“…Nestas pesquisas foram estudados vários aspectos dos componentes da produção, tais como fisiológicos (Duncan et al, 1978;Payne et al, 1986;Maddonni et al, 1998;Otegui & Bonhomme, 1998), capacidade de combinação (Geadelmann & Peterson, 1976;Singh et al, 1992), heterose (Leng, 1954;Grafius, 1959;Tavares, 1972;Mehta & Sarkar, 1992), depressão por endogamia (San Vicente & Hallauer, 1993;Benson & Hallauer, 1994;Cardoso, 1999), coeficiente de trilha (Tyagi et al, 1988;Arias et al, 1999) e, atualmente, detecção de QTLs associados aos componentes da produção (Veldboom & Lee, 1994;Berke & Rocheford, 1995Austin & Lee, 1996, 1998Ribaut et al, 1997;Mickelson et al, 2002). Moser & Frey (1994) apresentam outras vantagens importantes de se estudar os componentes da produção: i) identificar o componente específico de acordo com os objetivos do programa de melhoramento (McMullan et al, 1988); ii) gerar hipóteses que permitam aumentar os ganhos de produção (Payne et al, 1986); iii) detectar quais genes de um componente específico da produção podem ser usados para aumentar a produção quando incorporados em um conjunto gênico elite, assumindo que a compensação entre a interação dos componentes da produção possa ser minimizada (Rasmusson, 1987;Frey, 1988). Atualmente, com o advento de técnicas de marcadores moleculares e mapeamento de QTLs, o item iii pode se tornar muito vantajoso, visando a incorporação de genes específicos associados a alguns dos componentes da produção.…”