Estuda-se a ativ id ad e a n ti-h e lm ín tica de um n o v o m ed ica m e n to , o A lb e n d a z o le , nas nem atodíases causadas p o r A sc a ris lu m b rico id es, N e c a to r am ericanos e T ric h u ris trich iu ra, com p arativam en te com M eben d azole. F o ra m tratados 8 9 pacientes, sendo 4 8 p e lo A lb e n d a z o le e 41 p e lo M e be n d azo le . Empregou-se o A iv e n d a zo le , p o r via o rall, em dose única, de 4 0 0 mg, e o M e b e n d a z o le em duas to m a d i diárias de 100 mg, d uran te três dias consecutivos, in d ep en d entem ente d o p eso e d a id ad e dos p a cie n tes. A tolerân cia a am b os m ed icam en tos f o i excelente, sendo n u las as reações colaterais. A análise esta tís tic a d o s resuiados o b tid o s não revelou d iferen ça na eficá cia terapêutica dos d o is m edicam entos. N o s casos n âo curados, d o p o n to de vista p arasito lóg ico , a redu ção d o n ú m ero de ovos fo i sig n ificativa c o m am b os os m ed icam en tos utilizad os. A inegável vantagem apresentada p e lo A lb e n d a z o le é a p o ssi b ilid a d e de sua a d m inistração em dose única. INTRODUÇÃOO presente estudo terapêutico tem por objetivo estudar, comparativamente, a eficácia terapêutica na ascaridíase, necatoríase e tricocefalíase e a tolerância humana de dois antihelmínticos benzimidazolícos de largo espec tro -o Mebendazole, que já passou de longa data pelo crivo da experiência (2,5,8), e um anti-helmíntico novo -o Albendazole, recen temente investigado (1,3,4,14).O Mebendazole é um anti-helmfntico que possui as seguintes características fundamen tais: é muito pouco absorvido no trato gastrintestinal, muito bem tolerado, praticamente desprovido de toxicidade e dotado de amplo espectro anti-helmíntico -eficaz na ascaridía se, enterobíase, ancilostomíase, tricocefalíase e teníase (6,12). Sua posologia uniforme é de 100 mg, duas vezes ao dia, por via oral, duran te três dias consecutivos, independentemente da idade e do peso do indivíduo. Na teníase a C h efe d o D ep artam en to de M e d ic in a Preventiva da U n iversidade F e d e ra i d o R io de Jan eiro e Professor T itu la r de D oen ças Infecciosas e Parasitárias da E sco la de M e d ic in a S ou za Marques.* * * Pro fesso r T itu la r de F isio p a to lo g ia das D oenças Infecciosas e Parasitárias d o C urso de Pós-Graduação em M e d ic in a Interna da U n iversid ade F e d e ra l d o Paraná.* * * * Pro fe sso r A ssistente d o D ep artam en to de M e d ic in a Preventiva da U n iversid ade F e d e ra l d o R io de Vol. XIV -N?s 4 -6posologia deve ser duplicada e o tratamento deve estender-se, para melhor eficácia terapêu tica, durante quatro dias seguidos (12). O Albendazole, novo anti-helmíntico benzimidazólico recentemente sintetizado, é o metil-[5-(propiItio)-1 H-benzimidazol-2-il] carbamato. É dotado das mesmas características fundamentais do Mebendazole, no tocante a excelente aceitação e tolerância, ausência de toxicidade, bastante amplo espectro de ativida de anti-helmíntica, mas é absorvido em maior grau pelo trato ...
Os autores apresentam a sua experiência com um nôvo antibiótico de ação prolongada quando injetável - o Laurilsulfato de Tetraciclina. O medicamento foi usado em 30 pacientes; 16 com diversas entidades infecciosas nos quais a droga foi usada por via intramuscular em 15 dêles, e 14 outros portadores de germes patogênicos (Streptococcus beta haemolyticus) do orofaringe, em que o medicamento foi usado por via oral na tentativa de erradicação desses germes. A medicação injetável foi usada em doses variáveis de 5 a 15mg/kg/dia, em uma ou duas aplicações diárias durante 4 a 14 dias de acôrdo com a gravidade e tipo da infecção. Os portadores de germes no orofaringe (crianças de 6 a 11 anos) foram tratados com o medicamento, por via oral, na dose aproximada de 10 mg/kg/dia durante 10 dias. O medicamento foi bem tolerado, referindo-se apenas dor no local da injeção e um caso de manifestação cutânea (rash) relacionados com o emprêgo da droga. Baseados nestes estudos, os autores concluem que a Lauraciclina apresenta-se com o mesmo espectro de ação das demais tetraciclinas, com a possibilidade de aplicação a intervalos maiores devido à sua ação prolongada.
h e fe d o D e p a r ta m e n to d e M e d ic in a P r e v e n tiv a e S o c ia l.
Os autores apresentam os resultados obtidos com a rifampicina no tratamento de 31 casos de infecções bacterianas diversas. Foram tratadas 15 crianças, cujas idades variaram de 4 a 11 anos, senão 6 do sexo feminino e 9 do sexo masculino, e 16 adultos, 7 do sexo masculino e 9 do sexo feminino. Em 25 casos foi possível isolar o agente bacteriano possivelmente responsável pelo quadro clínico. As doses empregadas para crianças foram de 20 mg/kg ao dia, distribuídos em 2 doses com intervalos de 12 horas; os adultos receberam 450 a 900 mg a intervalos de 12 horas. Os pacientes foram tratados por períodos que variaram de 4 a 15 dias de acôrdo com a gravidade da infecção e a resposta terapêutica. Todos os pacientes foram submetidos, antes, durante e avós o tratamento, a exame clínico completo, hemogramas, provas de função hepática, dosagem de transaminases, exames de urina (elementos anormais e sedímentoscopia), dosagem de uréia, glicose e colesterol sanguíneos e a outros exames visando ao diagnóstico etiológico e evolução de cada caso em particular. Os resultados obtidos com rifampicina no tratamento de 31 casos foram considerados excelentes em 24, muito bons em 5 e bons em 2, em nenhum dos casos tratados se observando intolerância à droga. A rifampicina pode, sem dúvida, na opinião dos autores, ser considerada um antibiótico altamente eficaz para o tratamento de infecções bacterianas por gram-positivos e gram-negatívos.
Os autores descrevem, os resultados com o emprego de um nôvo medica mento, o THELMESAN, na himenolepíase.Entre 48 casos estudados, 82% tiveram erradicação do parasitismo; a tole rância foi boa, enquanto outras parasitoses associadas não foram influenciadas pelo produto.Vários medicamentos têm sido ensaiados no tratam en to d a him enolepíase. Recen temente, após os trabalhos experim entais de G õnnert & S chaufstãtter (4) e Hect & Gloschuber (5), que dem onstraram a a ti vidade tenífuga e tenicida de um derivado da salicilamida, o (N-(2'-cloro-4'nitrofen il) -5-clorosalicilamida) (Yomesan), foi êste m edicamento ensaiado inicialm ente no tratam en to das teníases hum anas pelas Taenia solium e saginata -com resulta dos sempre satisfatórios (2, 3, 6, 7); pos teriorm ente, foi a droga em pregada com relativo sucesso no tratam en to da HVmenolepis nana por vários outros autores, ci tados por um de nós em trabalho anterior (1). Embora os resultados obtidos por ês-tes autores possam ser considerados satis fatórios, im punha-se a ten tativ a terapêuti ca com um m edicam ento que perm itisse o emprêgo de esquemas menos prolongados Êste trabalho tem por objetivo apresen tar o resultado do tratam ento da him eno lepíase em 48 crianças com um nôvo m edi camento, o THELMESAN (cloridrato de dim a n tin a ).
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