Este artigo apresenta um estudo de publicações científicas recentes que abordaram a midiatização de temas ligados à saúde, mas não apenas a realização da cobertura midiática sobre o assunto, mas também sua relação direta com a abordagem sobre o pós-humano, sobre como os avanços tecnológicos colaboram para aproximar o homem da máquina e se beneficiar desta relação para a melhoria da saúde, o que também gera polêmica.
Este ensaio apresenta a relação entre as divulgações científicas e as jornalísticas sobre saúde digital, utilizando como base metodológica a midiatização e as textualidades midiáticas. Foi possível demonstrar a similaridade entre os produtos e serviços estudados/divulgados. Os temas em voga foram Internet das coisas, aplicativos, dispositivos vestíveis, Inteligência Artificial, Big Data e robótica. Enquanto nos artigos científicos são apontadas vantagens e desvantagens das aplicações tecnológicas, sendo mais críticos, na mídia especializada valorizam-se as vantagens.
Após uma introdução sobre os conceitos e as relações entre longform e jornalismo literário - em contraponto com o factual -, são observadas reportagens de cunho literário do site revista piauí, a partir de uma abordagem inicial da Semântica Discursiva (BARROS, 2005) e considerando a possível contribuição da Crítica Genética (SALLES, 2008). Busca-se a re-construção de sentidos - os rastros da criação e dos criadores - pelo olhar para categorias como: recursos narrativos; observação participante; construção textual e visual de personagens; vinculação afetiva entre autor, fenômeno e público; e atuação social e criação de pertencimento identitário. Por fim, apresenta-se um sistema de similaridades, mas também de criações surpreendentes.
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