This text sets out to discuss questions arising from the work of filming Brazilian popular festivals, celebrations and rituals in which music-making involves a process of collective musical production, practices linked to what Turino (2008) has called ‘participatory music.’ By making music together, the participants take part in intense non-verbal social interactions that very often reach a collective climax or trace, an experience difficult to translate into words. How can film express and communicate this type of musical experience involving all the senses? Setting out from technical guidelines developed in a project to film participative musical performances for a documentary series, Taquaras, Tambores e Violas, the text aims to reflect on the potential of the audiovisual medium as an experiential mode that both apprehends the musical context and enables the spectator to access and discover the participatory performances depicted through the evoked experience and senses.
RESUMOEste artigo aborda os encontros e desencontros de concepções e entendimentos entre os Asuriní do Xingu e os padres etnólogos, que realizaram o contato oficial com o grupo em 1971, em torno da presença da fotografia nessa situação. Pretende explorar de forma comparativa a presença das fotografias no projeto documental e científico de Lukesch, publicado em 1976 no livro Bearded indians of the tropical forest, em contraposição à sua agência entre os Asuriní quase quarenta anos depois. O objetivo é construir uma narrativa fotográfica do contato informada por versões de padres etnólogos e de índios. Tais versões por vezes se contrapõem, ao mesmo tempo que revelam que fotografias funcionam como mediadoras de relações entre índios e brancos. Se as fotografias palavras-chave Asuriní do Xingu; fotografia; Lukesch; contato; brancos.
Este paper discute a experiência de compartilhamento do acervo integral de fotografias de Renato Delarole - produzido entre os Asuriní em fins dos anos 1970 e início dos 1980 – com os Asuriní contemporâneos. De início pretende-se explorar metodologicamente a construção do encontro etnográfico com os Asuriní em torno do compartilhar imagens para, na sequência, dar atenção à recepção asuriní às imagens, momento em que serão abordados os jogos de ver e lembrar os parentes falecidos via fotografias. Diante das imagens dos antigos, os parentes são identificados e suas memórias, evocadas, o que coloca em evidência as tramas do parentesco e os vínculos de pertencimento.
Sylvia Caiuby Novaes é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP) e dedica-se há cerca de 50 anos à pesquisa e ao ensino em antropologia. Entre outras realizações, ela é uma das pioneiras da antropologia visual no Brasil, é fundadora do Laboratório de Imagem e Som da Antropologia (LISA) e editora responsável pela revista Gesto, Imagem e Som. Revista de Antropologia (GIS). Nesta entrevista, realizada por mais de 30 orientandos de diferentes gerações, Sylvia fala sobre sua trajetória, projetos, visão de mundo, suas diversas viagens, o fascínio pelas pesquisas de campo e a universidade. Ao contar sobre sua trajetória acadêmica e pessoal, Sylvia traz reflexões sobre sua relação com a fotografia e a produção de imagens.
Este texto apresenta o processo de realização do curta Toré - com ênfase na etapa da montagem, filmado entre os Kariri-Xocó, povo indígena de Alagoas, em uma área de retomada de terras. A proposta do filme foi a de encontrar ressoâncias e equivalências audiovisuais à experiência de imersão junto aos cantos indígenas. Esta reflexão apresenta os caminhos conceituais e técnicos em que esta produção audiovisual firmou sua base, e advoga por uma proposta do uso do audiovisual como “tradução” de uma experiência nas performances musicais.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.