Despite low mortality rates, nodal recurrence in papillary thyroid carcinoma occurs in up to 20 % of patients. Emerging evidences indicate that dysregulated microRNAs are implicated in the process of metastasis. In the present study, we investigated whether miR-9, miR-10b, miR-21 and miR-146b levels are predictive of papillary thyroid carcinoma recurrence. Using macro-dissection followed by quantitative real-time PCR, we measured miR-9, miR-10b, miR-21 and miR-146b expression levels in formalin-fixed, paraffin-embedded samples of 66 patients with papillary thyroid carcinoma categorized into two groups: the recurrent group (n = 19) and the non-recurrent group (n = 47). All patients underwent total thyroidectomy and were followed for at least 120 months after surgery to be considered recurrence-free. Univariate and multivariate analysis were performed using the Cox proportional hazard model in order to identify associations between multiple clinical variables and microRNA expression levels and papillary thyroid carcinoma recurrence. MiR-9 and miR-21 expression levels were found to be significant prognostic factors for recurrence in patients with papillary thyroid carcinoma (HR = 1.48; 95 % CI 1.24-1.77, p < 0.001; and HR = 1.52; 95 % CI 1.18-1.94, p = 0.001; respectively). Multivariate analysis involving the expression level of miR-9 and miR-21 and various clinical parameters identified the expression of these microRNAs as independent prognostic factors for papillary thyroid cancer patients. In conclusion, our results support the potential clinical value of miR-9 and miR-21 as prognostic biomarkers for recurrence in papillary thyroid carcinoma.
In the present series, nerve monitoring had a very high PPV but a low NPV for the detection of recurrent nerve injury.
; Alberto R. Ferraz, TCBC-SP 5 RESUMO: Objetivo: O hipoparatireoidismo que se sucede à tireoidectomia total é uma complicação relativamente freqüente, porém, em geral, assintomática. O presente estudo foi realizado a fim de correlacionar níveis séricos pós operatórios de cálcio com sinais e sintomas de hipocalcemia. Método: Cinqüenta e sete pacientes submetidos à tireoidectomia total foram estudados retrospectivamente na Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A dosagem sérica de cálcio, total ou ionizado,foi correlacionado com a presença, ou não, de sinais e sintomas de hipocalcemia, no pós-operatório imediato e tardio. Resultados: A hipocalcemia precoce ocorreu em 37% dos casos e em 18% na fase tardia. Após seis meses da cirurgia, 50% dos pacientes sintomáticos não eram hipocalcêmicos e do total de hipocalcêmicos 57% eram assintomáticos. Conclusões: A avaliação clínica exclusiva pós-operatória não se mostrou confiável para o diagnóstico de hipocalcemia. A dosagem de cálcio deve ser feita como rotina após tireoidectomias totais.Descritores: Tireoidectomia; Hipoparatireoidismo; Hipocalcemia. INTRODUÇÃOHipocalcemia após tireoidectomia total é uma complicação comum e ocorre entre 0 e 87% dos casos [1][2][3][4][5][6][7] . Nos últimos 10 anos vários autores relataram taxas de hipocalcemia temporária entre 6 e 87% 2,3,4,7-13 . A hipocalcemia permanente ocorre entre 0 e 33% nos casos de tireoidectomia total, a maioria assintomáticos 2,3,4,[7][8][9][10][11][12][13][14][15][16] . O diagnóstico pós-operatório é possível por meios clínicos e laboratoriais. Quando baseado somente em dados clínicos é pouco confiável devido à subjetividade das manifestações clínicas e, assim, a dosagem do cálcio sérico é recomendável 17 . O objetivo do estudo foi a comparação dos níveis de cálcio séricos pós-operatórios com a sintomatologia apresentada pelos pacientes. MÉTODOCinqüenta e sete pacientes submetidos à tireoidectomia total foram estudados retrospectivamente na Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Os sintomas clínicos pesquisados no pós-operató-rio foram os clássicos de hipocalcemia, como astenia e formigamentos e os sinais de Chvostek e Trousseau, avaliados em dois períodos: no 2 o dia pós-operatório, e seis meses após a cirurgia. O cálcio sérico, total ou ionizado, foi medido nos mesmos períodos. O nível de cálcio mínimo para o diagnóstico de hipocalcemia foi de 8,0mg/dL (total) e 1,12 mmol/L (ionizado). A hipocalcemia foi considerada intensa quando o cálcio total foi abaixo de 7,0mg/dL ou o ionizado menor que 0,98mmol/L 5,18-21 . Dezenove pacientes foram avaliados nas primeiras 48 horas e 38 em seis meses.A técnica cirúrgica empregada foi a clássica 22 . Os ramos distais da artéria tireóidea inferior foram ligados junto à cápsula evitando-se a ligadura troncular da mesma. Não foi realizada uma procura intencional das paratireóides, mas quando identificadas, for...
OBJETIVO: Avaliar o método de punção biópsia aspirativa por agulha fina (PBAAF), técnica relativamente simples, de conhecida importância em cirurgia de cabeça e pescoço. Sua indicação em doenças das glândulas salivares, no entanto, especialmente na parótida, ainda é muito controversa na literatura. O diagnóstico pela PBAAF permite o adequado planejamento terapêutico e preparo do paciente. Muitos, porém, alegam que seu emprego acrescenta muito pouco à conduta terapêutica, além de ser procedimento doloroso e elevar o custo do tratamento. MÉTODO: Os autores analisaram os prontuários de 247 pacientes submetidos a parotidectomias, realizadas entre 1986 e 1998, comparando a punção aspirativa por agulha fina com o anatomopatológico definitivo. Isso foi possível em 211 casos. Houve predomínio do sexo feminino, com idade variando de dez a 84 anos. RESULTADOS: Os tumores benignos foram os mais prevalentes, correspondendo a 85,3% dos casos, com predomínio do adenoma pleomórfico. A punção por agulha fina permitiu diferenciar tumores benignos de malignos em 165 casos (78,1%) e acertou o diagnóstico histológico em 77,6 %. CONCLUSÕES: Concluímos que a PBAAF é um método eficiente e simples que fornece ao cirurgião diagnóstico das neoplasias na grande maioria das vezes e deve fazer parte, sempre que possível, da documentação pré-operatória.
RESUMO: Objetivos:Abordar o diagnóstico, tratamento e evolução do carcinoma folicular da tireóide. Métodos: Análise retrospectiva dos dados de 38 pacientes submetidos à tireoidectomia por carcinoma folicular puro, num período de 10 anos no HC-FMUSP. O tempo médio de seguimento foi de três anos e três meses. Nove pacientes eram do sexo masculino (23,7%) e 29 do sexo feminino (76,3%), com idades entre 19 e 87 anos (média=49,5). Resultados: Em 17 (58,6%) dos doentes, observou-se nódulo único à ultra-sonografia, e 23 (79,3%) tinham nódulos frios à cintilografia. Sintomatologia esteve presente em 33 pacientes (86,8%). A punção aspirativa por agulha fina (PAAF), realizada em 27 pacientes, revelou padrão folicular em 24 (88,9%), carcinoma papilífero em 2 (7,4%) e bócio em 1 (3,7%). Tireoidectomia total foi o tratamento final em 34 pacientes e esvaziamento cervical foi realizado em três casos. Apenas 5 (13,1%) obtiveram confirmação diagnóstica ao exame de congelação intra-operatória. Houve 2 (5,2%) óbitos pela doença e 5 (13,1%) pacientes apresentam-se vivos com doença. O aumento da tireoglobulina (TG) correlacionou-se com o aparecimento de metástase em 100% dos casos. Conclusões: Concluímos que pacientes com carcinoma folicular de tireóide geralmente apresentam-se com nódulo único ou predominante ao primeiro exame, cuja PAAF é de padrão folicular. O exame de congelação raramente confirma o diagnóstico. Em nosso serviço, o tratamento de escolha é a tireoidectomia total, permitindo um seguimento mais adequado e confiável do paciente e prevenindo o crescimento de lesões subclínicas no lobo contralateral. A evolução geralmente é favorável.Descritores: Tireóide, Carcinoma folicular. ARTIGO ORIGINAL INTRODUÇÃOCarcinoma da glândula tireóide é uma doença relativamente rara e corresponde a aproximadamente 1% de todos carcinomas. Carcinoma folicular de tireóide representa 10-25% dos tumores malignos desta glândula, dependendo da população estudada 1 . Devido a sua baixa incidência e evolução relativamente benigna e arrastada, estudos prospectivos randomizados são praticamente impossíveis de ser feitos. Ao contrário do que ocorre com 319
Objectives 1) To evaluate the efficacy of a nerve monitoring(NM) system in a series of patients submitted to thyroidectomy; 2) To critically analyze the negative-predictive-value(NPV) and positive-predictive-value(PPV) of the method. Methods NIM® system efficacy was prospectively analyzed in 447 patients submitted to thyroidectomy between 2001 and 2008(366 female/81 male; 420 Caucasian/47 non-Caucasian; 11- to 82-years-old, median: 43 year-old). There were 421 total thyroidectomies and 21 partial thyroidectomies leading to 868 nerves at risk. The gold standard to evaluate inferior laryngeal nerve function was early postoperative videolaryngoscopy, which was repeated after 4 to 6 months in all patients with abnormal endoscopic findings. Results At the early evaluation, 858 nerves (98.8%) presented normal videolaryngoscopic features postoperatively. 10 paretic/paralyzed nerves (1.2%) were detected (2 unexpected unilateral paresis, 1 unexpected bilateral paresis, 1 unexpected unilateral paralysis, 2 unexpected bilateral paralysis and 1 expected unilateral paralysis). At the late videolaryngoscopy, only 2 permanent nerve paralysis were noted (0.2%), with an ultimate result of 99.8% functioning nerves. NM showed absent or markedly reduced electrical activity at the end of the operations in 25/858 nerves (2.9%), including all 10 endoscopically compromised nerves, with 15 false-negative nerves. There were no false-positive nerves. Therefore, NPV was 40.0% and PPV was 100%. Conclusions In the present series, NM had a very high PPV, but a low NPV for the detection of recurrent nerve injury.
OBJETIVO: Verificar a incidência de carcinoma papilífero associado à doença de Graves e sua evolução. MÉTODO: Estudamos retrospectivamente os prontuários de 90 pacientes com doença de Graves submetidos a tratamento cirúrgico nos últimos 13 anos. RESULTADOS: Encontramos carcinoma papilífero de tireóide em sete pacientes (7,8%), sendo cinco mulheres e dois homens, com idade média de 43 anos. Em apenas dois casos havia diagnóstico prévio. O tratamento foi tireoidectomia total em cinco casos. Na evolução, apenas um paciente apresentou metástase mediastinal detectada à pesquisa de corpo inteiro. O tempo de seguimento médio foi de 39 meses, estando todos os pacientes vivos e sem sinais de doença. CONCLUSÃO: Nossos dados confirmam a baixa incidência de carcinoma papilífero em doença de Graves, e sugerimos o tratamento cirúrgico precoce em pacientes com nódulos no bócio difuso tóxico.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.