O presente artigo tem como objetivo compreender possíveis conexões entre o movimento feminista e o movimento antimanicomial, para isso, por meio de revisão bibliográfica, busca-se contextualizar os movimentos sociais e realizar a análise histórica de ambos afim de esclarecer suas motivações, formas de atuação na luta por direitos e atendimento de demandas dos sujeitos envolvidos com pretensões de alcançar transformações sociais. Dessa forma, o material discute as confluências e divergências entre o movimento feminista e antimanicomial, na tentativa de ampliar e construir o debate acadêmico acerca do assunto, que se transforma diariamente, de modo democrático e dialético. Considera-se que a sociedade pós-industrial foi se moldando de acordo com uma lógica edificada na estrutura capitalista, patriarcal e machista, que tende a universalizar o humano, excluindo as diferenças. Nesse sentido, o que não se encaixa nessa ótica é considerado anormal e por isso passa a ser rechaçado e isolado perante a sociedade, sendo justamente a normatização da vida um dos aspectos de contestação dos movimentos sociais que se articulam para garantir direitos sociais e políticos aos atores envolvidos nas mobilizações.
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