ReBEnj02 NEVES, T. A. e Colaboradores -O Papel do(a) Enfermeiro(a) do Trabalho na Reinserção Social daPessoa com Deficiência. Rev. Bras. Enf.: RS, 35: 192-199, 1982. I INTRODUÇÃOUma das questões mais atuais em relação a Direitos Humanos é a questão dos Direitos das Pessoas Deficientes. Nesse sentido, foi resolvido na 34'! Sessão da ONU, em 1979, que 1981 seria o Ano Internacional das Pessoas Deficientes, recomendando que fossem realizadas uma série de ações que venham promover a "concretização dos direitos das pessoas deficientes, notadamente na partici pação da vida social em toda a sua plenitude nas mesmas bases e em idênticas condições dos demais cidadãos". (1).f: a própria ONU que reconhece como pessoa deficiente aquela "que por si mesma é inca paz de assegurar, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais". (1).Uma das justificativas da ONU para uma tomada de posição de tal natureza é a estimativa de que cerca de 450 milhões de pessoas no mundo apresentam alguma forma de deficiência. No Brasil considera-se este número como aproximadamente 12 milhões ou seja, em cada 10 brasileiros 1 é porta dor de algum tipo de deficiência. A esses dados, estatísticas projetadas esclarecem que devem ser acres centados anualmente mais 3 milhões de novos deficientes.Esses indivíduos encontram�e na sua maioria, marginalizados,quer seja em asilos, sanató· rios, hospitais, creches e instituições assistenciais (cuja assistência é discutível), nos quartos de fundo das casas de família e uns poucos confinados a seus lares. Esta marginalização se deve não só às condi ções funcionais impostas pela deficiência, mas ainda a barr eiras físicas impostas pelas condições arquitetônicas das cidades, barreiras pessoais como analfabetismo e inabilidade, prática para resolver seus problemas e barr eiras sociais ditadas pelo preconceito e discriminação da população em geral.
Parece-nos bastante oportuno que medidas estej am sendo tomadas, uma vez que a tecnologia deve servir ao ho mem, não somente nas fases preventiva e curativa.Uma vez comprovado que os recur sos preventivos e terapêuticos foram eficientes e o obj etivo de conservação da vida foi alcançado, havemos de re conhecer, que muitos pacientes, por ra zões diversas, apresentam sequelas que prej udicam a sua funcionalidade. Tais prej uízos serão mais ou menos graves, na medida em que impeçam ou d1f1cul tem, entre outras coisas, a independên-
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