Resumo O presente texto tem como objetivo oferecer ao leitor alguns apontamentos dos conceitos que envolvem a temática da investigação narrativa em educação e na pesquisa qualitativa. Quando se discute sobre esta modalidade de fazer investigação, há sempre dúvidas quanto a sua validade, geradas pela forte tradição positivista que predomina desde o nascimento do método científico. Com a intenção de complexificar a discussão sobre a natureza da pesquisa qualitativa, educativa e narrativa, este trabalho apoia-se em autores que problematizam os termos experiência, tempo, espaço, palavra e investigação narrativa, a partir da investigação e da literatura. Nas conclusões faz-se uma reflexão sobre a investigação narrativa como um giro metodológico qualitativo que possibilita uma rica geração de dados para o entendimento e a interpretação de níveis mais profundos da complexa subjetividade humana e da prática educativa.
RESUMO Este artigo discute a autenticidade do princípio de auto-organização e dos planos individuais de trabalho na perspectiva da pedagogia Freinet. Em razão da inatividade dos alunos, quando inseridos em contextos tradicionais de ensino, o plano individual de trabalho pode mudar a relação deles com o conhecimento e com o desejo de aprender e de investigar o mundo. Na perspectiva da pesquisa bibliográfica e documental, apresentamos alguns aportes teóricos e práticos tratados por Freinet acerca do desenvolvimento da auto-organização da criança e problematizamos três modelos de planos individuais de trabalho – um deles utilizado pelo próprio Freinet e outros dois atuais, um aberto e um fechado, construídos por professores franceses. Nossas conclusões consideram o plano individual de trabalho uma ferramenta que proporciona a auto-organização dos alunos e de elevada importância na pedagogia Freinet para a construção de respostas efetivas que visem à educação libertadora.
Resumo: O artigo apresenta o recorte de uma pesquisa de cunho qualitativo que teve como parâmetros metodológicos os pressupostos do estudo de caso do tipo etnográfico. A investigação foi realizada em uma Escola Municipal da cidade de Uberlândia-MG. O objetivo foi o de investigar se a concepção de leitura dos professores em uma classe de 2º ano do ensino fundamental influenciava a forma como eles utilizavam os espaços da escola e seus respectivos recursos para a formação de alunos-leitores. A coleta de dados e materiais se efetivou por meio de observações e de entrevistas realizadas com uma professora responsável pela classe, duas professoras da disciplina Literatura e Música, dois laboratoristas e uma professora que atuava na biblioteca escolar. Os ambientes escolhidos foram a sala de aula, o laboratório de informática, a biblioteca e um quiosque. A análise dos dados está baseada nas concepções sobre leitura apresentadas por Kleiman, Smith, Foucambert e Silva. Ao final da pesquisa foi possível perceber que a ação docente é sempre guiada por uma concepção teórica, embora as professoras não tenham consciência disso. Palavras-chave:Organização do espaço escolar. Desenvolvimento da leitura. Concepção.
Histórias de leituras: da metáfora da cebola à metáfora da Princesa e a ervilha Reading stories: from the metaphor of the onion to the metaphor of the Princess and the pea ADRIANA PASTORELLO BUIM ARENA VALÉRIA APARECIDA DIAS LACERDA DE RESENDE Universidade Federal de Uberlândia Brasil Resumo. Este artigo aborda estudos sobre a condição leitora de alunos matriculados no primeiro ano do curso de Pedagogia, na modalidade presencial e a distância, da Universidade Federal de Uberlândia-Minas Gerais-Brasil, no ano de 2010. A pesquisa tem como objetivo verificar e compreender quais os percursos de leitura que os alunos ingressantes fizeram na Educação Básica e na vida não-escolar, e analisar que ações, nesse processo, contribuíram para a sua formação do leitor. Palavras-chave: aluno-leitor, histórias de leituras, pedagogia presencial, pedagogia a distância, formação de professores.
Professores relutam em recomendar para o ensino fundamental dos anos iniciais a leitura de contos de alta qualidade como, por exemplo, Conto de escola, de Machado de Assis. Poder-se-ia levantar a hipótese de que relutam porque Machado de Assis escreveu para o público adulto. Entretanto, a obra de Monteiro Lobato também não tem sido frequentemente recomendada e a mesma hipótese não poderia ser aceita, porque ele escreveu para crianças. A linguagem de meados do século XX parece já não encontrar ressonância nos jovens leitores do século XXI. Com o auxílio de artigos acadêmicos que discorrem sobre a natureza da linguagem e com a análise do capítulo um da obra Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, pretende-se discutir, neste ensaio, como o processo de transformação da linguagem e os valores sociais afetam o status de uma obra em diferentes contextos históricos, sociais e culturais.
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