A pandemia provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) vem provocando efeitos devastadores por todo o mundo. Porém, esses efeitos não são sentidos da mesma forma por toda a população, pois as desigualdades regionais e sociais tendem a ser intensificadas em momentos de crise. No Brasil, as regiões mais precárias e seus grupos sociais vulneráveis sentem de forma mais intensa os impactos provocados pelas mudanças necessárias à prevenção e ao enfrentamento dos riscos produzidos pela pandemia. Este artigo busca refletir sobre os principais impactos do distanciamento social decorrentes da pandemia da Covid-19 no cotidiano dos/as integrantes das comunidades universitárias do Nordeste brasileiro. A análise e discussão são provenientes de uma pesquisa de abordagem quali-quantitativa, cujos dados foram gerados através de um formulário digital respondido por integrantes dessas comunidades de todos os estados que compõem essa região. As questões buscaram apreender as principais prevalências entre os aspectos que integram algumas das diferentes dimensões afetadas pelo protocolo de distanciamento social, como a econômica, cultural, social e emocional. Os resultados alcançados indicam que as necessidades de adaptabilidade pelas situações adversas que se apresentam sobre as vidas da população em geral encontram condições desiguais de adesão entre os integrantes das comunidades acadêmicas, refletindo-se sobre as tensões que envolvem a conciliação das rotinas pessoais e institucionais, bem como sobre os anseios em um cenário de incertezas com relação às possibilidades de sobrevivência e de enfraquecimento das Instituições às quais esses indivíduos se vinculam.
Neste trabalho se discute a dinâmica da cidade de Rio Tinto a partir do surgimento e da suspensão da quinta universitária, uma das poucas opções de lazer da cidade destinada aos jovens universitários, considerando as mudanças advindas devido à pandemia de COVID-19. Através da observação participante, do acompanhamento nas redes sociais e da interlocução com esses jovens, foi possível perceber a importância dessa prática de lazer e analisar as interações sociais entre os estudantes universitários, e destes com a cidade.
Neste trabalho se discute a dinâmica da cidade de Rio Tinto a partir do surgimento e da suspensão da quinta universitária, uma das poucas opções de lazer da cidade destinada aos jovens universitários, considerando as mudanças advindas devido à pandemia de COVID-19. Através da observação participante, do acompanhamento nas redes sociais e da interlocução com esses jovens, foi possível perceber a importância dessa prática de lazer e analisar as interações sociais entre os estudantes universitários, e destes com a cidade.
Este artigo tem por objetivo analisar os impactos da pandemia sobre as relações sociais e sobre as preocupações despertadas pelos integrantes das comunidades acadêmicas do Nordeste brasileiro. Propõe-se discutir como esses indivíduos, inseridos em uma das regiões mais vulneráveis e mais afetadas pela pandemia, têm equacionado interesses individualistas e ações coletivistas frente aos diferentes efeitos que os protocolos de controle da disseminação do vírus têm provocado sobre suas vidas cotidianas. A análise teve por base a realização de uma pesquisa quali-quantitativa que contou com um formulário digital respondido por discentes, docentes, técnicos/as e outros/as colaboradores/as das Instituições de Ensino Superior dessa região. Os dados apresentados destacam que a pandemia tem levado ao envolvimento direto dos participantes da pesquisa em contextos de solidariedade, mas tem despertado preocupações de natureza individualista e economicista, o que leva à reflexão sobre a reprodução de uma lógica capitalista que reforça desigualdades estruturais.
A pandemia do novo coronavírus, bem como os protocolos adotados em razão dela, trouxe inúmeras demandas por adaptações, impactando nas rotinas de diferentes grupos e instituições, nas mais diversas regiões do país e do mundo. Este artigo tem por objetivo discutir e analisar alguns dos principais impactos do protocolo de distanciamento social adotado no Brasil sobre o cotidiano dos/as integrantes das comunidades acadêmicas do estado de Alagoas. Os dados apresentados ao longo do trabalho tiveram por base uma pesquisa de abordagem quali-quantitativa, que contou com um formulário digital respondido por estudantes, docentes, técnicos/as e outros/as colaboradores/as das Instituições de Ensino Superior do estado. As reflexões suscitadas destacam a vivência de diversas dificuldades, desde as ocasionadas pelos impactos econômicos, até prejuízos em termos de produtividade para o trabalho/estudo, em um cenário instável que demanda adaptações diversas, mediadas pelas tecnologias da informação e da comunicação e que promovem a compressão do espaço e do tempo. O momento vem acelerar um processo de mudança sociocultural em curso, causando instabilidade e produzindo diferentes desafios para as Instituições de Ensino Superior, com vistas a acolherem e incluírem suas comunidades nesse novo cenário.AbstractThe new coronavirus pandemic, as well as the protocols adopted because of it, brought numerous demands for adaptations, impacting the routines of different groups and institutions in the most diverse regions of the country and the world. This article aims to discuss and analyze some of the main impacts of the social distancing protocol adopted in Brazil on the daily lives of members of academic communities in the state of Alagoas. The data presented throughout the work was based on a qualitative and quantitative research, which included a digital form answered by students, teachers, technicians and other collaborators from the Higher Education Institutions of the state. The reflections raised highlight the experience of several difficulties, from those caused by economic impacts, to losses in terms of productivity for work / study, in an unstable scenario that requires different adaptations, mediated by information and communication technologies and that promote compression of space and time. The moment comes to accelerate an ongoing process of socio-cultural change, causing instability and producing different challenges for Higher Education Institutions, with a view to welcoming and including their communities in this new scenario.
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