RESUMO: O presente artigo objetiva conhecer a percepção das mulheres quanto à vulnerabilidade de se contrair DST/AIDS, além de caracterizar a vulnerabilidade individual em relação às práticas e atitudes sobre a sexualidade, buscando identificar os fatores e comportamentos de risco. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semi-estruturada, no período de agosto a novembro de 2013 em uma Estratégia de Saúde da Família do município de Montes Claros, MG. Os sujeitos do estudo foram dez mulheres com idade entre 18 e 48 anos. Os resultados demonstraram que as mulheres apresentavam baixa percepção em relação ao risco, percebendo a vulnerabilidade apenas no "outro", por apresentar comportamentos que justificam a contaminação. Além disso, o preservativo era pouco usado em relações com parceiros "fixos", já que o uso presumia desconfiança ou infidelidade. O desconhecimento acerca das doenças sexualmente transmissíveis também foi perceptível. Dessa forma, deve-se investir em atividades educativas que promovam o empoderamento da mulher para a tentativa de combater a ideia de que apenas alguns grupos são vulneráveis.
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