O objetivo desse estudo foi explorar a distribuição de efeitos reprodutivos em decorrência da infecção por dengue durante a gestação, entre 2001 e 2005. Foi realizado estudo epidemiológico com delineamento ecológico cujas unidades de análise foram municípios com mais de 80 mil habitantes na Região Sudeste do Brasil. Nestes, foi determinada a correlação entre a incidência de dengue em mulheres de 15 a 39 anos e indicadores selecionados de mortalidade (materna, fetal, perinatal, neonatal, neonatal precoce e infantil), por meio do coeficiente de correlação de Spearman. Foi observada a presença de forte correlação positiva entre as medianas das taxas de incidência de dengue em mulheres de 15 a 39 anos e as medianas da taxas de mortalidade materna (r = 0,88; IC95%: 0,51; 1,00), com coeficiente de determinação R² = 0,78. A magnitude da correlação observada entre a incidência de dengue e a mortalidade materna na Região Sudeste é sugestiva de que a ocorrência da infecção durante a gravidez possa impactar negativamente a evolução desta, com repercussões para a mortalidade materna.
BackgroundIndividuals who live in rural areas are at greater risk for brain cancer, and pesticide exposure may contribute to this increased risk. The aims of this research were to analyze the mortality trends and to estimate the age-period-cohort effects on mortality rates from brain cancer in two regions in Rio de Janeiro, Brazil.MethodsThis descriptive study examined brain cancer mortality patterns in individuals of both sexes, >19 years of age, who died between 1996 and 2010. They were residents of a rural (Serrana) or a non-rural (Metropolitan) area of Rio de Janeiro, Brazil. We estimated mortality trends using Joinpoint Regression analysis. Age-period-cohort models were estimated using Poisson regression analysis.ResultsThe estimated annual percentage change in mortality caused by brain cancer was 3.8% in the Serrana Region (95% confidence interval (CI): 0.8–5.6) and -0.2% (95% CI: -1.2–0.7) in the Metropolitan Region. The results indicated that the relative risk was higher in the rural region for the more recent birth cohorts (1954 and later). Compared with the reference birth cohort (1945–49, Serrana Region), the relative risk was four times higher for individuals born between 1985 and 1989.ConclusionsThe results of this study indicate that there is an increasing trend in brain cancer mortality rates in the rural Serrana Region in Brazil. A cohort effect occurred in the birth cohorts born in this rural area after 1954. At the ecological level, different environmental factors, especially the use of pesticides, may explain regional disparities in the mortality patterns from brain cancers.
Resumo O presente estudo buscou observar a tendência de mortalidade por insuficiência renal crônica (IRC) e verificar as causas básicas e associadas na capital do Acre, Amazônia brasileira. Para tanto, foi realizado um estudo ecológico com dados de óbitos por IRC do DATASUS ocorridos entre 1986 e 2012, em ambos os sexos de residentes em Rio Branco, Acre. Estimou-se a variação anual percentual (Estimated Annual Percentage Chance – EAPC) com a técnica de regressão log-linear de Poisson do programa Joinpoint. Os resultados demonstraram que as taxas de mortalidade ajustadas da IRC com correção variaram de 15,4 por 100.000 hab., em 1986, para 4,0 por 100.000 hab., em 2012. A EAPC foi de -3,5%, de 1986 a 2012. Os óbitos pela IRC apresentaram como causas associadas às doenças respiratórias, pneumonia e edema pulmonar, às septicemias e aos sinais e sintomas mal definidos. Quando analisada a IRC como causa associada, as principais causas básicas do óbito foram as doenças hipertensivas e o diabetes. Assim, houve redução da mortalidade por insuficiência renal crônica como causa básica no período observado, contudo medidas de prevenção e assistência em saúde devem ser mantidas.
RESUMO: A exposição a ruídos no lazer de adolescentes e jovens adultos tem chamado atenção, dada a repercussão da perda auditiva nessa população. Esse estudo propôs estimar a prevalência de perda auditiva dessa população decorrentes de exposição a ruídos sociais. Foram identificados 17 artigos para análise que atenderam aos critérios de seleção, sobre os quais se observaram informações de: delineamento, faixa etária, localização, modo de avaliação e a prevalência de perda auditiva. Nos estudos autorreferidos, a prevalência foi inferior a 2%, enquanto aqueles que realizam audiometria foi de 11,5 e de 15,8%. Concluiu-se uma heterogeneidade entre a prevalência de perda auditiva autorreferida e a mensurada por exames audiométricos na população pesquisada.
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