É pensando na atualização do campo relativo à busca pela humanização do parto no Brasil que o artigo a seguir propõe dialogar com este movimento a partir dos relatos de pré-natal de três mulheres vinculadas a um grupo online de incentivo ao parto natural. Somados a uma retomada da história da luta pela humanização no Brasil, estes relatos dão índices para compreender o atual cenário da atenção à gestação nos setores público e privado e operam como formas de organizar a experiência de gestar e parir. Por fim, o referido grupo é encarado como um foco de ativismo online através do fomento a autonomia feminina e da difusão de conhecimentos amparado nas práticas da medicina baseada em evidências.
O presente trabalho tem por objetivo fomentar a discussão em torno do tema da maternidade, especialmente no que diz respeito à maternidade naturalista e sua formulação discursiva. Traçando um percurso histórico em torno das modificações culturais no ocidente a respeito das formas de maternagem e da figura da boa mãe, analisamos como o discurso naturalista estabelece no século XXI um parâmetro moral para o correto exercício da maternidade, visto como humanizado, ecológico e consciente e como esse discurso age no corpo social, especialmente no que diz respeito à categoria das mulheres-mães.
É pensando na atualização do campo relativo à busca pela humanização do parto no Brasil que o artigo a seguir propõe dialogar com este movimento a partir dos relatos de pré-natal de três mulheres vinculadas a um grupo online de incentivo ao parto natural. Somados a uma retomada da história da luta pela humanização no Brasil, estes relatos dão índices para compreender o atual cenário da atenção à gestação nos setores público e privado e operam como formas de organizar a experiência de gestar e parir. Por fim, o referido grupo é encarado como um foco de ativismo online através do fomento a autonomia feminina e da difusão de conhecimentos amparado nas práticas da medicina baseada em evidências.
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