The present study aimed to characterize the chemical composition of pyroligneous acid (PA) obtained from slow pyrolysis of the clone GG100 of Eucalyptus urophylla × Eucalyptus grandis. The efficiency of extraction of organic compounds by using different solvents—dichloromethane (DCM), diethyl ether (DE) and ethyl acetate (EA)—was evaluated. Wood discs were collected and carbonized at a heating rate of 1.25 °C/min until 450 °C. Pyrolysis gases were trapped and condensed, yielding a crude liquid product (CLP), which was refined to obtain pure PA. Then liquid–liquid extraction was carried out. Each extracted fraction was analyzed by GC-MS and the chemical compounds were identified. Experimental results showed that a larger number of chemical compounds could be extracted by using DCM and EA in comparison to diethyl ether DE. A total number of 93 compounds were identified, with phenolic compounds being the major group, followed by aldehydes and ketones, furans, pyrans and esters. Higher contents of guaiacol, phenol, cresols and furfural seem to explain the antibacterial and antifungal activity shown by PA, as reported previously in the literature. Experimental data indicated that the organic phase extracted from GG100 PA consists of a mixture of compounds similar to liquid smokes regularly used in the food industry.
Slow pyrolysis of Eucalyptus grandis wood was performed in an oven laboratory, and smoke was trapped and condensed to yield liquid products. Polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs) and phenolic fractions were isolated from the former liquid products using adsorption column chromatography (ACC) and identified by GC/MS. Concentrations of PAH and phenolic fractions in total pyrolysis liquids were respectively 48.9 microg/g and 8.59% (w/w). Acute toxicity of total samples of pyrolysis liquids and the phenolic fraction was evaluated by means of two bioassays, namely, 24-h immobilization bioassay with Daphnia magna and Microtox bioassays, the latter employing the luminescent bacteria Photobacterium phosphoreum. Total pyrolysis liquids and the PAH fraction were evaluated for genotoxicity by the Microtox bioassay conducted using rehydrated freeze-dried dark mutant of the luminescent bacteria Vibrio fisheri strain M169. Total pyrolysis liquids and the phenolic fraction, respectively, in concentrations of 170 and 68 mg/L were able to immobilize 50% (EC(50)) of the D. magna population following 24-h exposure. Concentrations of 19 and 6 mg/L, respectively, for total pyrolysis liquids and phenolic fraction were the effective concentrations that resulted in a 50% (EC(50)) reduction in light produced by bacteria in the Microtox bioassay. Accordingly, the Microtox bioassay was more sensitive to toxic effects of both kind of samples than the D. magna bioassay, particularly for the phenolic fraction. Regarding to the genotoxicity evaluation, the results achieved by Microtox bioassay showed that total pyrolysis liquids had no genotoxic effects with and without exogenous metabolic activation using rat liver homogenate (S9). However, the PAH fraction showed toxic effects with rat liver activation and had a dose-response number (DRN) equal to 1.6, being in this way suspected genotoxic. The lowest detected concentration (LDC) of the PAH fraction able to cause genotoxic effects was 375 microg/L.
O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial energético das madeiras de espécies sob plano de manejo florestal provenientes da região do Seridó, no estado do Rio Grande do Norte. Utilizou-se na pesquisa, madeiras das espécies Jurema-preta, Pereiro, Marmeleiro, Catingueira, Mororó, Imburana, Jurema-branca e Mofumbo, aos 20 anos de idade, originadas da fazenda Dominga no município de Caicó/RN. Foram realizadas na madeira, as análises da densidade básica, teores de materiais voláteis, cinzas e carbono fixo, poder calorífico superior, composição química elementar e relações carbono/nitrogênio (C/N) e carbono/ hidrogênio (C/H). Adicionalmente, estimou-se a quantidade de energia produzida em kW.h.m-3 e em kW.h.ha-1 para todas as espécies. O experimento foi realizado segundo um delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos (espécies), quatro repetições (árvores-amostra), totalizando 32 unidades amostrais. Houve diferença significativa, a 5 % de significância, entre os tratamentos para todas as variáveis analisadas, exceto para a porcentagem de hidrogênio e relação C/H. Conclui-se que a madeira de Mororó apresenta alto potencial energético, e juntamente com a Jurema-preta, maior geração de energia por m 3 , além de proporcionar maior economia para uma mesma produtividade. O potencial energético da madeira de Jurema-preta se destaca entre as espécies estudadas. A madeira de Pereiro se destaca na produção de energia por hectare. As madeiras de Jurema-branca e Marmeleiro são indicadas como potenciais para queima direta. A madeira de Imburana não é recomendada para a geração de energia. Palavras-chave: potencial energético; semiárido nordestino; qualidade da madeira; propriedades da madeira.
RESUMO -Este trabalho objetivou determinar algumas características anatômicas e dimensões de fibras, elementos dos vasos, células do parênquima e dos raios da madeira da Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. Determinaramse, ainda, a fração parede das fibras e o porcentual das fibras, dos vasos, dos raios e das células parenquimatosas, bem como a densidade, rendimento e propriedades do carvão vegetal. Conclui-se que a madeira de Mimosa tenuiflora possui poros predominantemente solitários, geminados e múltiplos em agrupamento radial; poros distribuídos em porosidade difusa uniforme; parênquima axial paratraqueal vasicêntrico, vasicêntrico confluente, aliforme e aliforme confluente; raios multisseriados, bisseriados e, menos freqüentemente, unisseriados; e fibras de parede espessa e muito curtas. Obteve-se um rendimento de 39,68% em carvão vegetal, com teor de carbono fixo de 71,70%, densidade igual a 0,51g/cm 3 , carbono fixo de 71,79 e poder calórico de 6.866 cal/g. Palavras-chave: Jurema-preta, qualidade da madeira, características anatômicas e propriedades do carvão vegetal. ANATOMICAL STRUCTURE AND CHARCOAL QUALITY OF Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. WOODABSTRACT -The objective of this work was to determine anatomical characteristics, and dimensions of fibers, vessels and parenchyma and ray cells of Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir wood. Fibers wall fraction, the percentage of fibers, vessels and ray and parenchyma cells, as well as density and charcoal production and properties were determined. The wood of Mimosa teniflora presents predominantly solitary, geminated and multiple porous in radial groups; porous distributed in uniform diffuse porosity; axial parenchyma paratracheal vasicentric, confluent vasicentric, aliform and confluent aliform; multiseriate, biseiat rays and, less frequently, uniseriate ones; very short fibers with thick walls. Charcoal yield was 39.68% with a 0.51g/cm 3 density, 71.79% carbon content and 6886cal/g calorific value.
Aims: This work aimed to evaluate the antibacterial and antifungal activities of two types of pyroligneous acid (PA) obtained from slow pyrolysis of wood of Mimosa tenuiflora and of a hybrid of Eucalyptus urophylla 9 Eucalyptus grandis. Methods and Results: Wood wedges were carbonized on a heating rate of 1Á25°C min À1 until 450°C. Pyrolysis smoke was trapped and condensed to yield liquid products. Crude pyrolysis liquids were bidistilled under 5 mmHg vacuum yielding purified PA. Multi-antibiotic-resistant strains of Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) and Staphylococcus aureus (ATCC 25923) had their sensitivity to PA evaluated using agar diffusion test. Two yeasts were evaluated as well, Candida albicans (ATCC 10231) and Cryptococcus neoformans. GC-MS analysis of both PAs was carried out to obtain their chemical composition. Regression analysis was performed, and models were adjusted, with diameter of inhibition halos and PA concentration (100, 50 and 20%) as parameters. Identity of regression models and equality of parameters in polynomial orthogonal equations were verified. Inhibition halos were observed in the range 15-25 mm of diameter. Conclusions: All micro-organisms were inhibited by both types of PA even in the lowest concentration of 20%. Significance and Impact of the Study: The feasibility of the usage of PAs produced with wood species planted in large scale in Brazil was evident and the real potential as a basis to produce natural antibacterial and antifungal agents, with real possibility to be used in veterinary and zootechnical applications.
O objetivo deste trabalho foi determinar o rendimento em madeira serrada, bem como a massa específica, contração volumétrica, resistência à flexão estática, resistência à compressão paralela, qualidade da linha de cola e trabalhabilidade das madeiras de Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna e Pinus elliottii. Foram colhidas três árvores de cada uma destas espécies, com idades aproximadas de 50, 40 e 40 anos, respectivamente. De cada árvore foram retiradas três toras, sendo uma na base, uma no meio e uma no topo do fuste. Foram analisadas as variações em algumas propriedades, no sentido medula-casca e no sentido longitudinal. Os resultados mostraram que todas as propriedades físicas e mecânicas variaram dentro da árvore nos sentidos radial e longitudinal. A densidade básica e as resistências à flexão e à compressão aumentaram na direção medula-casca, enquanto a contração volumétrica diminuiu. Portanto, para obtenção de madeiras mais densas, mais estáveis e com maior resistência à flexão e à compressão, é necessária a colheita de árvores mais velhas. Observou-se ainda que as toras da porção média do fuste, de modo geral, apresentaram menores valores para todas as propriedades determinadas do que as da base e do topo. A resistência da linha de cola e a porcentagem de falha na madeira para madeira juvenil e adulta apresentaram pouca diferença em todas as posições no fuste. No ensaio de confecção de espiga e furação para espiga, todas as espécies apresentaram resultados satisfatórios, sem ocorrência de defeitos.
Os taninos foram extraídos da casca de Eucalyptus grandis e Eucalyptus pellita, com água quente, à qual se adicionaram 4,5% de sulfito de sódio, durante três horas. As temperaturas da solução foram iguais a 70 e 100 ºC para Eucalyptus grandis e Eucalyptus pellita, respectivamente. Para a produção dos adesivos e com o intuito de reduzir a sua viscosidade, os taninos foram sulfitados com sulfito de sódio e ácido acético. Formulações adesivas foram preparadas adicionando-se 0, 25, 50, 75 ou 100% de adesivos tânicos ao adesivo comercial de uréia-formaldeído. Foram fabricadas chapas de flocos de Pinus elliottii Engelm. e Eucalyptus grandis, utilizando-se 8% da formulação adesiva. As propriedades das chapas foram determinadas segundo a norma ASTM D-1037, de 1993. Observou-se que as propriedades das chapas foram superiores ao mínimo estabelecido pela norma ANSI/A 280.1-93, exceto no caso da resistência à umidade. Verificou-se, ainda, que o emprego de uma formulação adesiva contendo resina à base de uréia-formaldeído e tanino-formaldeído pode melhorar algumas propriedades.
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