Resumo: Este estudo investiga os conhecimentos teóricos e práticos adotados por professores de História de Nível Médio sobre a Lei nº 10.639/03. Esta pesquisa é de caráter qualitativo. A metodologia utilizada consiste em análises bibliográficas e documentais sobre o tema, realizando-se tambémentrevistas com professores de História do Ensino Médio do Colégio Estadual Liceu do Ceará. Ao final da pesquisa, verificou-se que os professores investigados – advindos das Universidades Estadual e Federal do Ceará – não foram contemplados com componentes curriculares sobre História e CulturaAfro-brasileira e os docentes que possuíam algum conhecimento sobre o adquirido por meio de interesse particular. É necessário haver uma adaptação dos Projetos Políticos e Pedagógicos de ambas as universidades para se adequarem à legislação vigente, visando aos benefícios para a educação cearensedentro de um norte de formação multicultural.
A pesquisa objetivou, por meio de um estudo de caso, analisar as experiências do cotidiano escolar e trazer à vista e à consciência dos educadores a riqueza das experiências para além do currículo formal que demonstram aprendizagem, mudança de comportamento e crescimento da personalidade, ocultos devido à impossibilidade de mensurá-las, dentro dos padrões de medição do atual sistema educacional. O estudo de caso foi realizado numa escola pública de ensino médio da rede estadual de ensino do Ceará. Concluiu-se que o currículo oculto é um grande aliado da escola na transposição e na recriação dos saberes (científico, artístico e popular) e tem o poder de se relacionar com o currículo formal, mas é preciso que a escola tenha coerência entre as ideologias e as práticas que prega e que o professor, por meio da sua didática, dê sentido ao que está oculto, implícito no cotidiano escolar.
RESUMOAssuntos relacionados às diversidades culturais em sala de aula trazem consigodebates e reflexões diversas, principalmente dentro do ensino de História. Tratando desse tema, pela via das religiões de matriz africana, analisa-se o que desencadeou o foco desta pesquisa, ao se identificar intolerância aos alunos adeptos dessas crenças. Como embasamento teórico, o estudo fundamenta-se em Bourdieu e Passeron, Ferreira, Munanga, Pereira, Caputo e Petit. A pesquisa tem caráter qualitativo. Os dados e análise apresentados são os frutos iniciais de uma pesquisa de mestrado. Os resultados parciais mostram relações de intolerância religiosa e racismo entre alunos considerados “comuns”, sendo necessária a ação da escola oferecendo maiores significações multiculturais.Palavras-chave: História, religiões de matriz africana, educação
Este trabalho versa sobre questões religiosas no campo educacional, considerando que, sendo o Brasil aberto à pluralidade religiosa em sua constituição, comumente traz problemáticas quanto ao pertencimento dos alunos na confissão de suas crenças, ou mesmo na aceitação do outro, se esta crença for diferente do que seja considerado como padrão. Isto fica mais evidente se tomarmos por base as religiões de matrizes africanas - a saber, para esta pesquisa, a Umbanda e o Candomblé - ficando estabelecido um cenário de rejeição pelo estereótipo criado, em âmbito social, a partir de alguns segmentos religiosos, sendo nosso objeto de análise um movimento cristão, católico, advindo do seio do pentecostalismo carismático católico: as Comunidades Novas. Esta pesquisa tem caráter qualitativo, onde foram analisadas fontes escritas das Comunidades Católicas Shalom e Canção Nova, as duas sendo referência neste ambiente católico, em contraste com as orientações dos documentos gerados a partir da lei 10.639/03, sobre valorização da cultura afro-brasileira na educação. Os escritos que partem destas comunidades católicas citadas provocam um olhar de preconceito e discriminação em relação às crenças de matrizes africanas enfocadas neste estudo. Entendemos que se faz necessário um aprofundamento maior por parte dos professores nas causas que envolvem a Lei nº 10.639/2003, para se tornarem agentes no cumprimento da legislação, em favor de ações afirmativas multiculturais, abertas ao diálogo inter-religioso, em que a comunidade escolar é a maior beneficiada nesse processo.
A lei 10.639/03 foi instituída há 15 anos, inserindo estudos sobre história e cultura africana e afro-brasileira, modificando a Lei de Diretrizes e bases da Educação no Brasil em todos os níveis de ensino, inclusive o superior. Para a aplicação desta lei, os ensinos de História, Literatura e Educação Artística estão na vanguarda das didáticas a serem apresentadas. Neste trabalho, vamos expor os dados de uma pesquisa realizada sobre a formação de professores de História nas duas maiores universidades públicas do Ceará, UFC e UECE, visando analisar como o ensino superior tem se adequado ao que pede a lei 10.639/03, como também propor as componentes curriculares em torno de Didática do Ensino Superior como possibilidade de aplicação da referida lei. Esta pesquisa é do tipo qualitativa, e tem como procedimentos metodológicos análises bibliográficas e documentais. Nossa fundamentação teórica está embasada em alguns autores como Alberti (2013), Candau (2000), Fischer (2009), Gomes (2017), Munanga (2005), Saviani (2003). Os resultados encontrados mostram um diferencial entre o escrito em seus Projetos Políticos e Pedagógicos e a oferta de componentes curriculares em suas grades semestrais, sendo que a UFC contempla em sua grade curricular abordagens sobre a lei 10.639/03, enquanto que a UECE apresenta duas realidades distintas entre seus campus do interior e da capital do Ceará, sendo que os primeiros atendem de maneira adequada à legislação, enquanto que o curso de Fortaleza apresenta necessidades urgentes de implementação à temática de cultura africana e afro-brasileira para seus futuros historiadores. As aulas referentes às didáticas para o ensino superior, contudo, mostram-se uma possibilidade de inserção estratégica para as diretrizes legais.Com isso, concluímos que se faz necessária uma adequação efetiva, iniciando pelos registros formais nos Projetos Políticos e Pedagógicos de ambas universidades, como também um maior investimentos em aulas que visem uma formação multicultural no ensino de História.
O Posicionamento GNSS RTK amplia as possibilidades de aplicações em Geotecnologias, pois reduz para apenas alguns centímetros a margem de erro do Posicionamento GNNS. Por meio do RTK algumas aplicações de engenharia, que exigem coordenadas precisas em tempo real, tornam-se possíveis dispensando a necessidade do pós-processamento para obtenção das mesmas. Deste modo, este trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho desta Técnica de Posicionamento GNSS em ambientes urbanos, palco de muitas aplicações, desde a Engenharia Civil, passando pela Fotogrametria com RPA, Levantamento Cadastral Territorial, entre outras. Para isto, utilizar-se-á o método de controle de qualidade cartográfica, estabelecido pelo Decreto nº 89.817, de 20 de junho de 1984, que é o Padrão de Exatidão Cartográfico para Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD) levando em conta as Especificações Técnicas de Aquisição de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-ADGV) onde a acurácia posicional – planimétrica e altimétrica, do Posicionamento GNSS RTK será analisada. Os resultados alcançados neste trabalho mostraram que o posicionamento RTK atende satisfatoriamente nas aplicações em que é exigido precisão de 1cm na horizontal, porém, cuidados adicionais são necessários em altimetria para aplicações de precisão.
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