O texto apresenta uma análise da expressão poética e identitária de elementos ligados à música popular brasileira, a partir de uma reflexão sobre as teorias do Modernismo e suas aproximações com as obras de pensadores como Michel De Certeau e Donald Winnicott. Tal esforço é direcionado a um objeto cultural, “A prosa impúrpura do Caicó”, de autoria de Chico César. A partir da análise de conteúdo, percebeu-se que o compositor utiliza a paródia e o antropofagismo como estratégia político-ideológica de apropriação da cultura dominante e de refuta ao cânone estabelecido, construindo elementos novos que se remetem à apropriação, à bricolagem e aos sentidos do brincar.Palavras-chave: Música Popular Brasileira. Antropofagismo. Bricolagem. Tropicalismo. Chico César.Link: http://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/56499
O texto apresenta uma análise da expressão poética e identitária de elementos ligados à música popular brasileira, a partir de uma reflexão sobre as teorias do Modernismo e suas aproximações com as obras de pensadores como Michel De Certeau e Donald Winnicott. Tal esforço é direcionado a um objeto cultural, “A prosa impúrpura do Caicó”, de autoria de Chico César. A partir da análise de conteúdo, percebeu-se que o compositor utiliza a paródia e o antropofagismo como estratégia político-ideológica de apropriação da cultura dominante e de refuta ao cânone estabelecido, construindo elementos novos que se remetem à apropriação, à bricolagem e aos sentidos do brincar.Palavras-chaveMúsica Popular Brasileira. Antropofagismo. Bricolagem. Tropicalismo. Chico César.AbstractThis paper presents an analysis of poetic identity and expression elements linked to Brazilian popular music, from a reflection on the theories of modernism and its relationship to the works of thinkers such as Michel de Certeau and Donald Winnicott. This effort is directed to a cultural object, “A Prosa Impúrpura do Caicó”, written by Chico César. From the content analysis, it was noticed that the composer uses parody and anthropophagism as a political and ideological strategy of appropriation of the dominant culture and refutes the established canon, building new elements that refer themselves to the assemblage, bricolage and the meaning of playing.KeywordsPopular Brazilian Music. Anthropophagism. Brigolage. Tropicalism. Chico César.
Resumo: O artigo tem como objetivo discutir a noção de trauma em sua interseção com a segunda teoria pulsional. Tomando como eixo condutor pacientes que vivem a dolorosa experiência quando se sabem portadores de AIDS, os autores apontam a importância da compreensão da dinâmica traumática na escuta psicanalítica. Palavras chave: Trauma. Pulsão. Aids. Psicanálise. CROSSINGS BETWEEN DRIVE AND TRAUMA WHEN LISTENING AIDETIC PATIENTS IN THE PSYCHOANALYTIC CLINIC Abstract:The article aims to discuss the concept of trauma in its intersection with the second drive theory. Taking as the main axis patients who live the painful experience when they discover they are infected with AIDS, the authors point out the importance of understanding the dynamics in traumatic for a more accurate psychoanalytic listening.
Resumo: O objetivo deste texto é fazer uma apresentação do sentimento de culpa e do afeto da vergonha associados à condição de ser portador de HIV/Aids. Apesar de ser um assunto relevante em psicanálise, o tema da vergonha não se configura como algo central na obra freudiana, tendo a culpa um lugar muito melhor definido no que diz respeito à relação do sujeito com a cultura. Pode-se afirmar que, para Freud, a culpa aparece como aspecto do mito fundador de nossa civilização. Em Totem e Tabu, por exemplo, é o sentimento de culpa dos irmãos, após o parricídio, que permite a configuração do pacto social. Se a culpa foi tomada dessa maneira, a vergonha aparece inicialmente como uma força repressora, assim como a moralidade, para depois ser associada, por Freud, ao narcisismo. Dessa forma, pensa-se a vergonha ligada à imagem do sujeito perante a sociedade. Daí, dois fenômenos podem ser discutidos: o medo da exposição e o medo de ser ignorado pelo outro. No que diz respeito à Aids, é importante lembrar que o imaginário sobre a doença constitui-se a partir de um estigma, colocando o sujeito no lugar do estrangeiro. A experiência clínica revela uma tendência a não se nomear a 1 DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Crime e Castigo.
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