O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência dos transtornos mentais comuns e sua associação com o apoio social em uma comunidade da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Foi conduzido um inquérito domiciliar e o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), o Medical Outcome Study Question e questões sobre as condições sócio-econômicas foram aplicados à população residente maior de 19 anos. A prevalência total dos transtornos mentais comuns foi de 36,0%; a análise multivariada utilizando a regressão logística demonstrou que as pessoas que têm baixo apoio social apresentam duas vezes mais chances de ter transtornos mentais comuns (OR: 2,09; IC95%: 1,35-3,24) que os que têm alto apoio mesmo depois do ajuste por idade, escolaridade e participação no mercado de trabalho. Os resultados indicam a importância de se investir em redes de apoio social para promover a interação dos indivíduos e aumentar a confiança pessoal e o poder de enfrentamento dos problemas.
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