Estudo de abordagem qualitativa, do tipo descritivo, exploratório, retrospectivo e transversal, com os objetivos de identificar as características pessoais dos acidentados e dos acidentes com perfurocortante ocorridos com os profissionais de enfermagem do Hospital Escola (HE) de Itajubá/MG e conhecer os significados e os sentimentos desses profissionais. A coleta de dados foi com 20 profissionais de enfermagem no período de janeiro de 2009 a julho de 2011. A análise dos dados utilizou-se do método do Discurso do Sujeito Coletivo. A média de idade foi 31,6 anos, 90% do gênero feminino, 70% trabalhavam no período matutino, o tempo de trabalho na instituição variava de um a cinco anos, 90% eram técnicos de enfermagem, 40% se acidentaram com agulha, no dedo indicador da mão esquerda (25%), em unidade de pronto socorro (30%), no momento que desprezavam o material perfurocortante (30%). A sobrecarga de atividades do setor e a não adesão ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) (35%) contribuíram para a ocorrência de acidentes. Os significados para os participantes da pesquisa foram: “medo, angústia e preocupação”; “momento horrível e difícil”; “depressão e inconformidade”. Os sentimentos mais citados: “diversos sentimentos”, “descuido pessoal”, “não senti nada”. O treinamento em serviço, o aperfeiçoamento técnico e a atualização profissional são importantes para minimização dos riscos de acidentes de trabalho.Palavras-chave: controle de risco, Enfermagem, ferimentos penetrantes produzidos por agulha.
Trata-se de uma pesquisa integrada/guarda-chuva, de abordagem qualitativa, do tipo descritivo, exploratório e transversal, tendo como objetivo identificar a percepção dos acadêmicos do 5º ano de enfermagem sobre o que é “ser enfermeiro”. A amostra foi constituída por 22 acadêmicos da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, de Itajubá-MG. Os dados foram coletados por meio de um questionário de caracterização pessoal dos participantes e de um roteiro semiestruturado de grupo focal. Para a análise dos dados foi utilizado o Método de Análise de Conteúdo de Bardin. Quanto à caracterização pessoal dos informantes, observou-se que a média de idade foi de 23,63 anos (com desvio padrão de ± 2,02); prevalecendo o sexo feminino com 95,45%; a religião católica com 72,73%; a escola pública onde fez o ensino fundamental com 90,91% e o ensino médio com 81,82%; não fez curso especial para o vestibular com 54,55%; Caro Objetivo como curso especial para fazer o vestibular feito pelos que responderam sim com 40%; “para ajudar o próximo” como justificativa pela escolha do curso com 36,36%. Dentre as dez categorias referentes à percepção do acadêmico de enfermagem sobre o que é ser enfermeiro têm-se: “ter amor ao próximo, gratidão, paciência, empatia, saber ouvir, relacionar, fazer um trabalho feliz, humanizar”; “ter muita atenção, responsabilidade, dedicação, habilidades, conhecimento, raciocínio clínico, competência” e “prestar assistência e cuidado integral, dando dignidade, autonomia, sentido à vida aos pacientes”. Espera-se que os dados ora elucidados possam contribuir para reflexões sobre o verdadeiro significado da profissão de enfermagem junto à comunidade acadêmica.
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo transversal, descritivo e exploratório. Os objetivos foram conhecer os significados de hipertensão arterial para os hipertensos cadastrados no programa HiperDia da cidade de Itajubá/MG, os danos causados à saúde e avaliar se esses pacientes seguem o tratamento para o qual são orientados. A pesquisa foi realizada com 25 sujeitos, 17 do gênero feminino e 8 masculino, em cinco Unidades Básicas de Saúde do município. Os dados foram descritos sob referencial das Representações Sociais, utilizando o Discurso do Sujeito Coletivo. Prevaleceram as seguintes ideias centrais “Nervosismo e preocupação”, “Alteração vascular” e “Hábitos irregulares” na primeira questão, “Responsável por doenças secundárias” e “Transtornos nas atividades da vida diária” na pergunta seguinte e “Manter a saúde para viver” na última questão. É preciso que o enfermeiro conheça os seus clientes e adapte as orientações de enfermagem para cada realidade vivenciada.Palavras-chave: hipertensão arterial, representações sociais, discurso do sujeito coletivo.
Estudo de abordagem qualitativa, do tipo exploratório, descritivo e transversal, tendo como objetivos conhecer a imagem e conhecer o preparo dos enfermeiros, da cidade de Itajubá-MG, acerca do próprio envelhecimento. A amostragem foi do tipo intencional. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, Itajubá-MG, colheram-se os dados de janeiro a abril de 2011, por meio de entrevista. Foram analisados e interpretados utilizando o Discurso do Sujeito Coletivo. Dos 20 enfermeiros entrevistados, 95% eram do sexo feminino, 75% casados e 40% atuavam em Unidade Básicade Saúde. A média de idade foi de 48,75 anos; número de filhos foi de 2,13; número de empregos, 1,25 e 37,4 acarga horária semanal de trabalho. Os resultados foram divididos em dois temas. No tocante ao tema “como o enfermeiro se vê envelhecendo” as ideias centrais mais frequentes foram: “como um processo natural”, “aceitando envelhecer”, “adquirindo experiências de vida” e “muito triste”. Em relação ao tema “preparo do enfermeiro para o próprio envelhecimento” foram: “sim, procurando ter um envelhecimento saudável”, “não penso e não estou preparada” e “não, pela falta de tempo”. Conclui-se que a maioria dos enfermeiros ainda não reflete sobre seu próprio envelhecimento, não se imagina velho e muito menos se prepara para ter uma velhice saudável. A imagem negativa que sobressai neste estudo deve ser mudada, pois nos dias atuais prioriza-se o envelhecimento ativo.Palavras-chave: envelhecimento, imagem corporal, autocuidado, Enfermagem.
Estudo descritivo-exploratório e transversal, de abordagem qualitativa, desenvolvido com o objetivo de conhecer as opiniões dos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) sobre o transporte inter-hospitalar realizado dos pacientes críticos da cidade de Paraisópolis, Sul de Minas Gerais. A amostra foi constituída por todos os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e médicos plantonistas do Hospital e Maternidade Frei Caetano, que acompanhavam o transporte de pacientes críticos e aceitaram participar do estudo. A amostragem foi intencional. A coleta de dados foi realizada, após aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa, utilizando um roteiro de entrevista semiestruturada em duas etapas: a primeira referente às características pessoais da população estudada, e a segunda composta por três questões abertas inerentes ao objetivo da pesquisa. Os dados foram analisados e interpretados por meio da análise de conteúdo de Bardin. Constatou-se que o transporte inter-hospitalar é uma prática cotidiana que merece melhor atenção, visto que os funcionários se mostram interessados em prestar assistência ao paciente e reconhecem a complexidade do tema, admitindo, porém, que lhes faltam recursos humanos e materiais, assim como capacitação, para atuar com segurança e conhecimento.Palavras-chave: transporte inter-hospitalar, paciente crítico, equipe de saúde.
Estudo de abordagem quanti-qualitativa, do tipo exploratório-descritivo e transversal, realizado no período de maio a junho de 2011, com o objetivo de identificar as percepções dos socorristas atuantes no Atendimento Pré Hospitalar Móvel da Autopista Fernão Dias, nas bases operacionais 3 e 4, acerca do trabalho que desenvolvem com seus colegas ao assistirem vítimas de acidente de trânsito. A amostra foi constituída por doze socorristas da Autopista Fernão Dias. O tipo de amostragem foi intencional. Da análise dos dados, à luz de Bardin, verificou-se que 41,66% referem que o trabalho desenvolvido é de remoção da vítima estabilizada para o pronto socorro mais próximo, unido e em equipe, estando diretamente relacionado com o cumprimento do papel de cada profissional e o auxílio ao colega no que for necessário. Não houve homogeneidade nas opiniões acerca do trabalho desenvolvido por eles, ou seja, 50% informaram que não há necessidade de alterar a forma de trabalho e outros 50% referiram que o trabalho poderia ser desenvolvido de outra forma, oferecendo sugestões de melhoria para o trabalho.Palavras-chave: socorristas, assistência pré-hospitalar, emergências.
Objetivos: Conhecer as percepções e os sentimentos das puérperas acerca da presença do acompanhante de sua escolha no pré, trans e pós-parto imediato. Métodos: Estudo qualitativo, do tipo exploratório, descritivo. A amostragem foi do tipo intencional. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, de Itajubá/MG colheram-se os dados por meio de dois instrumentos: um estruturado contendo informações relacionadas às características pessoais e obstétricas das entrevistadas e um roteiro de entrevista aberta composto por duas questões. Tais dados foram analisados e interpretados utilizando a estatística descritiva e a análise de conteúdo, respectivamente, para cada instrumento. Resultados: Para as 12 puérperas entrevistadas estarem acompanhadas pelo acompanhante de sua escolha nos referidos períodos significa “ajuda, confiança, força, segurança e tudo”, “foi muito bom, muito importante, muito interessante”, “felicidade e satisfação”. Ao vivenciarem essa situação elas se sentem “mais acolhidas pelo hospital”, “mais contentes, melhores, muito bem, muito felizes e satisfeitas”, “mais calmas e mais relaxadas”, “mais confiantes e mais seguras”. Conclusão: As puérperas são extremamente beneficiadas com a presença de acompanhante de sua escolha nos períodos abordados a que este estudo se refere.Palavras-chave: percepção, parto humanizado, pesquisa qualitativa.
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