In this study aspects of the ecophysiology and morphology of the seed and seedling of Raulinoa echinata was analyzed aiming to contribute with taxonomic studies, ecology and the preservation of this species. Fruit and seeds were collected from a population located in Apiúna (SC). The seedlings obtained from germination were grown in trays filled with substratum composed of dystroferric red nitosoil and sand (1:1) and were irrigated daily. After 15 days of growth, the morphology of the seedlings was observed. The seeds presented ovoid format, axial embryo and fleshy cotyledons, and were exarillate and exalbuminous like are the seeds of other Rutaceae species. Nevertheless, the seeds presented a conspicuous micropyle, an uncommon feature for Rutaceae. The seedlings did not expose the cotyledons, keeping them in the interior of the integument and below the ground, a characteristic of cryptohypogeal germination. Some of these features are important to elucidate the relationship between the species and the riparian forest and the other taxons of the Rutaceae.
Glyphosate-based herbicides (GBHs) are chemicals developed to control unwanted plants such as weeds or algae. These chemicals act on EPSPS enzyme that blocks the production of tyrosine, phenylalanine, and tryptophan amino acids causing plant death. This biochemical pathway exists only in plant organisms. Despite the target use, GBHs have been related to toxic effects on nonplant organisms, such as invertebrates, fishes, amphibians, reptiles, birds, and mammals, including humans. This chapter is focused on ecotoxicological effects of GBHs on aquatic environment, showing a perspective of studies since this kind of product was developed until nowadays, an analysis of how many studies for each taxonomic group. Furthermore, we analyzed specifically the toxic effect of GBHs on each taxon, and finally, we discuss future perspectives and suggestions for a better regulation and application for this chemical.
A pandemia da Covid-19 acomete a economia do país, uma vez que a comercialização de muitos produtos é reduzida sem a oferta e a procura tradicionais que dependem da população “nas ruas”. Contudo, o isolamento social é necessário para conter o vírus e novas estratégias para continuar mantendo a economia são urgentes. Dentre os personagens da economia mais afetados pelo cenário pandêmico estão os pequenos produtores e os extrativistas, uma vez que dependem principalmente do comércio boca a boca que costuma ser evitado nestas ocasiões. A fim de auxiliar a manutenção dessa atividade econômica, considerada mais sustentável, ferramentas que possibilitam a negociação entre o produtor e o consumidor podem ser uma estratégia eficiente. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento do site “Sustentar”, que reúne e divulga imagens e informações dos produtos ofertados pelos pequenos produtores e extrativistas, para estarem acessíveis por todos. Para tanto, levantou-se requisitos básicos junto ao público-alvo, a fim de criar protótipos, que foram testados antes de serem codificados por diferentes tecnologias. O site permite, ainda, o contato entre produtores/extrativistas e cooperativas disponíveis na região do Cerrado, a fim de poderem trabalhar de forma integrada, com a formação de grupos sob uma base cultural comum e obter vantagens fiscais e comunitárias, essenciais para a sobrevivência desse comércio. Uma vez já desenvolvida, espera-se que tal plataforma, armazenada em um servidor Web, possa passar por outras fases de testes e ser, então, divulgada e utilizada pelos setores-alvo e pelo público usuário da internet.
A anatomia vegetal é útil para a caracterização das espécies e do ambiente em que estas vivem. Muitas espécies respondem a algumas características ambientais com alterações na anatomia do lenho, por exemplo, na quantidade de vasos e raios, o que contribui para a sobrevivência no ambiente. Outras respostas anatômicas do lenho, devido às condições fisiológicas-estruturais presentes em diferentes regiões do caule, também são comuns. O presente estudo analisou a anatomia do lenho de Raulinoa echinata, espécie endêmica da mata ciliar do Vale do Itajaí, a fim de buscar alterações do lenho em resposta a algumas características ambientais, além daquelas provocadas pelas diferentes regiões do caule. Para tanto, amostras do lenho foram coletadas em duas regiões: próxima do solo e à altura do peito (1,30 m). Possíveis respostas de R. echinata ao ambiente ripário foram observadas no comprimento e na frequência das fibras, na largura dos raios e no comprimento e na frequência total de vasos, com diferenças significativas, entre as duas regiões, apenas em características quantitativas. A espécie apresentou, ainda, vasos múltiplos tangenciais e em cacho, características até então não descritas para Rutaceae. Não foram vistos na espécie canais traumáticos, característica comum para Rutaceae.
Espécies endêmicas desempenham papel importante na preservação dos ambientes naturais. As matas ciliares são locais de endemismo e são importantes para a manutenção de todo um aporte hídrico. Raulinoa echinata é uma espécie endêmica das matas ciliares do rio Itajaí-Açu. A partir de indivíduos adultos dessa espécie, foram produzidas estacas com comprimentos similares. O trabalho teve duas fases: a primeira com seis tratamentos, testando a resposta da espécie a diferentes concentrações de água e a diferentes substratos; e a segunda com oito tratamentos, testando a resposta da espécie a diferentes concentrações de água, a presença de injúrias nas estacas e a tipos de estacas (basal ou apical). A presença da água foi significativa apenas na primeira fase do trabalho, quando associada ao substrato organossolo. Já na segunda fase, diferenças significativas apenas entre as estacas basais e apicais. Os resultados obtidos não descartam o uso da estaquia para a conservação da espécie.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.