RESUMO: O objetivo deste trabalho é mostrar que o desenvolvimento de formalismos gramaticais de base lexicalista está diretamente relacionado às exigências do PLN. Léxicos estruturados e o formalismo gramatical são centrais para um sistema de PLN. Este trabalho fundamenta-se no desenvolvimento do modelo HPSG, que se impôs no cenário lingüístico e lingüístico-tecnológico como uma teoria lingüística formal que, desde a sua origem, comprometeu-se com descrições lexicalistas, formalmente precisas e computacionalmente tratáveis dos fenômenos lingüísticos. Atualmente, conclui-se que as implementações do modelo HPSG reforçam seu comprometimento com o PLN. PALAVRAS-CHAVE: Léxico; PLN; HPSG.ABSTRACT: This paper aims to associate the development of formal grammars under Lexicalist Hypothesis and requirements of NLP systems. Structured lexicons and formal grammars are required to NLP systems. This work is supported by the development of HPSG model. Since its inception HPSG has been conceived as a formal theory involved with formal descriptions and implementations of linguistic phenomena. Nowadays, HPSP engagement with NLP is reinforced by its implementations for many languages. KEY-WORDS: Lexicon; NLP; HPSG.D.E.L. T.A., 24:2, 2008 (199-230) * Este trabalho teve o apoio financeiro da FAPESP [Processo nº 02/10650-8].
Apresentamos ao leitor uma reflexão sobre questões que nos são pertinentes há algum tempo sobre a atividade construtora de representações (atividade linguagem) e as representações construídas que configuram a diversidade de experiências (sujeitos) e de meios expressivos (sistemas semióticos). Dedicamos esforços para dialogar com outras identidades que optaram por caminhos outros na compreensão da especificidade linguística e não-linguística e na sua relação com a linguagem. Em nossa trajetória, articulamos essas especificidades com a atividade de linguagem como ponto de partida da nossa reflexão e a localizamos como a gênese da produção e do reconhecimento do material simbólico (empírico) que é a causa e o efeito do diálogo graças à função integradora de cada situação particular de diálogo e à função estruturante da noção e do domínio nocional. Ao final, oferecemos ao leitor um exercício que coloca em movimento a reflexão desenvolvida neste artigo.
Buscamos, neste trabalho, mostrar o funcionamento do enunciado liberdade de expressão, em relação a regulação de meios de comunicação midiáticos, em diferentes lugares do dizer. Para isso, nos voltamos à Constituição Federal de 1988, ao Marco Civil da Internet, artigo de imprensa, trechos de entrevistas com Alexandre de Moraes e Flavio Dino. Há posicionamentos contraditórios e antagônicos em relação a essa questão e esse fato nos possibilitou perceber os embates e disputas de sentidos existentes na área.
O artigo "A indeterminação da linguagem e análise gramatical", de autoria de Letícia Rezende, foi publicado no Livro "Língua e Enunciação: roteiros e estações", organizado por Luiz Francisco Dias, que consiste em uma coletânea que reúne artigos dos trabalhos apresentados na segunda edição do Seminário Enunciação e Materialidades Linguísticas (II ENUNCIAR), realizado na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nos dias 18 e 19 de agosto de 2016.Ressalte-se que Letícia Rezende, professora titular aposentada da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), é graduada em Letras pela UNESP (1972) e
O estudo dos princípios que regulam a variação nos textos-alvo é o principal objetivo desse trabalho. Para tanto, assumimos a hipótese de Pria (2014) sobre a variação na superfície dos textos-alvo. O pesquisador argumenta que, antes de avaliar em termos da eficácia do trabalho do tradutor, os textos-alvo devem ser considerados em articulação com cada situação de enunciação e com cada processo particular de apropriação da linguagem. Nossa reflexão teve por base traduções do inglês para o português. Sustentados pelos fundamentos teóricos e metodológicos da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (CULIOLI, 1990; 1999a; 1999b), construímos um sistema de representação metalinguística para dar visibilidade à atividade de tradução e para apreender os marcadores variáveis da ancoragem situacional exibidos nos textos-alvo.
Este trabalho tem como objetivo o estudo da reflexividade atribuída ao pronome SE como o produto da dinâmica de contextualizações enunciativas em que a unidade se insere. Para tanto, fundamentamos o desenvolvimento da pesquisa na proposta de Antoine Culioli, proponente da Teoria das Operações Predicativas Enunciativas (CULIOLI, 1990, 1999a, 1999b). Nosso objetivo foi sustentado pela análise operatória do marcador sacrificar. Concluímos que, a reflexividade de SE é dependente das marcas de asserção do contexto encaixante que permite passar de uma possível reflexividade (projeção de predicado) para uma reflexividade de fato (ocorrência de predicado). Posto isto, insistimos que o valor reflexivo está fundamentado na experiência variável dos sujeitos e que esses projetam tal valor no SE, na situação de produção e interpretação de textos, quer dizer na situação de prática de linguagem.
Nesta pesquisa tomamos como objeto de estudo uma narrativa sobre a Dança do Chorado, referente ao período colonial e imperial, enunciada no ano de 2008 em Vila Bela - MT. Temos como objetivo compreender a significação dos nomes para as figuras femininas, nomeadas de senhoras escravas, senhoras e conselheiras da festança. Por buscarmos compreender o modo como os nomes significam, filiamos o presente estudo nos pressupostos teóricos da Semântica do Acontecimento (Guimarães, 2002, 2005). Na pesquisa, compreendemos que as designações atestam o lugar social das dançarinas da Dança do Chorado. Na narrativa, senhoras escravas e senhoras predicam sentidos de estrategistas, mulheres diferenciadas e bem melhor tratadas. Já conselheiras da festança predica sentidos de liberdade das dançarinas, opondo-se aos sentidos de senhoras escravas. Pelas reescriturações compreendemos que senhoras escravas / senhoras / conselheiras da festança reatualizam sentidos, em que as designações significam a mulher pelos sentidos de cortesia, distante dos sentidos de desprestígios que eram significadas no contexto social do período da escravidão. Assim, compreendemos que a nomeação senhoras escravas / senhoras / conselheiras da festança, nas condições atuais em que foi enunciada, rompe com a história de significação dos negros do período colonial.
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