RESUMOForam analisadas 12 medidas de comprimento dos ossos, duas medidas de altura, duas medidas de perímetro e 11 medidas de ângulos articulares) de 169 equinos da raça Mangalarga Marchador, de ambos os sexos (82% de fêmeas), com idades entre 35 e 269 meses, de 11 criatórios do Estado de Minas Gerais e cinco de São Paulo. Os efeitos de estado e criatório de origem, tipo de criação (baia ou pasto), idade e sexo sobre essas características foram avaliados pelo método dos quadrados mínimos, e as associações entre as características foram quantificadas por meio da correlação de resíduos. Os modelos justificaram pouco da variação observada, com coeficientes de determinação variando de 0,09 a 0,48 para as medidas lineares e de 0,11 a 0,44 para as medidas angulares. Estado e criatório de origem, sexo, idade e tipo de criação foram importantes fontes de variação, respectivamente para 13 (48,1%), 12 (44,4%), seis (22,2%), quatro (14,8%) e três (11,1%) das 27 características avaliadas. As correlações de resíduo entre as características indicaram que a escolha de animais com úmero de maior comprimento está associada a animais com membros torácicos e pélvicos mais longos e que a escolha de animais a partir do tamanho dos membros acarretará concomitante incremento na altura da cernelha e na garupa e do perímetro da canela e torácico. Ainda, a escolha dos animais considerando as medidas dos ângulos metacarpofalangeano e dedo torácico com a horizontal refletirá positivamente na altura da cernelha e da garupa. Palavras-chave: equino, morfometria, medidas lineares, medidas angulares ABSTRACT
RESUMOGráficos com demonstração das curvas ângulo-tempo das articulações dos membros dos eqüinos foram avaliados por meio da análise de imagens digitalizadas tomadas de 10 cavalos e 13 éguas da raça Mangalarga Marchador. Foram utilizados marcadores reflexivos adesivos colocados em 19 pontos articulares dos eqüinos, procedendo-se à filmagem com freqüência de 250 quadros por segundo e utilizando-se o aplicativo Simi-motion 3D 6.0 para digitalização e análise das imagens. A utilização dos marcadores reflexivos adesivos constituiu boa metodologia para análise dos movimentos dos segmentos ósseos dos eqüinos. Os resultados observados indicam haver, durante a locomoção dos eqüinos marchadores brasileiros, comportamento similar das articulações quando comparados com eqüinos de sela europeus, apresentando mesmo padrão das curvas de ângulo-tempo e não havendo grandes diferenças entre os pontos máximos de flexão e extensão. Palavras-chave: eqüino, locomoção, ângulos ABSTRACT Images of 10 horses and 13 mares of Mangalarga
A partir das informações de 71.991 eqüinos da raça Campolina, registrados de 1951 até 2000 pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina, observou-se que 86,6% dos animais pertenciam à região Sudeste. A média anual do número de nascimentos de 1951 a 1998 foi de 1.159 animais, sendo 5.107 o ápice em 1991. Dos 3.361 criadores e dos 4.848 proprietários de animais, respectivamente, 50,3% e 60,3% possuíam menos de cinco animais. Quanto ao número de filhos, 53,3% das 17.680 mães produziram menos de dois filhos. Dos 2.418 pais, 51,7% tiveram menos de 10 filhos. Os números médio e máximo de filhos por égua foram, respectivamente, 3,1 e 20, e por pai, 22,2 e 531, na mesma ordem. O tamanho efetivo da população considerando-se todos os anos foi de 8.509 animais e a taxa média de endogamia para toda a população foi próxima de zero. O número máximo de gerações foi 6,5, sendo o intervalo médio de gerações de 8,7 anos. O coeficiente médio de endogamia observado entre os animais endogâmicos foi de 6,1%, com incremento de 1,9% por geração.
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