OBJECTIVE To estimate the incidence and predicting factors associated with falls among older inpatients.METHODS Prospective cohort study conducted in clinical units of three hospitals in Cuiaba, MT, Midwestern Brazil, from March to August 2013. In this study, 221 inpatients aged 60 or over were followed until hospital discharge, death, or fall. The method of incidence density was used to calculate incidence rates. Bivariate analysis was performed by Chi-square test, and multiple analysis was performed by Cox regression.RESULTS The incidence of falls was 12.6 per 1,000 patients/day. Predicting factors for falls during hospitalization were: low educational level (RR = 2.48; 95%CI 1.17;5.25), polypharmacy (RR = 4.42; 95%CI 1.77;11.05), visual impairment (RR = 2.06; 95%CI 1.01;4.23), gait and balance impairment (RR = 2.95; 95%CI 1.22;7.14), urinary incontinence (RR = 5.67; 95%CI 2.58;12.44) and use of laxatives (RR = 4.21; 95%CI 1.15;15.39) and antipsychotics (RR = 4.10; 95%CI 1.38;12.13).CONCLUSIONS The incidence of falls of older inpatients is high. Predicting factors found for falls were low education level, polypharmacy, visual impairment, gait and balance impairment, urinary incontinence and use of laxatives and antipsychotics. Measures to prevent falls in hospitals are needed to reduce the incidence of this event.
RESUMO: Objetivo:Investigar os conhecimentos, atitudes e práticas de idosos sobre a influenza e a vacina contra a doença. Metodologia: Estudo descritivo com 71 idosos entrevistados com o uso de questionário baseado em inquérito CAP (Conhecimento, Atitude e Práticas). Os dados foram coletados no período de fevereiro a abril de 2015 e analisados com base nas recomendações do Ministério da Saúde. Resultados: A maioria dos idosos conhece apenas algum sinal ou sintoma da influenza, acredita que a vacina reduz os sintomas e riscos de complicações da gripe, crê que, mesmo a tomando, pode gripar, mas não a considera um meio de prevenção da doença. Quase 77% dos idosos referem tomar a vacina. Conclusão: O conhecimento dos idosos em relação à influenza é insatisfatório, porém suas atitudes são favoráveis e, provavelmente, isso tenha influência sobre suas práticas positivas em relação à vacinação. Descritores: Influenza humana; Conhecimentos, Atitudes e práticas em saúde; Vacinas contra influenza; Idosos. ABSTRACT: Aim: To investigate the knowledge, attitudes and practices of elderly patients about influenza and the vaccine used to
Objetivo: analisar a capacidade funcional dos idosos residentes em zona urbana. Método: estudo transversal, desenvolvido no município de Cuiabá- Mato Grosso. A amostra foi de 573 idosos. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Houve predomínio de idosos na faixa etária de 60 a 69 anos (45,9%) e que residiam com outras pessoas (89,5%). A maioria dos homens era casado ou tinha companheira (72,8) e as mulheres eram viúvas (43,6%). Os homens idosos eram mais independentes para realizar suas atividades diárias (72,4%), enquanto as mulheres eram mais dependentes (41,7%). Conclusão: considera-se relevante incorporar a avaliação da Capacidade Funcional na consulta de enfermagem ao idoso, com a finalidade de prevenir e minimizar os prejuízos da dependência funcional.
Objetivou-se destacar o conhecimento de profissionais da Estratégia Saúde da Família a respeito de ações desenvolvidas aos adolescentes. Estudo exploratório e descritivo, realizado com 146 profissionais da Estratégia Saúde da Família do município de Cuiabá, MT, a partir de resposta a questionário estruturado contendo dados de caracterização e questões referentes às ações ofertadas aos adolescentes. Os resultados receberam tratamento descritivo e revelaram que a maioria dos participantes era do sexo feminino, a maior frequência do acolhimento e do aconselhamento foi realizado por profissionais do nível médio, enquanto a correspondente às ações educativas são promovidas pelos de nível superior. Concluiu-se que o trabalho multiprofissional é fundamental no cuidado integral aos adolescentes. Recomenda-se que os profissionais reúnam-se periodicamente para o planejamento das atividades a serem realizadas, suprindo as lacunas de conhecimento a respeito das ações ofertadas aos adolescentes.
Objective: to analyze pre-frailty prevalence in older adults residing in the community and associated factors. Method: a cross-sectional study, carried out with 291 elderly people registered in Family Health Strategy units. Pre-frailty was measured using the Edmonton Frail Scale, and the other variables were measured using different instruments. Data were collected from June to August 2018. Data analysis was performed using the Mantel Haenszel chi-square test, Fisher’s test and Poisson multivariate regression. Results: pre-frailty prevalence was 69.42% (95% CI; 63.77%-74.66%). Factors associated with pre-frailty were: low education (PR=1.37; 95% CI: 1.11-1.71), dependence on basic (PR=1.39; 95% CI: 1.22-1.59) and instrumental activities of daily living (PR=1.58; 95% CI: 1.40-1.78), depressed mood (PR=1.58; 95% CI: 1.40-1.78). =1.53; 95% CI: 1.31 1.78), negative self-rated health (PR=1.39; 95% CI: 1.15-1.69), polypharmacy (PR=1.30; CI 95%: 1.13-1.50), and nutritional risk (PR=1.27; 95% CI: 1.09-1.46). Conclusion: pre-frailty prevalence was higher than that found in other studies that used the same instrument, and the variables associated with this outcome demonstrated the existence of a common phenomenon among older adults. These are important results, as they highlight the need for investment in research and preventive interventions on the clinical, functional and social conditions of this population. Furthermore, it is necessary to invest in professional training programs for the comprehensive care of older adults, especially with regard to frailty assessment and prevention.
Objetivo: analisar a prevalência e os fatores associados ao medo de cair em idosos sem histórico de quedas residentes na comunidade. Método: estudo transversal, realizado entre os meses de junho e agosto de 2018, com 140 pessoas de 65 anos ou mais sem histórico de quedas, cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família. A variável dependente foi avaliada pela Falls Efficacy Scale - International - Brasil e as explicativas por questionário e instrumentos validados. Foram empreendidas análises descritiva, bivariada e o modelo de regressão múltipla de Poisson. Resultados: a prevalência do medo de cair foi de 65%. Os fatores associados à variável dependente foram sintomas depressivos mais uso de polifarmácia e frequentar grupo social. Conclusão: a prevalência encontrada do medo de cair foi alta. Houve associação do desfecho com interação de polifarmácia e sintomas depressivos e a variável frequenta grupo social apresentou-se como fator de proteção.
RESUMO Objetivo: analisar a prevalência da pré-fragilidade em pessoas idosas residentes na comunidade e os fatores associados. Método: estudo transversal, realizado com 291 idosos cadastrados em unidades de Estratégia Saúde da Família. A pré-fragilidade foi mensurada por meio da Edmonton Frail Scale; e as demais variáveis, com instrumentos diversos. Os dados foram coletados no período de junho a agosto de 2018. A análise dos dados ocorreu por meio dos testes qui-quadrado de Mantel Haenszel, teste de Fisher e regressão multivariada de Poisson. Resultados: a prevalência de pré-fragilidade foi de 69,42% (IC 95%; 63,77%-74,66%). Os fatores associados à pré-fragilidade foram: baixa escolaridade (RP=1,37; IC 95%: 1,11-1,71), dependência para as atividades básicas (RP=1,39; IC 95%: 1,22-1,59) e instrumentais de vida diária (RP=1,58; IC 95%: 1,40-1,78), humor depressivo (RP=1,53; IC 95%: 1,31-1,78), autoavaliação negativa de saúde (RP=1,39; IC 95%: 1,15-1,69), polifarmácia (RP=1,30; IC 95%: 1,13-1,50) e risco nutricional (RP=1,27; IC 95%: 1,09-1,46). Conclusão: a prevalência da pré-fragilidade foi acima da encontrada em outros estudos que utilizaram o mesmo instrumento, e as variáveis associadas a esse desfecho demonstraram a existência de um fenômeno comum entre as pessoas idosas. São resultados importantes, pois evidenciam a necessidade de investimento em pesquisas e intervenções preventivas sobre as condições clínicas, funcionais e sociais dessa população. Além disso, é preciso investir em programas de capacitação profissional para o atendimento integral da pessoa idosa, sobretudo no que se refere à avaliação e prevenção da fragilidade.
Objetivo: Este estudo objetivou analisar a prevalência de percepção de idosos sobre seu risco de quedas e os fatores associados. Método: Trata-se de um estudo transversal, analítico realizado com 190 idosos participantes de um programa de envelhecimento ativo. Os dados foram coletados por meio de entrevista utilizando questionários e escalas. A percepção de risco foi avaliada por meio de instrumento elaborado com a técnica de vinheta. Foi realizada análise estatística bivariada e de regressão logística múltipla dos dados. Resultados: Os resultados evidenciaram que63,7% dos idosos apresentam baixa percepção de risco de cair. Os fatores associados à percepção dos idosos sobre seu risco de quedas foram dificuldade de mobilidade (p=0,018) e preocupação em cair (p=0,002). Conclusão: Conclui-se que há alta prevalência de baixa percepção de risco de quedas na população investigada e os fatores associados encontrados provavelmente apontam para o fato de a maioria dos idosos ser mais jovem, ter boas condições de saúde, histórico de poucas quedas, considerarem-se em boas condições de envelhecimento e interagirem com outras pessoas em grupos sociais.
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