Objetivo: Conhecer o autocuidado de mulheres transexuais à Luz da Teoria do Déficit do Autocuidado de Orem. Método: Estudo com 12 mulheres transexuais do Ambulatório de Sexualidade de um Hospital Universitário do Maranhão, Brasil. Foi utilizada a Escala Appraisal of Self-care Agency (ASA-A) para avaliar a capacidade de autocuidado das participantes. Resultados: Mais da metade das entrevistadas fazem ajustes para manutenção da saúde mediante às mudanças situacionais (58,3%), certificam se as ações habituais praticadas para manter-se saudável são boas (66,7%), relatam estímulo para realizarem seu autocuidado (66,7%) e procuram alternativas mais atuais para se cuidarem (83,3%). A maioria das mulheres apresenta boa capacidade de autocuidado (66,7%). Conclusão: Conhecer os significados que mulheres transexuais atribuem ao autocuidado constitui-se relevante pela singularidade na saúde e educação que emergem ao contato com a diversidade e identidade.
Autocuidado é a maneira que o ato de cuidar de si mesmo tem finalidade de preservar a vida e o bem-estar pessoal. Para inferir se existe ou não déficit de autocuidado mede-se a capacidade de realizá-lo com as demandas terapêuticas. Objetivou-se descrever a capacidade de autocuidado de mulheres transexuais. Estudo qualitativo realizado com 12 mulheres transexuais no Ambulatório de Sexualidade do Hospital Universitário do Maranhão, Brasil. Foi utilizada a Escala Appraisal of Self-care Agency sob o referencial da Teoria do Déficit do Autocuidado de Orem. Estudo aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa. Prevaleceu idade menor de 30 anos (75,0), cor parda (58,3%), escolaridade média a alta (66,7%), solteiras (83,4%), renda de 1 a 2 salários mínimos e moradia com os pais (50,0%) e agnósticas (33,3%). As mulheres transexuais inspecionam seu corpo (83,3%), são capazes de realizar uma avaliação do que pode ser benéfico para sua saúde (58,3%), pedem ajuda aos amigos quando necessitam (41,7%), solicitam informações sobre sua saúde (83,3%) e esclarecimentos quando precisam tomar uma nova medicação (58,3%). Apresentam boa capacidade de autocuidado (66,7%). As mulheres transexuais procuram os serviços de saúde, sobretudo, no processo de transformação do corpo com engajamento, determinação e necessidade de adaptação a situações adversas.
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