As leishmanioses são um grupo de doenças negligenciadas causadas por protozoários intracelulares do gênero Leishmania. Suas principais formas clínicas são a tegumentar (LT) e a visceral (LV). Atualmente a terapêutica contra a leishmaniose baseia-se na utilização de cinco fármacos: os antimoniais pentavalentes, a anfotericina B e a sua formulação lipossômica, a miltefosina, a paromomicina e a pentamidina. Estes compostos apresentam limitações que dificultam a adesão do paciente ao tratamento como: a elevada toxicidade e a necessidade de administração prolongada por via parenteral, além da possível seleção de cepas resistentes. Assim, utilizando a revisão narrativa de literatura, buscou-se elucidar um panorama do tratamento atual da leishmaniose, seus mecanismos de ação elucidados, sua toxicidade atribuída, seus efeitos adversos e vias de administração. Para tanto, os dados mais atualizados disponíveis na literatura foram trazidos para facilitar o acesso às informações sobre as opções terapêuticas, além das novas alternativas terapêuticas e perspectivas de vacinas contra esta doença negligenciada.
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