Apesar de possuir boa ação herbicida, alguns fatores afetam a eficácia do glifosato e, nesse contexto, realizaram-se estudos buscando formulações mais eficazes. O experimento foi instalado em área do Campus da FCAV-UNESP, Jaboticabal (SP). Testou-se a formulação potássica de glifosato comparada com solução aquosa e grânulos dispersíveis em água à mesma dosagem (0,36 kg.ha-1 e.a) em cinco intervalos (1, 2, 4, 6 e > 48 horas) sem chuva após a aplicação, comparados com uma testemunha sem uso de herbicidas. Foram aplicados em pós-emergência sobre Brachiaria plantaginea, B. decumbens e Digitaria horizontalis. A aplicação foi feita com pulverizador costal a CO2, à pressão de 2,5 kg.cm-2, munido de barra com seis bicos DG 110.02 e consumo de calda equivalente a 200 L.ha-1. Realizaram-se cinco avaliações de porcentagem de controle em relação à testemunha infestada, atribuídas visualmente, até 42 dias após aplicação. Notou-se que o controle da formulação potássica sobre as espécies avaliadas foi mais precoce, necessitando apenas quatro horas após sua aplicação para se igualar ao intervalo superior a 48 horas sem chuva. As demais necessitaram de, no mínimo, seis horas de intervalo.
Avaliou-se a eficácia do herbicida glifosato potássico, comparado ao sulfosato e ao glifosato amínico, utilizados como padrões comerciais. Os herbicidas foram aplicados em um pomar de laranja da variedade Pêra-rio, infestado por grama-seda (Cynodon dactylon) com aproximadamente 25 cm de altura, em 70% da área. O experimento foi instalado no município de Taiúva-SP, em solo Podzólico Vermelho-Amarelo, distrófico, de textura arenosa, com relevo suave ondulado. Os tratamentos testados foram: glifosato potássico (ZAPP Qi) a 1,05; 2,10 e 2,50 kg e.a./ha, sulfosato (ZAPP) e glifosato amínico (ROUNDUP CS) a 1,98 e 2,16 kg e.a./ha, respectivamente, além da testemunha sem capina. Os herbicidas foram aplicados em pós-emergência da planta daninha, com pulverizador costal, à pressão constante (mantida por CO2 comprimido) de 2,5 kg/cm², munido de barra com seis bicos de jato plano ("leque") DG 11002, com um consumo de calda equivalente a 200 L/ha. Os melhores resultados de controle foram obtidos com 2,5 kg e.a./ha do glifosato potássico, que também garantiu menor brotação da grama-seda. No entanto, a dosagem de 2,10 kg e.a./ha deste mesmo herbicida não foi menos eficaz que o sulfosato e o glifosato, com 1,98 e 2,16 kg e.a./ha, respectivamente.
Com o objetivo de estudar a influência do momento da chuva após a aplicação do herbicida glyphosate isolado e em mistura com adjuvantes na dessecação de plantas daninhas, foram instalados dois experimentos na Fazenda Experimental de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP - campus de Jaboticabal-SP, em duas épocas: inverno de 2000 (junho - agosto) e verão de 2001 (janeiro-março). Os experimentos foram instalados no delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 4 (tratamentos herbicidas) x 5 (períodos livres de chuva simulada) + 1, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de glyphosate SAqC (360 g e.a. ha-1) isolado ou adicionado de uréia (50 g L-1 de calda) ou óleo vegetal (100 ml L-1 de calda) ou sulfato de amônio (100 g L-1 de calda), com cinco períodos de chuva simulada (1, 2, 4, 6 e > 48 horas após a aplicação), além de uma testemunha. A chuva foi simulada com um sistema de irrigação por aspersão, e a quantidade aplicada variou entre 18 e 19 mm. Em ambas as épocas a chuva foi prejudicial à ação do glyphosate, principalmente nos menores períodos livres de chuva após a aplicação. Os sintomas de fitointoxicação apareceram mais rapidamente no verão. A utilização de adjuvantes na calda de pulverização não beneficiou o desempenho do herbicida glyphosate no controle das plantas daninhas, no inverno. A adição de uréia (50 g L¹) é uma boa alternativa para o controle de plantas daninhas, no verão, em situações sujeitas à chuva até duas horas após a aplicação.
Graduando em Agronomia na FCAV/UNESP-Jaboticabal (SP), CEP 14870-000 2. Prof. Titular no Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP-Jaboticabal (SP), CEP 14870-000 ___________________________________________________________________________________ RESUMO O presente trabalho objetivou avaliar a eficácia do acetochlor, aplicado num estágio precoce e semi-tardio, no controle de Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Indigofera hirsuta, Portulaca oleracea e Ipomoea grandifolia, além de verificar possíveis efeitos de intoxicação às plantas de milho. Utilizou-se uma área da Fazenda Experimental de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Câmpus de Jaboticabal-SP, onde cultivou-se o híbrido AG 3010, para a instalação do experimento. Testou-se três dosagens (1,68; 2,52 e 3,36 kg/ha) do acetochlor em misturas com o nicosulfuron a 0,032 kg/ha. Utilizou-se como referências para comparações entre os resultados os tratamentos com nicosulfuron isolado (0,032 kg/ha) e as testemunhas capinada e sem capina. Os herbicidas foram aplicados com o auxílio de um pulverizador costal manual à pressão constante (mantida por CO 2 comprimido) de 2,8 kg/cm 2 , munido de barra com 4 bicos XR 110.02 e com um consumo de calda equivalente a 200 L/ha, quando as plantas daninhas apresentavam 2 folhas e mais tardiamente com 4 a 6 folhas. Deve-se preconizar a aplicação dos herbicidas mais precocemente, sendo que o acetochlor adicionado ao nicosulfuron proporcionou um melhor efeito residual, exceto para o C. echinatus onde a aplicação feita mais tardiamente proporcionou um melhor controle. As dosagens testadas do acetochlor não apresentaram diferenças expressivas de controle entre si, e podem ser utilizadas sem restrições no híbrido testado. Palavras-chave: herbicidas, mistura em tanque, milho, pós-emergência.
Avaliou-se a eficácia dos herbicidas imazapic, imazapyr e pendimethalin, aplicados em pré-ernergência na cultura da cana-de-açúcar, para controle de capim-colonião (Panicum maximum Jacq.).O trabalho foi realizado na Usina São Carlos, Jaboticabal-SP, em solo de classe textural argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram: imazapic (73,5 e 98 g/ha), imazapyr (122 e 147 g/ha), imazapic+pendimethalin (50+ 1000 e 60+ 1200 g/ha) e pendimethalin (1200 g/ha), além das testemunhas capinada e sem capinas. Para aplicação dos herbicidas foi utilizado um pulverizador costal, à pressão constante (mantida por ar comprimido) de 2,8 kg/cm-, com bicos de jato plano ("leque") DG 11002 e consumo de calda equivalente a 250 l/ha. A variedade de cana-de-açúcar utilizada foi a RB 72454, 3°corte. Tanto o imazapic como o imazapyr proporcionaram resultados considerados muito pobres no controle de P maximum. A mistura de imazapic + pendimethalin apresentou excelente desempenho no controle desta espécie, podendo ser utilizada na menor dose testada. O pendimethalin isolado (1200 g/ha) foi levemente inferior às misturas, mas com resultados ainda considerados muito bons, podendo também ser recomendado para a cultura. Palavras-chave:controle químico, imazapic, imazapyr, Panicum maximum, pendimethalin. ABSTRACT Control of Panicum maximum in sugar cane with preemergence herbicidesThe major problem with the sugar cane crop is weed competition, specially Panicum maximum Jacq., which is a very agressive plant. The trial was carried out at Usina São Carlos (a sugar will), in Jaboticabal-SP, during 1998/1999 aiming to study imazapyr and imazapic herbicides, sprayed alone in preemergence, or imazapic in mixture with pendimethalin, for P maximum control. The experimental design was a randomized block with nine treatments and four replications. The treatments were: controls (with and without weeds), imazapic (73.5 and 98 g/ha), imazapyr (122 and 147 g/ha): imazapic+pendimethalin (50+ 1000 and 60+ 1200 g/ha) and pendimethalin (1200 g/ha) at preemergence. The herbicides were applied with a manual sprayer, with constant pressure of 2.8 kg/crrf and jet nozzles with descontinuous deposition (DG 11002), using 250 Ilha of the herbicide solution. The sugar-cane variety used was RB 72454. The best preemergence weed control was observed with imazapic+pendimethalim in ali treatments 126 days after application. The postemergence treatment cannot be used because they caused high crop toxicity. The herbicide mixture (imazapic+pendimethalin) showed low efficiency in ali tested treatments.
Objetivou-se a avaliação da eficácia e seletividade do herbicida acetochlor, isolado e em mistura pronta com atrazine, comparados à mistura pronta atrazine/metolachlor, considerada como padrão. O experimento foi instalado e conduzido no município de laboticabal, SP, em um Latossolo Vermelho-Escuro. Os tratamentos utilizados foram: acetochlor a 2,52 , 3,36 e 4,20 kglha, acetochlor/atrazine a 3,76,4,38 e 5,0 I kglha e o padrão comercial atrazine/metolachor na dose de 3,50 kg/ha, além das testemunhas com e sem capinas. Os herbicidas foram aplicados em pré-emergência das plantas daninhas com um pulverizador costa I munido de barra com quatro bicos XR 11002, à pressão constante (mantida por CO 2 comprimido) de 2,8 kgf/cm-. O consumo de calda foi equivalente a 200 l/ha. O híbrido de milho utilizado foi o AG 3010 e as plantas daninhas presentes na área experimental foram: capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-colchão (Digitaria horizontalis), anileira (lndigofera hirsuta) e corda-de-viola (lpomoea grandifolia). Os melhores resultados foram obtidos com a mistura pronta atrazine/metolachor a 3,50 kg/ha e com acetochlor/atrazine a 4,38 e 5,01 kgl ha. Apesar da leve redução inicial no crescimento das plantas de milho tratadas com acetochlor, houve uma rápida recuperação, viabilizando a sua utilização no híbrido testado. Palavras-chave: mistura de herbicidas, pré-ernergência. ABSTRACT Efficacy and selectivity of acetochlor isolated and mixed with atrazine, in cornThis experiment was intended to evaluate the selectivity to maize hybrid AG 30 I O and efficiency of acetochlor herbicide alone and tank mixture with atrazine applied in preemergence to control Cenchrus echinatus, Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, lndigofera hirsuta, Bidens pilosa and lpomea grandifolia . The experiment was conducted in laboticabal, SP, on red oxissol. Treatrnents inc1ued acetochlor 2.52,3.36 and 4.20 kg!ha, acetochlor/atrazine 3.76, 4.38 and 5.0 I kglha, and the commercial pattem atrazine/metolachlor at the rate of 3.50 kg!ha, besides controls with and without weeds. The herbicides were applied with costal sprayer, to constant pressure (2.8 kgf/cm-), with four nozzles XR 11002 with equivalent spray volume of200 Llha. The best results were obtained with metolachlor/atrazine 3.50 kg!ha and with two rates of acetochlor/ atrazine (4.38 and 5.0 I kg!ha) for the weed control. Despite the slight reduction at the beginning of growth on maize treated with acetochlor, they recovered quickly making the utilization of the acetochlor on the tested hybrid a possibility.
Palavras-chave:controle químico, mistura em tanque. planta daninha.Purple nutsedge (Cyperus rotundus L.) control in sugar-cane crop with imazapic herbicide, isolated or in mixture whith pendimethalinThe major problem with the sugar cane crop is weed competition, especially purple nutsedge which is a very agressive plant. The trial was carried out at Usina São Carlos (a sugar mill), Jaboticabal-Sl', during the summer period (1999/2000) aiming to study the effect of imazapic herbicide on purple nutsedge control, sprayed at pre and postemergence, alone or in mixture with pendimethalin.
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