar o fazer pedagógico nas Instituições de Educação Superior (IES). Por meio do aporte teórico proporcionado pela pesquisa bibliográfica, foi realizada contextualização da continuidade dos estudos, do ponto de vista social e pedagógico, bem como do perfil do alunado da EaD quanto ao gênero binário. Por fim, são indicadas as potencialidades e desafios dessa modalidade de ensino frente à demanda.
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