A drenagem torácica é um método que através no qual através de um dreno é retirado substâncias seja ela sanguinolentas como em um hemotórax, ou o ar, no caso do pneumotórax, para que assim seja possível o deslizamento entre as pleuras e mantenha uma adequada expansão pulmonar. No caso de pacientes em que tiveram má inserção do dreno na cavidade pleural pode haver uma piora do quadro clínico, com uma redução da ventilação, insuficiência respiratória, ocorrência de infeções, ou mesmo o pneumotórax iatrogênico. Objetivo: Analisar os achados de imagem de drenos de tórax mal posicionados na tomografia computadorizada. Materiais e métodos: Esta pesquisa trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo com enfoque descritivo, no qual foi utilizado dados de exames de tomografia computadorizadas disponibilizados pela clínica Polimagem Radiodiagnóstico no município de Marabá-PA. Resultados: No presente estudo o grupo que tem maior incidência de complicações relacionadas ao posicionamento inadequado do dreno foi do sexo masculino, entre 19 a 59 anos, indicado por causas traumáticas, o local mais comum de inserção do dreno incorreto ocorreu na região intraparenquimatosa causando como principais complicações o pneumotórax, sangramentos e nos casos mais avançados o surgimento de fistulas. Conclusão: Os achados do exame de imagem tiveram essencial importância para detectar a iatrogenia causada pelos drenos mal inseridos, os resultados devem ser ampliado para evitar a inadequada colocação de dreno, adotando também protocolos hospitalares padronizados e treinamento da equipe de saúde para sua utilização.
25-hidroxivitamina D e exposição solar: uma análise epidemiológica entre os estudantes de medicina 25-hydroxivitamine D and sun exposure: an epidemiological analysis among medicine students in southeast paraense
Entre as ferramentas de prevenção no contexto da saúde pública, a vacinação merece destaque. Recentemente, entretanto, as imunizações passaram a enfrentar grandes obstáculos em território nacional, com o aumento dos índices de certas doenças infecciosas e a heterogeneidade da cobertura vacinal nas diferentes regiões brasileiras. Dessa forma, este estudo objetiva conhecer a cobertura das vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde para adolescentes, adultos e idosos, no município de Marabá, no período de 2015 à 2020. Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, onde foram entrevistados funcionários das salas de vacina das UBS (Unidade Básica de Saúde) da zona urbana de Marabá. Os dados foram coletados através de um questionário previamente elaborado pelos pesquisadores e por meio de informações advindas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A pesquisa ofereceu riscos quanto à perda de sigilo de informações e constrangimento por parte dos entrevistados e a transmissão e adoecimento pelo novo coronavírus. Os resultados mostraram uma cobertura vacinal média de 57,49% no período e lugar avaliado; evidenciou-se ausência de dados sobre a cobertura das vacinas contra influenza e HPV; as meninas se vacinaram mais que os meninos contra HPV, segundo doses aplicadas; a falta de conhecimento sobre a importância da vacinação foi o principal motivo para a não adesão deste público à vacinação, segundo os profissionais das salas de vacina. Estudos comparativos corroboraram as hipóteses e apoiaram estratégias de ampliação elencados por tais funcionários e destacaram baixas porcentagens de cobertura vacinal em vários locais brasileiros. É inegável a necessidade de intensificação das campanhas vacinais, a fim de proporcionar maior atração e conscientização do público alvo.
A anticoncepção feminina abrange desde aspectos socioeconômicos até aspectos políticos. As Nações Unidas consideram que o acesso ao planejamento familiar seguro e voluntário é um direito humano, pois é essencial para a promoção da igualdade de gênero, avanço da autonomia das mulheres e redução da pobreza. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento, uso e falha dos métodos contraceptivos dentre as mulheres residentes em Marabá (PA), assim como a utilização dos serviços de saúde pública. Trata-se de um estudo observacional e transversal, na qual um questionário elaborado pelas pesquisadoras foi aplicado em entrevistas presenciais e por formulário eletrônico. Foram incluídas 394 mulheres residentes na área urbana de Marabá, alfabetizadas e com idade de maior ou igual a 18 anos. Os resultados mostraram que 21% (83) das entrevistadas já tiveram algum aborto e, destas, 8.43% nunca foram ao ginecologista/obstetra, sendo que a maioria afirma conhecer e saber usar principalmente a pílula anticoncepcional, camisinha masculina e injeção intramuscular, 29% não usavam método contraceptivo no momento da entrevista e 46% alegaram já ter engravidado usando pelo menos um método. A pílula anticoncepcional, a camisinha masculina e o coito interrompido foram os que mais se associaram à falha em ambos os grupos. Assim, o conhecimento sobre as variadas opções de métodos contraceptivos possibilitam a escolha mais adequada ao comportamento sexual e fatores socioeconômicos das mulheres. A divulgação de conteúdos teórico-práticos acerca do uso desses recursos oferecem melhor apoio ao uso racional e correto dos mesmos, assim como à atenuação das falhas.
Desde os primórdios da sociedade, a questão do aborto é fonte de reflexões e demanda diligências para a tentativa de seu enquadramento social. Por atravessar um emaranhado de aspectos sociais, culturais, econômicos, jurídicos, religiosos e ideológicos, é tema que incita passionalidade e dissensão, parecendo distante de saída. Assim, esta pesquisa visa integrar essas principais questões relacionadas à temática apresentada, proporcionando uma visão geral do aborto na saúde pública brasileira. Trata-se de uma revisão integrativa de literaturas, as quais foram selecionadas por meio da Scielo, Lilacs e BVS. Foram incluídos 38 artigos publicados entre 1900 e 2020, que correspondiam aos questionamentos utilizados. O estudo evidenciou que mesmo com os esforços parcialmente bem sucedidos em reduzir o número de abortos provocados no Brasil e no mundo, as estimativas não têm mudado consideravelmente. Sendo assim, as mulheres mais vulneráveis são adolescentes e jovens adultas, negras e pardas e mulheres com menor poder aquisitivo, sendo os problemas financeiros, relações interpessoais instáveis, violências e estrutura familiar comprometida alguns dos principais motivos para abortar. Também ressalta-se a utilização incorreta e conhecimento deficiente das mulheres acerca dos métodos contraceptivos. Conclui-se que a informação e o planejamento devem ser chaves no combate ao abortamento provocado e suas consequências.Palavras-chave: abortamento, aborto provocado, aborto no Brasil, consequências do aborto.
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A cardiotoxicidade constitui-se como um grupo de manifestações colaterais de importância considerável, visto que impacta negativamente no curso da doença tumoral, diminuindo a qualidade de vida dos pacientes oncológicos. Objetivo: apresentar os principais novos métodos de detecção e prevenção da cardiotoxicidade induzida por agentes quimioterápicos. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na inclusão de 9 artigos completos disponibilizados on-line em português e publicados na faixa de 2011 à 2021. O levantamento bibliográfico foi realizado, em fevereiro de 2021, por meio das seguintes bases de dados: PubMed, Scielo e BVS. Foi pesquisado “(cardiotoxicidade OR toxicidade cardíaca) AND (quimioterapia OR quimioterápicos)”. Resultados: as antraciclinas foram relatadas como os principais quimioterápicos causadores de cardiotoxicidade, cuja repercussão pode ser atenuada por certas estratégias, como o uso análagos dos compostos naturais, formulações específicas para determinado tumor ou o uso de agentes cardioprotetores. Os métodos de detecção que demonstraram maior eficácia neste contexto foram os parâmetros ecocardiográficos e cintilográficos. Conclusão: os estudos evidenciaram que a ecocardiografia multi-layer speckle tracking pode facilitar a monitorização dos pacientes oncológicos em tratamento, proporcionando além do diagnóstico precoce de cardiotoxicidade, um parâmetro que visa a detecção de doentes que possuem maior risco de evolução para este desfecho.
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