Resumo: Nos últimos anos, grandes discussões acerca da necessidade de otimizar a qualidade e segurança dos paciente hospitalizados, vem se formando no cenário hospitalar. Muitos prejuízos na segurança e saúde do paciente são evidenciados, principalmente por conta da negligência dos profissionais de saúde. Contudo, a fim de evitar erros de medicamentos, é necessário que haja uma maior comunicação entre os setores da organização hospitalar, principalmente entre a farmácia e a equipe de enfermagem, a fim de, minimizar e até evitar erros. Assim, este trabalho faz referência à comunicação entre a farmácia e a enfermagem na administração segura de medicamentos. Metodologia: O presente estudo se embasa em uma temática de cunho exploratório com abordagem qualitativa e quantitativa, realizada em um hospital, no interior da Bahia. O estudo abrangeu os profissionais de saúde do hospital privado, que participaram do estudo, de forma aleatória. Estes profissionais foram os enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos e auxiliares de farmácia, nos setores da enfermaria e farmácia. O instrumento para coleta foi um questionário aplicado pela autora que continham perguntas pertinentes ao projeto, para os profissionais citados, a fim de entender o fluxo interno do hospital desde o momento do lançamento da prescrição médica até a administração do medicamento no paciente. Resultados: A prevalência em relação ao gênero dos profissionais estudados é o sexo feminino com (64%) e os funcionários de maior destaque foram os técnicos de enfermagem (45%). Em relação ao papel do farmacêutico, ele não possui contato com o paciente (64%) e que muitas vezes, este profissional não faz a dispensação do medicamento na farmácia do hospital, (77%). Pode-se observar, também, que sucessivas vezes o farmacêutico não analisa a prescrição a ser dispensada (64%), mas, existe uma dupla conferência do medicamento dispensado, (100%). Em conformidade com as prescrições, este documento é acessível a todos os profissionais de saúde do hospital (95%), mas que não é legível (59%). Quando alguma duvida surge sobre o esquema terapêutico, (50%) dos funcionários recorrem ao farmacêutico e, quando vão administrar o medicamento no paciente, (86%) revelam que informam ao paciente sobre o mesmo. Por fim, em relação à administração dos medicamentos potencialmente perigosos, (50%) dos entrevistados responderam que não há treinamento específico para esta capacitação. Conclusão: Os resultados obtidos foram satisfatórios, porém para atingir o sucesso organizacional e profissional, é necessário que algumas medidas sejam adotas na unidade médica. A capacitação e treinamento para medicamentos potencialmente perigosos em pronto socorro foi uma queixa observada durante a coleta de dados e se faz extremamente necessária aos profissionais da equipe de enfermagem.
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