RESUMO INTRODUÇÃOA discromatopsia é um termo genérico usado para designar qualquer distúrbio no olho da percepção de cores (1) . Do ponto de vista cromático, os indivíduos podem ser classificados em tricromata (normal ou anormal), dicromata, monocromata ou acromata, sendo o tricromata normal também chamado de ortocromata (2) .Os defeitos da visão de cores podem ser classificados em hereditários e adquiridos. Os hereditários, geralmente bilaterais, têm incidência maior que 99% para os distúrbios "vermelho-verde", afetando 4% dos homens e 0,5% das mulheres e afetam ambos os olhos igualmente. A boa acuidade visual é a regra, exceto nos monocromatas (3) . Os defeitos adquiridos, mais frequentes na variedade "amarelo-azul", afetam igualmente homens e mulheres. Muito comumente mais um olho que outro. As discromatopsias hereditárias são constantes em tipo e gravidade durante toda a vida; as adquiridas variam em tipo e gravidade durante a vida, dependendo da causa que as originou (4) .A hipertensão arterial (5) , o diabetes (6) e a cirrose hepática (alcoólica e não alcoólica) (7) são enfermidades que frequentemente apresentam alteração do senso cromático, principalmente na percepção da cor azul. O uso de drogas como a cloroquina, a hidroxicloroquina e anticoncepcionais hormonais são muitas vezes relacionados com anormalidade na visão de cores (8)(9)(10) .Relatos de doenças oculares em mulheres em uso de anticoncepcionais (ACO) orais foram publicados nas décadas de 60 e 70. Todavia, os estudos epidemiológicos realizados neste período foram insuficientes, por incluí-rem amostras pequenas sem resultados esclarecedores (11) .No Brasil, aproximadamente 20,7% das mulheres usam anticoncepcionais orais (12) . A avaliação cromática se faz cada vez mais necessária devido
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