Resumo: Nos últimos vinte anos, houve grandes avanços nos Estudos Celtas - seja em Linguística, Literatura Comparada, Mídia, História, Política ou Arqueologia. Essas mudanças não se devem apenas a novas abordagens teóricas e ao desenvolvimento do debate interdisciplinar, mas, sobretudo, a novas descobertas e métodos inovadores de análise. Os modelos para um chamado “Mundo Celta” ou uma “Sociedade Celta” foram minuciosamente questionados e os estudiosos reconhecem a importância de diferentes desenvolvimentos locais e regionais. Hoje, poucos aceitam que as sociedades medievais na Irlanda e nas partes de língua celta da Grã-Bretanha preservam exemplos inalterados do chamado “arcaísmo”. Entende-se que as sociedades são dinâmicas e são vistas em seus próprios termos. A grande variabilidade regional é evidente, particularmente em análises comparativas cruzadas de leis medievais irlandesas e galesas, literatura vernacular e arqueologia. Com base em tal debate, propomos que os termos “celta” e “céltico” são conceitos em transformação. Em nossa perspectiva, a área de “Estudos Célticos” é melhor definida pelas noções de interconectividade e mobilidade.
<p>Qual é o lugar da pesquisa e do ensino de História antiga no Brasil? Para onde estamos indo? Que perspectivas temos e que novos caminhos temos traçado? Este artigo deriva dos recentes debates sobre o ensino e a pesquisa da História Antiga no Brasil, particularmente das contendas sobre a BNCC, bem como os atuais ataques contra a Ciência e a Educação brasileiras. Aqui, pretendo discutir a lacuna que se evidencia entre a pesquisa acadêmica e tais atitudes com relação ao trabalho de antiquistas em nossa sociedade.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Política. Ensino de História Antiga. Pesquisa Científica.</p><p> </p><p><strong><em>ANCIENT HISTORY REASEARCH AND TEACHING: WHAT FOR?</em></strong><br />Different views on Antiquity</p><p><strong>Abstract: </strong>Which is the place of Ancient History teaching and research in Brazil? Where is it going to? Which perspectives do we have and what new paths have we opened up? <br />This paper derives from the recent debates on Ancient History teaching and research in Brazil, particularly the contentions about the NCCB, as well as from the current attacks towards Brazilian Science and Education. Here, I aim to discuss the gap that is evinced between the academic research and such attitudes with regard to the work of antiquists in our society.</p><p><strong>Keywords</strong>: Politics. Ancient History Teaching. Scientific Research.</p><p> </p><p><strong><em>INVESTIGACIÓN Y ENSEÑANZA DE HISTORIA ANTIGUA: ¿PARA QUÉ?</em></strong><br />Diferentes visiones de la Antigüedad</p><p><strong>Resumen: </strong>¿Cuál es el lugar de la investigación científica y de la enseñanza de la Historia Antigua en Brasil? ¿Para dónde estamos yendo? ¿Qué perspectivas tenemos y qué otros caminos trazamos? Este artículo deriva de los debates acerca de la enseñanza y la investigación de la Historia Antigua en Brasil, en particular de las controversias sobre la BNCC, bien como de los ataques actuales contra la ciencia y la educación brasileñas. Aquí, hablo de una brecha que se evidencia entre la práctica académica y en las actitudes con relación al trabajo de los antiquistas en nuestra sociedad.</p><p><strong>Palabras clave</strong>: Política. Enseñanza de la Historia Antigua. Investigación Científica.</p>
Resumo: Desde os anos de 1970, enterramentos ricos como aqueles de Vix e Hochdorf têm sido analisados como ícones de um fenômeno pan-regional -a emergência de Estados tradicionais, a qual é largamente sustentada pelo impacto de sua interação com as sociedades mediterrâneas. Contudo, nas últimas duas décadas, tem havido uma crítica significativa a um tal modelo interpretativo. No seio desse debate, o presente artigo afirma que o registro arqueológico fornece evidência de que depósitos rituais (também e juntamente com outras formas de dom e contra-dom) constituíam parte significativa do que podemos chamar "economia de prestações". A fim de tal demonstrar, este artigo analisa os enterramentos e respectivos depósitos funerários das regiões de quatro "centros principescos" (Fürstensitze) -a saber: Bourges, Châtillon-sur-Glâne, Mont Lassois e Hohenasperg.
Em 1973, Roland Martin definiu Massália com o a cidade foceia por excelência. Desde então muito tem-se especulado a respeito das relações dessa apoikía com sua cidade-mãe, Foceia, e a conseqüente manutenção de sua rede comercial e cultural no Mediterrâneo ocidental. Nesse sentido, os estudos acerca da identidade massaliota têm seguido rumo à definição de seu caráter singular, da mesm a forma que análises das cidades foceias no ocidente têm questionado a existência de um modelo foceu de cidade. Com esse cenário em mente, propomos, nesse trabalho, retomar a discussão da questão do caráter foceu em Massália. Tendo por base os achados arqueológicos, em particular aqueles do antigo Lacydon, bem como a documentação textual acerca dessa fundação colonial, discutiremos como porto e cidade se articulam na construção do “ideal” de cidade foceia e da identidade dos massaliotas em particular
Os registros arqueológicos funerários de que dispomos para o estudo das sociedades passadas revelam, por excelência, um conjunto de práticas situacionais e ritualizadas que buscam dar conta de um problema comum a todas as sociedades humanas, independentemente de sua localização ou temporalidade: a morte. Entender como a morte é vista e tratada por diferentes sociedades ao longo do tempo oferece-nos, portanto, um campo rico de investigação arqueológica e social. A proposta desse dossiê sobre arqueologia funerária visa debater o tema Performance, Morte e Corpo.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.