Objetivo: avaliar os indicadores de prazer e sofrimento psíquico vivenciados por trabalhadores de enfermagem oncológica em um hospital público do Rio de Janeiro. Metodologia: estudo prospectivo e quantitativo, sendo realizado em três unidades hospitalares de um hospital público especializado em oncologia. A coleta dos dados ocorreu através da aplicação de quatro escalas de prazer e sofrimento, que compõe o inventário sobre trabalho e risco de adoecimento, para 125 trabalhadores da área da saúde, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Resultados: A maioria dos participantes eram mulheres, com idade inferior a 40 anos, formação universitária e com mais de 15 anos de experiência profissional. A avaliação do contexto de trabalho demonstrou que 94,4% dos participantes possuem uma visão moderada ou negativa das relações socioprofissionais e das condições de trabalho. Os fatores relacionados ao custo físico, cognitivo e afetivo no ambiente de trabalho foram avaliados como moderados ou graves por 95,2% dos participantes. Apesar de 96% dos participantes possuírem uma avaliação moderada ou positiva das vivências no ambiente de trabalho, a maioria deles reportaram sofrer de um desgaste físico, psicológico e social. Conclusão: A gestão hospitalar deve promover ações levando em consideração a visão dos trabalhadores de enfermagem oncológica para auxiliar no enfrentamento do sofrimento na prática hospitalar, promovendo a saúde e produtividade de toda equipe.
Objetivo: Identificar a presença de sofrimento psíquico no ambiente de trabalho do enfermeiro e a relação com seu estado emocional. Método: Revisão integrativa da literatura comparada em estudos acadêmicos dos últimos seis anos, compreendendo uma temática da psicodinâmica do trabalho em enfermagem. Resultados: Os 20 artigos analisados posicionam-se como favoráveis à presença de prazer e sofrimento no trabalho da Enfermagem. Conclusão : o sofrimento psíquico do enfermeiro é um fator que interfere na sua vida pessoal e profissional, devendo popularizar ou debater sobre os mecanismos para confrontar o sentimento de sofrimento no ambiente de trabalho.
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