The German Tradition of Self-Cultivation (Bil dung) and its Historical Meaning. This article aims at analysing the historical meaning of the German ideal of self-cultivation (Bildung), considering its different uses and interpretations over time. Based on the historical semantics of Reinhart Koselleck and the bibliography on the subject, it reconstructs the core transformations in its semantic structure from the beginnings in the late Middle Ages to its institutionalization in the German school system in the nineteenth century. The development of the ideal of Bildung in Germany is characterised by the tension between its function as means of integration through education and its function as instrument of social distinction. The reflexion on this educational ideal is presented as a counterpoint to some of the contemporary educational practices, based on the imperatives of the market and the neoliberal management of human capital.
■ RESUMO: Este artigo pretende avaliar a relação que Foucault estabelece com a modernidade, tendo como fio condutor seu vínculo com o pensamento de Kant. Aborda-se, num primeiro momento, a leitura que Foucault faz de Kant na época em que estava escrevendo As Palavras e as Coisas, observando uma tensão entre o projeto crítico e o antropologismo kantiano e, num segundo momento, interroga-se sua relação com Kant a partir de alguns de seus últimos textos, nos quais Foucault procura uma "ontologia do presente".■ PALAVRAS-CHAVE: Aufklärung; crítica; modernidade; arqueologia; genealogia; kantismo. IntroduçãoEm 1984, um certo Maurice Florence assinou o verbete "Michel Foucault" para o Dictionnaire des Philosophes, editado pela PUF sob a direção do filósofo Denis Huisman. Neste verbete, para espanto daqueles que consideravam Foucault um autor na linha de frente do pós-modernismo, o pensamento de Foucault é inscrito na descendência da filosofia crítica kantiana:Se Foucault se inscreve na tradição filosófica, é na tradição crítica, que é a de Kant, e se poderia chamar seu empreendimento História crítica do pensamento. Por esta última não se deveria entender uma história das idéias que seria, ao mesmo tempo, uma análise dos erros que se poderia depois avaliar; ou uma decifração dos 1 Professor Doutor da Universidade Paulista (Unip) e pós-doutorando no Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Artigo recebido em mar/07 e aprovado em mai/07.
Resumo Nas últimas décadas, as reformas educacionais têm se baseado cada vez mais na lógica do mercado e na norma neoliberal de um sujeito autorregulado, flexível e empreendedor. No Brasil, a partir de diversas parcerias público-privadas, difundiu-se a chamada “pedagogia empreendedora”, que procura utilizar o dispositivo escolar para disseminar a cultura do empreendedorismo entre crianças e jovens. Informada pela racionalidade econômica neoliberal, essa forma pedagógica sustenta que a adoção de uma atitude empreendedora em todas as esferas da vida é a chave para realizar objetivos como autorrealização, bem-estar material e satisfação pessoal. De acordo com essa lógica, para se adaptar a uma economia em contínua mudança e cada vez mais competitiva, é necessário que o indivíduo aprenda a ser autor e protagonista de sua própria vida, responsabilizando-se pelo aprendizado permanente das competências e habilidades demandadas pelo mercado. Para realizar este ensaio, consideramos estudos sobre a pedagogia empreendedora no Brasil, além de programas específicos e parcerias público-privadas, tendo como sustentação a teoria social contemporânea. Os resultados encontrados não têm como intenção representar a totalidade de ações na área da educação empreendedora no Brasil, mas apontar a disseminação do empreendedorismo como um modelo normativo que incita o sujeito a se conceber como uma empresa e a aceitar riscos, segundo uma racionalidade atuarial, que responsabiliza o estudante por sua própria formação, seu sucesso ou fracasso. Assim, a pedagogia empreendedora não só vende uma ilusão, mas reduz o espaço para formas alternativas de conceber a educação como direito do cidadão e bem comum.
Objective -To evaluate whether apolipoproteins A-I (Apo A-I) and B (Apo B) have, higher ensitivity (SN), specificity (SP) and positive predictive value (PPV) than lipoproteins (LP), total cholesterol (TC), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL), very low density lipoprotein (VLDL), and triglycerides (TGL) in assessing the risk of coronary heart disease (CHD). Methods - TC: R$ 9.94; HDL: R$ 21.30; LDL: R$ 28.40; TGL: R$ 14.20. One of the major scientific contributions to cardiology in the last 40 years has been the identification of risk factors for coronary heart disease (CHD). One of these risk factors, elevated serum levels of cholesterol and other lipids, plays a major role in atherogenesis and its clinical manifestations. It was demonstrated that high density lipoprotein (HDL) cholesterol acts as an attenuating agent in atherosclerosis, whereas low density lipoprotein (LDL) cholesterol acts as an accelerator of that process and of clinical instability [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13] . This knowledge allowed the adoption of measurable criteria for assessment of the risk of ischemic heart disease, using serum lipoprotein levels. These systematic experiences provided clinical trials that have aimed to reduce total cholesterol (TC) and LDL, and to increase HDL with thousands of patients. These trials showed that preventive measures to reduce cholesterol, with or without medication, significantly reduced clinical events and increased the possibility of reducing the atherosclerotic plaque [14][15][16][17][18][19][20][21][22] . The encouraging results of these investigations allowed the development of more specific research on other serum proteins. Among these, the investigation of apolipoproteins A (Apo A-I) and B (Apo B) aimed to the identification of more sensitive and/or more specific parameters for the prediction of the risk of ischemic heart disease stand out . The results of this research disclosed discrepancies among the different centers conducting these studies. Some studies demonstrated that only Apo B was related to CHD while others showed that only Apo A-I was. In regard to the degree of sensitivity (SN) and specificity (SP), the different results also showed discrepancies. Conclusion -Levels of Apo A-I andBased on those previous studies, we designed this study with the following aims: 1) to assess the mean value of serum apolipoproteins in our population; 2) to evaluate whether Apo A-I or Apo B levels were higher in patients with CHD; 3) to compare SN, SP and the positive predictive value (PPV) of apolipoproteins with those of other lipids; 4)
O objetivo deste artigo é problematizar como o discurso eugênico no Brasil esteve vinculado à educação a partir da análise da I Conferência Nacional de Educação realizada em Curitiba em 1927, além de outros documentos do período. Fundamentado numa análise documental, num primeiro momento realizou-se um estudo sobre o tema eugenia e educação presentes em teses, dissertações e artigos. Diante disso, o artigo analisa o debate em torno de temas como a “degeneração”, a miscigenação, as teorias da hereditariedade, a relação entre eugenia e higienismo e a questão da educação eugênica. Argumenta-se que a escola foi uma das principais formas de circulação do discurso eugênico entre diferentes camadas sociais. Com a função de forjar o sujeito para a plena consciência eugênica do melhoramento da espécie e do corpo social, a eugenia foi enaltecida em diversas teses apresentadas na I CNE, denotando claramente sua assimilação pelos educadores da época.
A educação moral é um tema que periodicamente volta à pauta das políticas educacionais brasileiras. Essa discussão tem suas raízes nas propostas pedagógicas das primeiras décadas do século 20. Moralizar o corpo social foi um anseio compartilhado por eugenistas, pedagogos, políticos, sanitaristas e higienistas, que temiam que a sociedade se “degenerasse” devido às precárias condições de moradia e higiene e aos maus hábitos da população como vícios e doenças venéreas. Este artigo visa problematizar algumas dessas propostas, analisando como os estudos referentes à hereditariedade biológica e ao determinismo sociocultural pautaram as propostas pedagógicas no início do século passado, quando foram dados os primeiros passos para a construção de um sistema nacional de ensino no Brasil. Para isso, fizemos uma análise histórica dos debates na I Conferência Nacional de Educação, realizada em Curitiba, no ano de 1927, assim como de outros documentos da época. A pesquisa pretende contribuir para a compreensão do debate sobre as propostas educacionais relativas à formação moral do caráter e da conduta dos indivíduos. Com base no estudo desenvolvido, percebe-se que, antes de se pensar a escola, se debateu sobre o tipo de sujeito que seria alvo da ação educativa, o que demonstra que a necessidade de moralização dos hábitos desde a infância era uma das prioridades da época e pautava os debates educacionais. Esses debates oscilaram entre o determinismo biogenético e a influência do meio como fatores determinantes da conduta humana. Ecos dessas discussões ainda ressoam no presente, nas propostas para a formação moral que hoje transitam entre o ideário progressista e o liberal-conservadorismo.
Resumo Este artigo pretende discutir como os temas da individualidade, da liberdade e da educação se articulam no pensamento de Stirner. Começa-se por uma breve história da recepção de Stirner. Em seguida, analisam-se a subversão da dialética hegeliana e a crítica do humanismo ateu de Feuerbach e de Marx, que permanecem ligados à teologia cristã por divinizar a essência humana abstrata. Enfocam-se, a seguir, o nominalismo stirneriano e sua crítica de Deus, Estado, humanidade e sociedade como construções ideológicas que dominam o indivíduo concreto. Por fim, analisa-se a proposta de uma nova ética e uma nova educação, fundadas na singularidade do eu mortal e corporal.
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