O objetivo deste estudo foi analisar o nível de gerenciamento e controle interno dos escritórios de contabilidade a partir da tipologia de quatro estágios desenvolvida por Kaplan e de Cooper (1998) para projetar sistemas gerenciais. Na metodologia, adotou-se o estudo descritivo, por meio de pesquisa de campo do tipo survey e de natureza quantitativa. A pesquisa foi realizada em 112 escritórios de contabilidade situados na cidade de Belo Horizonte/MG e região metropolitana, registrados no Conselho Regional de Contabilidade (CRC/MG). Na análise de dados, utilizou-se a técnica bivariada para as questões referentes ao sistema integrado e ao controle interno e a técnica multivariada, utilizando-se do método Stepwise, para classifi car os escritórios entre os quatro níveis de estágios de gerenciamento. Os resultados obtidos permitiram identifi car o nível de integração entre as áreas sobre os aspectos de qualidade de dados, emissão de relatórios e controles operacionais e estratégicos, constatando-se o grau de utilização de controle interno e sistemas integrados.
As pesquisas em Contabilidade Gerencial (CG) publicadas nos periódicos internacionais, nos últimos dez anos, apontam para o tema Sistema de Controle Gerencial (SCG) como o preferido pelos seus autores. Com vistas a relevância desses estudos desenvolvidos nesta área do conhecimento, buscou-se explicitar as áreas e os temas onde está concentrada a maioria das pesquisas em CG nos eventos EnANPADs de 2004 até 2008. Fez-se uma pesquisa bibliométrica descritiva, quantitativa e longitudinal, com a aplicação da Lei de Zipf , e utilizou-se a elaboração teórica de Shields (1997), a qual permitiu a classificação dessas pesquisas em tipologias e subtipologias. Desta feita, verificou-se que o tema acima também foi o predominante para os autores brasileiros nos 195 artigos avaliados, seguindo-se uma tendência de replicar os estudos internacionais. Houve, ainda, uma diminuição das publicações em CG no último Encontro, sobretudo, da tipologia SCG. Em contrapartida, a tipologia outros, que abrange novas áreas da CG, vem crescendo desde de 2005, o que permite concluir que os pesquisadores brasileiros têm explorado mais essas áreas que estão surgindo.
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