Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica responsável por altos índices de morbi-mortalidade. Diversas tentativas de intervenção vêm sendo feitas o controle dessa doença e para diminuir a sua incidência das doenças crônicas, entretanto os números ainda são bastante assustadores. A atenção primária à saúde é o âmbito privilegiado para o acompanhamento das pessoas com diabetes mellitus (DM) especialmente no Programa de Saúde da Família que constitui estratégia prioritária para a reestruturação do modelo assistencial vigente no Sistema Único de Saúde. Assim, compreender os aspectos psicossociais e das condições de saúde das pessoas com DM pode ser importante nesse sentido . Esse trabalho teve por objetivos: Identificar como as pessoas com diabetes mellitus usuárias de uma Unidade da Saúde da Família (USF) no interior de Saõ Paulo avaliam seu cotidiano, seu lazer, seu trabalho e os seus relacionamentos; caracterizar as condições clínicas e o estilo de vida dessas pessoas e verificar a relação entre a auto-avaliação do cotidiano, lazer trabalho e relacionamento, suas condições clínicas, e os seus estilos de vida. Trata-se de um estudo não experimental, correlacional com uma abordagem quantitativa. Foram avaliadas 152 pessoas com diabetes usuárias de uma USF em Sorocaba-SP por meio de respostas a questões de um questionário, pelo exame físico e pela avaliação dos prontuários. A amostra foi composta, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (59,2%), com idade média de 58,22 anos, casadas (57,9%), e católicas (58,6%). Possuíam baixo nível de escolaridade e baixa renda mensal sendo que 48% não exerciam atividade formal de trabalho. O tempo médio do diagnóstico de DM foi de 9,25 anos. A maior parte da população, (42,7%) utilizava hipoglicemiantes orais como terapêutica medicamentosa. A presença de complicações crônicas foi referida por 44,2% dos participantes da pesquisa, sendo a retinopatia a mais freqüente entre elas. 86,7% apresentavam controle glicêmico ruim e a maioria estava com sobrepeso. As pessoas fizeram uma regular avaliação dos aspectos psicossociais atribuindo melhor média aos relacionamentos sociais e a pior média ao lazer. Quanto ao estilo de vida e ao autocuidado mais da metade das pessoas referiram acordar disposto após uma noite de sono, 77,6% referiram não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, 50% dos participantes da pesquisa não praticavam atividades físicas, e a maior parte das pessoas estudadas fazia automonitorização de forma irregular na farmácia ou na UBS. Homens e mulheres que tinham maior nível de escolaridade avaliaram melhor os aspectos psicossociais de suas vidas e praticavam de forma correta a auto monitorização, pessoas mais velhas fumavam mais e ingeriam mais bebidas alcoólicas. As pessoas com menor renda mensal apresentavam maiores dificuldades para dormir enquanto as pessoas que melhor avaliaram suas vidas dormiam melhor e praticavam mais atividade física da forma adequada. As pessoas que praticavam atividades físicas tinham melhor controle glicêmico. Assim, foi possível identificar que as condições psicossociais e sociodemográficas podem estar ligadas às condições de saúde das pessoas com DM, o que deve ser considerado pelos profissionais que atuam na USF, visando à promoção e a proteção da saúde, prevenção de agravos, o tratamento e a manutenção da saúde das pessoas com diabetes. Desse modo recomenda-se o incremento de estudos que mostrem a influência dos aspectos psicossociais no controle do DM e de outras doenças crônico degenerativas, tornando esse tema base para a elaboração de estratégias de intervenção diferenciadas para a promoção da saúde das pessoas.
Diabetes Mellitus (DM) is a chronic disease responsible for the high unhealthy and mortality indicators. Although several attempts of interventions have been done to control the disease and take in the chronic disorder incidence, the issues are very fearful. The primary attention of health is essential for diabetic's accompaniment (DM), especially on The Family Health Program (USF) that builds up a prior strategy for the model assistancial restruction, on SUS (Sistema Único de Saúde). That way, to appreciate the psychosocial side and the real health conditions of people with DM must be important. This study had as objective: to identify how DM holder's and user's of The Family Health Unit (USF) at the countryside of São Paulo evaluate their everyday duties, leisure, works and relationships; to characterize the clinical conditions and the life's style of these people. Finally, to check the relation among theirs everyday self-portrait, leisure, works, relationship, theirs clinical conditions and style of life. This is a no experimental study, correlate with a quantitative approach, It was measure, 152 diabetes mellitus holder's from a Family Health Unit (USF) at Sorocaba-SP by catechism answers, going over test and handbook evaluation. The sample was constituted, on bulk, for womanly people (59,2%),with middle age about 58,22 years old, married (57,9%),catholic (58,6%),with low level teaching, low monthly pay and no formal works (48%). The DM diagnoses demanded about 9,25 years. The population bulk (42,7%) used oral hypoglycemic agents as medical therapy. The presence of chronic complications were refereed for the research entrants (44,2%), the retinopathy is most frequently among them (86,7%),they've reported a bad glicemic control and most of them were overweight. The entrants have done a regular evaluation for the psychosocial and they've had the best credit to the relationship and the worst to leisure. About the style of life and self-care more than a half of DM holder's refered to awake better after a good nighttime,77,6% haven't smoked or drunk alcoholic beverage,50% of the research entrants haven't practiced any kind of sports' activity and the bulk of them have done their own pharmacy or USF monitored in an irregular shape. Both men and women with high level teaching have better evaluated their own psychosocial profile. Men have smoked more than women and old people have smoked and drunk alcoholic beverage than younger. High level teaching people have more right self-monitor pratices. Low month income people reported more difficulty to sleep but who had a good sleep and had practiced some kind of sports activity d better evaluated about their own life and had better glicemic control too. So, it was possible to identify that the psychosocial and socialdemographics going can be connected at the DM holder's health worthiness.It've to be reputed for health professionals on USF. More studies that point out the psychosocial influence over the DM control and others chronic degenerated diseases have to be developed...
É fundamental para um crescimento adequado e saudável da criança uma alimentação adequada em casa. O objetivo deste estudo foi avaliar a alimentação consumida na residência de crianças usuárias de um centro de educação infantil, em quantidade e qualidade. Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva exploratória com abordagem quantitativa, realizada em um Centro de Educação Infantil (CEI) da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo 57 mães de crianças usuárias do CEI; 53% das crianças eram do sexo feminino e 47% do sexo masculino; 75% das crianças foram classificadas com o peso ideal; todas as crianças foram amamentadas. A maior parte das crianças frequentava restaurantes do tipo fast food, consumia produtos industrializados de diferentes tipos e ingeria bebidas industrializadas e naturais, mas com alta frequência de consumo de suco industrializado. Nem todas consumiam água em casa. Neste estudo concluiu-se que apesar de toda uma dieta adequada no CEI, os hábitos alimentares da família faz com que a criança consuma alimentos industrializados que podem afetar à saúde. Entretanto, percebeu-se também a ingestão de verduras, legumes e frutas com frequência e a maioria estava no peso ideal para a idade. Palavras-chave: alimentação infantil, estado nutricional, alimentos industrializados.
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