(1) O presente trabalho foi realizado quando o autor pertencia ao corpc técnico da Secção de Fitòpa-tologia do Instituto Agronômico de Campinas.(2) Reiteramos aqui os nossos agradecimentos ao Dr. Rolf Singer, da Universidade de Harvard, pela mão forte que nos tem dado, quer classificando material de nosso herbário, quer orientando na taxonomia dos espécimes pileados da família Polyporaceae.Aos desenhistas-técnicos, José de Castro Mendes e Paulo Ribeiro dos Santos, os nossos sinceros aplausos pelas suas excelentes ilustrações.(3) Atualmente o autor faz parte do corpo técnico do Serviço Florestal do Est. de S. Paulo.
Acta boto bras. 3(2): 1989 supI. 57 GÊNEROS DE POLlPORÁCEOS XANTOCRÓICOS (1)Alcides Ribeiro Teixeira (2) RESUMO -Chave para gêneros de poliporáceos xantocróicos. Os poliporáceos xantocróicos (sen. str.) são tipicamente castanho-amarelados, tornando-se permanentemente denegridos em KOH, possuem sistema hifálico monomítico ou dimítico, ansas e cistídios ausentes: hifas setiformes e/ou setas himeniais podem estar presentes, os esporos são lisos e de reação amilóide negativa; quando lignícolos, causam tí-pica podridão branca na madeira. O grupo é carcterizado e cada gênero é descrito com lista de sinônimos. Os gêneros aceitos são: Coltricia, Coltriciopsis, Fomitiporella, lnonotus, Phellinus e Phylloporia. Coltriciopsis é descrito como gênero novo.Palavras chaves: Polyporaceae. Poliporáceos xantocróicos.ABSTRACT -A key to the genera of the xanthochroic polypores. The xanthochroic polypores (sen. str.) are typically yellowish-brown, becoming permanently blackish in KOH, hyphal system monomitic or dimitic, clamp connections and cystidia absent; setiform hyphae and or hymenial setae may be present; spores smooth, IKI negative; when lignicolous cause typical white rot. The group is characterized and each genus is described with synonyms. The accepted genera are: Coltricia, Coltriciopsis, Fomitiporella, lnonotus, Phellinus and Phylloporia. Coltriciopsis is described as a new genus.
Apanhado histórico do PROGRAMA FLORA do Brasil, contendo as razões que levaram o CHPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico) a criá-lo, e a situação atual desse projeto. São as seguintes as funções básicas do PROGRAMA FLORA: a) pesquisa fundamental sobre a vegetação e a flora silvestres do Brasil; b) organização de centros de excelência em Botânica em cada Estado e Território do país, especificamente para o desenvolvimento de pesquisas sobre os recursos vegetais silvestres da respectiva região, aqui incluindo a formação de novos botânicos e técnicos auxiliares, em todos os níveis; e c) desenvolvimento de sistemas de informação relacionados ao conhecimento dos recursos vegetais silvestres do Brasil, especialmente a criação e manutenção de bancos de dados com informações as mais completas possíveis sobre esses recursos. Depois de oito anos de funcionamento, e devido à falta de interesse das autoridades competentes, o PROGRAMA FLORA foi implantado em apenas 10 dos 26 Estados e Territórios do Brasil e está, no momento, quase desativado, esperando que o novo governo o reanime, criando núcleos nas demais áreas do pais e continuando a cumprir o projeto inicial, Enquanto o FLORA estava funcionando, ainda que com apenas Ínfimo auxílio governamental, ele proporcionou a contratação de 52 botânicos iniciantes que, sob a orientação de botânicos experimentados, deram grande impulso no estudo das flores de cada região. Os herbários que sediaram núcleos do FLORA foram modernizados, sendo que alguma, como os da Amazônia e do Nordeste, tiveram [zm apenas 5 anos) seus acervos duplicados ou mesmo triplicados. Vários dos botânicos iniciantes ingressaram em cursos de pos-graduação, sendo que alguns já receberam o grau de Mestre e já estão caminhando para a obtenção do grau de Doutor. Na área da Informática, dois técnicos brasileiros foram enviados aos EE.UU., para estágio visando à formação e tratamento de bancas de dados especificamente para o PROGRAMA FLORA. Posteriormente, dois professores norteamericanos vieram ao Brasil, trazendo sistemas de processamento de dados especificamente montados para uso em Botânica Sistemática. Tais sistemas foram implantados no CPD do Centro de Pesquisas Fisicas (CEPF), do CNPq, no Rio de Janeiro. Foram preenchidos mais de 400.000 formulários de coleta de dados nos herbários dos núcleos do FLORA. O SERPRO (Serviço federal de Processamento de Dados) providenciou a digitação dos dados dos formulários, produziu os arquivos, em fitas magnéticas, e o CPD do CBPF organizou e está mantendo o Banco de Dados referente às informações contidas nos herbários levantados.Estes dados dão uma idéia do que poderíamos esperar do PROGRAMA FLORA, se a este tivessem tido dados os indispensáveis recursos e tivesse sido cumprido o programa de ação inicialmente proposto. É, realmente, uma grande pena que as autoridades competentes tenham decidido desativar o PROGRAMA FLORA, justamente quando ele estava precisando ser fortalecido nos núcleos já implantados, e ter novos núcleos criados, cobrindo todo o território do Brasil.
BASÍDIAS : são estruturas sexuais sobre as quais são produzidos os esporos dos basidiomicetos. Quando septadas ou profundamente sulcadas, são chamadas heterobasídias, e caraterizam os Heterobasidiomicetos (fig. 33 a 37). Quando não septadas, e tipicamente clavadas (fig. 38 a 40), são chamadas homobasídias, e caraterizam os Homóbasidiomicetos. Como as poliporáceas pertencem a este último grupo, vejamos quais as formas em que podem apresentar-se as homobasídias : clavadas-fig. 38 subglobosas-fig. 39 mbcilíndricas-fig. 40 BASIDIOSPOROS : assim são chamados os esporos produzidos por basídias. Podem ser septados ou não, ao germinar. Nas poliporáceas, porém, nunca se tornam septados. Quanto aos caraterísticos gerais, os esporos das poliporáceas podem ser: lisos-fig. 43 a 49 túberculados-fig. 41 espinulados-fig. 42 de parede espessa-fig. 43 de parede imperceptível-fig. 45 hialinos-sem pigmentação-fig. 45 a 49 coloridos-com pigmentação-fig. 43 e 44 globosos-fig. 42 súbglobosos-fig. 43 Ovóides-fig. 44 elipsóides-fig. 46 ciÚndrico-elipsóides-fig. 45 cilíndricos-fig. 47 alantóides-fig. 48 renijormes-fig. 49 de Ganoderma-fig. 50 CISTÍDIAS : órgãos semelhantes às basídias, porém estéreis, e mais avantajados que estas. Nas poliporáceas localizam-se sempre no himênio, ao passo que em outros
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