BACKGROUND: Hemangiomas are benign, self-involuting tumors of endothelial cells that are common in childhood. OBJECTIVES: To evaluate the treatment of 122 patients with skin hemangiomas treated at a teaching hospital in Brasilia, Brazil between March 2000 and December 2006. MATERIAL AND METHODS: Data were collected from the patients' medical records and questionnaires were applied to the children's parents. Variables analyzed were: gender, pre-and perinatal factors, clinical characteristics of the lesions, type of treatment and outcome. RESULTS: A male-to-female ratio of 1.5:1 was found. In 42 patients, hemangiomas were superficial, while in 13 cases they were deep and in 67 patients lesions were mixed. In 7 patients, the lesions were associated with syndromes. In 79 patients, hemangiomas were in the cephalic region. Of the 122 patients, 98 were submitted to one single treatment, while 24 required multiple forms of treatment. In the first group, expectant management was the conduct in 38 patients, compression in 3 cases, systemic corticotherapy in 18 patients, intralesional corticotherapy in 13, topical steroids in 4 cases, conventional surgery in 12 patients, cryosurgery in 7, pulsed light in one case and imiquimod in 2 patients. In the second group of 24 patients submitted to multiple treatment modalities, 15 required two types of treatment and 9 needed three or more. CONCLUSIONS: The data obtained in this study were in agreement with results in the literature with respect to gender and the site of the lesions. The incidence of hemangiomas present at birth was higher than rates published in the literature. The therapeutical results obtained were comparable with data from other published studies. Identification of hemangiomas that require treatment, as well as the right moment for intervention and the best therapeutic option for each case, are factors that need to be taken into consideration. Keywords: corticosteroids; combined therapy; cryosurgery; outcome of therapeutic interventions; general surgery; hemangioma; therapeutics Resumo: FUNDAMENTOS: Hemangioma é um tumor benigno de células endoteliais comum na infância e de involução espontânea. OBJETIVO: Avaliar os tratamentos utilizados em 122 pacientes com hemangiomas cutâ-neos, tratados no Hospital Universitário de Brasília, de março de 2000 a dezembro de 2006. MÉTODOS: Utilizou-se coleta de dados em prontuários e aplicação de questionários aos pais. Foram analisados gênero, fatores pré-natais e perinatais, características clínicas, tipo de tratamento e resultados. RESULTADOS: A razão de sexo (F: M) foi de 1,5:1. 42, em pacientes que apresentavam hemangiomas superficiais, 13 profundos e 67 mistos; em 7 pacientes, havia associação com síndromes. Em 79 pacientes, localizavam-se no polo cefálico. Já em 98/122 dos pacientes, foram submetidos a tratamento único e 24/122 a múltiplos. No primeiro grupo, foi utilizada conduta expectante em 38 pacientes, compressão em 3, corticoide sistêmico em 18, corticoide intralesional em 13, corticoide tópico em 4, cir...
Este trabalho consiste em uma revisão sistemática sobre o impacto do câncer pediátrico na dinâmica familiar a partir do referencial teórico sistêmico de abordagem das famílias. Foi realizada revisão literária pelo portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES/MEC), com uso da ferramenta “busca avançada”, bem como a busca nas bases de dados LILACS, PEPSIC e SCIELO. Vinte e quatro artigos foram selecionados para leitura completa e, com a análise de conteúdo temática, quatro categorias foram construídas para o funcionamento familiar e os subsistemas: câncer pediátrico e dinâmica familiar – enfrentamento e função; câncer pediátrico e subsistema conjugal – coesão, flexibilidade e comunicação; câncer pediátrico e subsistema parental – ser pais o tempo todo; e câncer pediátrico e subsistema fraternal – qual o lugar dos irmãos? Identificou-se maior coesão, mais expressividade dos membros e menor conflito contrapondo-se a maior suporte no seio familiar. Observou-se que o diagnóstico de câncer perpetua mudanças perenes na dinâmica familiar, apesar do esforço desta de manter um senso de normalidade. Novas pesquisas são necessárias sobre as relações dos subsistemas e dos padrões familiares “herdados” para as ações de enfrentamento e ajuste.
Objetivo: Descrever e revisar sobre o Tumor de Wilms (TW), com ênfase no tratamento cirúrgico e discutir a quimioterapia pré ou pós-cirúrgica e os exames necessários, conforme as diretrizes mais atuais disponíveis. Revisão bibliográfica: O TW é um tumor embrionário derivado dos metanefros, células precursoras do rim. É o tumor renal mais comum na infância e a terceira malignidade pediátrica mais comum. Seu tratamento é essencialmente cirúrgico, podendo ou não contar com quimioterapia, de acordo com os protocolos Children's Oncology Group (COG) e International Society of Pediatric Oncology (SIOP). Critérios radiográficos e patológicos são empregados para avaliar a viabilidade pré-operatória, indicando candidatos apropriados para cada cirurgia. A nefrectomia radical é o tratamento de escolha nos casos de tumor unilateral. Já em casos de tumores bilaterais, opta-se pela nefrectomia parcial associada a técnica da cirurgia poupadora de néfrons, objetivando preservar a função renal. É consenso na literatura que o rastreio e diagnóstico precoce conduz a um melhor prognóstico e reduz morbimortalidade. Considerações finais: Conclui-se que o estudo do TW se faz extremamente necessário, dada sua importância epidemiológica mundial. O desenvolvimento de protocolos como COG e SIOP são de grande valia para o avanço do tratamento desses tumores.
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