Em 3 de fevereiro de 2020, o país declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, devido um surto de pneumonia, denominado SARs-CoV-2, desde então, estão sendo coletados e disponibilizados, pelas Secretarias Estaduais de Saúde, os dados sobre casos e óbitos. Este estudo tem como objetivo delinear o perfil de mortalidade dos pacientes com diagnóstico de COVID-19 hospitalizados em uma UTI da região sul da Amazônia Ocidental e a correlação da evolução dos óbitos com a posição prona durante a internação. Trata-se de um estudo transversal descritivo e retrospectivo, com abordagem quantitativa por meio de levantamento de dados secundários de prontuários dos pacientes internados com diagnóstico de COVID-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público nos primeiros 6 meses de atendimentos (06 de junho a 06 de novembro de 2020). O delineamento do perfil dos pacientes ajudará no compreendimento do perfil dos pacientes internados e quais os principais impactos na mortalidade por COVID-19. O perfil predominante de internação e mortalidade por COVID-19, no hospital estudo, são do sexo masculino na faixa etária de 60 anos, raça indígena, negra e parda, apresentando doenças prévias, sendo as mais prevalentes HAS, DM e obesidade. Em relação a posição prona (PP), não houve diferença significativa quando comparado a PP nas primeiras 48 horas ou após 48 horas de IOT, no entanto os pacientes que evoluíram para PP apresentaram alto índice de mortalidade, tendo em vista que são pacientes mais graves que os demais.
Objetivo: Observar a atuação do fisioterapeuta no âmbito hospitalar perante a assistência aos pacientes acometidos pela COVID-19, em um hospital de referência no interior da Amazônia Legal. Métodos: Pesquisa transversal de caráter descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através de um questionário online, com a participação dos profissionais da área de fisioterapia, a coleta consistiu por um período de um mês em um hospital público do interior de Rondônia. Resultados: Foi possível constatar a presença de profissionais jovens, com predominância de atuação em unidade de terapia intensiva com carga horária de 24h/dia. Devido a pandemia da covid-19, foi observado a contratação de profissionais emergenciais. Os fisioterapeutas desta instituição, 96,7% relataram que receberam treinamentos para o manejo dos pacientes infectados por SAR-CoV-2 e 33,3% destes profissionais já sofreram infecção por este vírus. Conclusão: O fisioterapeuta vem atuando na condução do suporte ventilatório invasivo e não invasivo, manejo da oxigenoterapia e da posição prona, realizando exercícios com ênfase na otimização e reabilitação da função motora e respiratória, auxiliando em procedimentos corriqueiros dos cuidados intensivos como a intubação orotraqueal, extubação, reanimação cardiopulmonar.
Introdução: Pacientes críticos com diagnóstico de COVID-19, necessitam de período prolongado de internação, gerando assim efeitos deletérios do imobilismo. A fraqueza muscular é notada nos primeiros dias de internação, podendo evoluir para incapacidade funcional. Assim sendo, a intervenção fisioterapêutica deve ser iniciada de forma precoce, promovendo a recuperação funcional desses indivíduos o mais breve possível. Diante disto, o objetivo deste estudo foi descrever a frequência da mobilização precoce nos pacientes críticos. Método: É um estudo de caráter descritivo e retrospectivo. Amostra composta por pacientes com diagnóstico de COVID-19, internados acima de 24 horas e em ventilação mecânica. Iniciado coleta de dados após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, realizada através dos prontuários e logo em seguida tabulados em planilha eletrônica do Google e analisados por estatística descritiva. Resultados: Todos os indivíduos incluídos foram mobilizados durante a internação hospitalar, sendo a maioria homens e com idade superior a 50 anos. A mobilização passiva foi a mais realizada (34,4%), quando comparada aos outros tipos de exercícios. Conclusão: Os pacientes receberam intervenção fisioterapêutica de forma precoce. E o fisioterapeuta está cada vez mais fundamental e reconhecido na recuperação desses pacientes.
Objetivo: Relatar a experiência do fisioterapeuta diante do atendimento à vítima de PCR na UTI adulto em um Hospital Público no interior sul da Amazônia legal. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo relato de experiência, realizado com base nas ações da Fisioterapia em um Serviço de Terapia Intensiva pública no interior de Rondônia/Brasil. Relato de experiência: Para uma melhor organização dos resultados, as vivências foram construídas em dois núcleos: Aspectos Éticos e Legais do Fisioterapeuta na Terapia Intensiva e Vivências do Fisioterapeuta diante do atendimento de RCP. Considerações Finais: O estudo revelou que há uma escassez de pesquisa envolvendo o fisioterapeuta em ações concernentes ao atendimento à vítimas de PCR dentro da UTI, ou seja, não existe uma padronização no Brasil, assim o estudo sugere que sejam realizadas mais pesquisas a partir desse relato com o intuito de respaldar melhor as ações do fisioterapeuta no atendimento a vítimas de PCR nas unidades de terapia intensiva, haja visto, que a RDC nº 07 de 2010 exige a presença do fisioterapeuta por 18 horas dentro da UTI.
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