Este artigo objetiva discutir a formação docente para a Paz, Sustentabilidade e Justiça Social à luz da produção científica do Educador Ubiratan D’Ambrosio, buscando respostas para o seguinte problema de pesquisa: como a produção científica do Educador Matemático Ubiratan D’Ambrosio contribui para formar docentes em prol de uma educação planetária mais justa e solidária? Os pressupostos metodológicos vinculam-se à pesquisa descritiva bibliográfica numa abordagem qualitativa, sendo nosso corpus investigativo composto por 10 artigos científicos de Ubiratan, validados em pesquisa realizada junto à base de dados Google Acadêmico. Esses artigos foram analisados sob três categorias: (i) Formar Docentes para a Paz; (ii) Formar Docentes para a Sustentabilidade; e (iii) Formar Docentes para a Justiça Social. Os principais resultados revelaram que a formação docente pode ser orientada e fundamentada numa cultura de Paz Total (Paz Interior, Paz Social, Paz Ambiental, Paz Militar), na integração do conhecimento a partir da transdisciplinaridade como premissa chave para promover a educação planetária e a Sustentabilidade e na atuação responsável e lúcida desses profissionais visando potencializar seus estudantes para desempenharem papel ativo e crítico na sociedade, combatendo injustiças sociais e compreendendo como suas ações podem garantir a Paz e a dignidade humana.
O presente estudo discute um episódio de sala de aula, no qual analisamos como uma abordagem em sala de aula via Exploração, Resolução e Proposição de Problemas pode contribuir com o ensino-aprendizagem de Análise Combinatória. A pesquisa se situa numa abordagem qualitativa e na modalidade pedagógica, na qual o professor é o pesquisador em sua própria sala de aula. Os resultados evidenciam que, via Exploração, Resolução e Proposição de Problemas, foi possível acompanhar o crescimento dos alunos, uma vez que eles criaram suas próprias ideias para resolver problemas de Análise Combinatória e, consequentemente, encontraram múltiplos procedimentos/processos de resolução dos problemas; posteriormente, justificaram suas resoluções, participando, efetivamente, da construção do seu conhecimento. Concluímos enfatizando que a resolução de um problema gerava novos problemas, de modo que exigia do aluno a responsabilidade de contribuir com novos trabalhos, novas reflexões, novas sínteses, promovendo uma aprendizagem com compreensão das ideias essenciais de Análise Combinatória.
A presente pesquisa analisa como uma abordagem em sala de aula via Exploração, Resolução e Proposição de problemas pode potencializar o ensino-aprendizagem de Análise Combinatória. A pesquisa foi empreendida segundo uma abordagem qualitativa, visando buscar significados, interpretar e compreender as informações obtidas; na modalidade de pesquisa caracterizada como pedagógica, segundo a qual o professor é o pesquisador de sua própria sala de aula (LANKSHEAR e KNOBEL, 2008). A Metodologia de ensino-aprendizagem escolhida para trabalhar em sala de aula foi a de Exploração, Resolução e Proposição de problemas (ANDRADE, 1998; 2017), desenvolvida em uma turma do 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública, por meio de um conjunto de situações-problema referentes ao conteúdo de Análise Combinatória. Os dados foram levantados por meio de aulas ministradas na turma, observações e registros dos materiais utilizados pelos alunos, bem como de gravação sonora. Neste artigo, destaca-se 7 encontros, totalizando 7 aulas, cada uma com duração de, no máximo, 45 minutos. Durante a intervenção, o pesquisador agiu como professor-pesquisador, trabalhando em sala de aula tanto como pesquisador e como professor regente, mediador e incentivador do processo ensino-aprendizagem dos alunos, dando-lhes autonomia na construção das ideias essenciais de Análise Combinatória e desenvolvendo assim reflexões sobre a experiência realizada. Os resultados da pesquisa evidenciaram que através da abordagem via Exploração, Resolução e Proposição de problemas foi possível acompanhar o crescimento dos alunos, que lançaram suas próprias ideias para explorar e resolver os problemas propostos tanto pelo professor-pesquisador como por eles mesmos, encontraram múltiplas estratégias e processos de exploração e resolução desenvolvidas por eles mesmos no diálogo aluno(s)-aluno(s) e professor-aluno(s), justificaram suas explorações, resoluções, soluções, insights e processos, propuseram novas explorações e novos problemas, indo além do processo de resolução, participando assim efetivamente da construção do seu conhecimento em Análise Combinatória. De onde se conclui que tal metodologia permitiu ao aluno um aprendizado com mais compreensão e profundidade, potencializando-o para resolver problemas de Análise Combinatória com foco não apenas na busca da resolução e solução do problema, podendo ir muito além, como a realização de um trabalho de exploração e proposição de problemas em perspectivas múltiplas.
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar uma proposta didática que explora as funcionalidades das calculadoras básica e gráfica na abordagem de conteúdos matemáticos em turmas do 8° ano do Ensino Fundamental. Métodos: A natureza da nossa pesquisa é de cunho qualitativo, pois investiga o uso das calculadoras básica e gráfica em uma proposta didática para ser aplicada na sala de aula de matemática. A proposta envolvendo a calculadora básica poderá ser desenvolvida em 4 encontros, totalizando 8 aulas. Enquanto, a proposta envolvendo a calculadora gráfica Desmos poderá ser desenvolvida em 4 encontros, totalizando 8 aulas. Resultados: Esperamos que a aplicação desta proposta didática, possa gerar reflexões sobre o uso das diferentes calculadoras nas aulas de Matemática, evidenciando limites e possibilidades, de tal modo que potencialize o ensino e a aprendizagem de Matemática em sala de aula. Mesmo sem resultados concretos da aplicação dessa proposta didática, a capacidade de refletirmos criticamente sobre o uso da calculadora em todo o caminhar construtivo desta atividade nos faz perceber o quanto este recurso pode potencializar a aprendizagem dos estudantes em termos arirméticos, algébricos, geométricos e gráficos. Conclusão: Concluímos que, aliar o uso da calculadora a metodologia de Exploração-Proposição-Resolução de Problemas nos permite vislumbrar um aprofundamento ainda maior de ambas as partes. Por meio de um processo investigativo é possível permitir ao aluno protagonizar a sua aprendizagem através da interação com as calculadoras onde os problemas podem surgir inicialmente pela necessidade de conhecer melhor as funcionalidades de cada calculadora e partir daí explorar os conhecimentos e objetos matemáticos.
O presente artigo defende que a proposição de problemas deve ocupar um lugar de destaque nas aulas de matemática. Assim, esse estudo tem como objetivo analisar como uma abordagem em sala de aula via Proposição de Problemas pode potencializar o ensino-aprendizagem de Análise Combinatória. A pesquisa se situa numa abordagem qualitativa, visando a buscar significados, interpretar e compreender as informações obtidas. A modalidade de pesquisa é caracterizada como pedagógica, segundo a qual o professor é o pesquisador de sua própria sala de aula (LANKSHEAR e KNOBEL, 2008). A metodologia escolhida para trabalhar em sala de aula foi a de Proposição de Problemas, e desenvolvida em uma turma do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Agenor Clemente dos Santos, localizada na cidade de Alagoinha-PB. Destacam-se, neste artigo, seis encontros – totalizando sete aulas, cada aula com duração máxima de 45 minutos. Contudo, aprofundamos a descrição e a análise de um encontro (duas aulas), o qual focou a proposição de problemas de Combinatória. Os resultados da pesquisa evidenciaram que os alunos perceberam a relação das palavras com as ideias essenciais de Análise Combinatória. Dessa forma, depreende-se que foram capazes de fazer relações de uma ideia matemática em diferentes contextos. Por consequência, o desenvolvimento desta atividade fomentou a aquisição de várias ideias que estavam implícitas no problema formulado, propiciando ao aluno a percepção das relações entre a matemática e sua realidade social. Conclui-se que, na proposta de proposição de problemas, em que o aluno atuou como protagonista de sua aprendizagem, foram partilhadas as descobertas comuns, defendendo-se tomadas de decisão, e se chegou a um consenso sobre todo o trabalho realizado no debate, de modo a propiciar o aprofundamento dos principais conceitos de Análise Combinatória, como também o desenvolvimento do pensamento matemático.
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