Writing write-downs: the rhetoric of goodwill impairment

Abstract

Purpose The aim of this paper is to study the rhetoric of goodwill impairment, more specifically rhetoric, as it is constructed in the form of accounts (i.e. statements that explain unanticipated or untoward behavior). The authors argue that goodwill impairment is not only a technical matter but also a rhetorical practice by means of which external scrutiny is responded to. Design/methodology/approach The data corpus consists of explanations provided by corporations regarding impairment of goodwill. Data were collected from annual reports from companies quoted on NASDAQ OMX Stockholm, Sweden. The impairment explanations were analyzed according to a taxonomy of account types. The explanations were subjected to close reading to discern the potential rhetorical functions of the different accounts. Findings Seven account types are identified and discussed, namely, excuse, justification, refocusing, concession, mystification, silence and wordification. Research limitations/implications There is a need for further research that explores the process of authorship (i.e. writing, editing, negotiating and revising) through which the texts of financial communication are produced. Practical implications The findings have implications for the future formulations of standards regarding qualitative explanations in financial reporting in general and explanations of goodwill impairment in particular. Originality/value The paper contributes to the knowledge about the use of natural language and rhetoric in financial communication.

Current value as relational becoming: the case of goodwill impairment testing

“…The study further contributes by illustrating how the impairment testing practice was linked to the organisation's strategic dialogue. Sandell and Svensson (2017) show how organisations anticipate shareholder reactions already in their financial reports, concluding that financial reporting is more of a dialogue than a representation. This case study contributes by illustrating how the organisation strategically worked with impairments relating to their budgeting process and relating to the construction of actual calculation outcomes.…”

O uso de táticas discursivas em resposta a eventos negativos

“…as justificativas e as desculpas. As justificativas existem quando o ator social, que responde sobre uma situação inconveniente, aceita sua responsabilidade sob determinada situação, mas nega que aquela situação tenha causado danos à organização, diminuindo, por exemplo, a importância daquele evento (SCOTT; LYMAN, 1968;SVENSSON, 2017). A credibilidade da justificativa é manifestada de acordo com a avaliação da audiência sobre as intenções da organização apresentadas em sua resposta (DUNN, 2000).…”

“…Outra tática discursiva utilizada pelos interlocutores diante de situações desfavoráveis é a mistificação, que ocorre quando tal interlocutor oferece explicações vagas, incompreensíveis para um determinado acontecimento, tornando-o de difícil compreensão e acrescentando que no momento certo tais explicações serão realizadas (SCOTT; LYMAN, 1968;SVENSSON, 2017). De acordo com Franzén e Ingvarsson (2017), a mistificação é um account cuja compreensão requer que o conhecimento do contexto, para então interpretar a explicação como vaga ou incompleta, podendo essa interpretação variar de acordo com a ótica do pesquisador.…”

“…A mudança de foco redireciona a atenção do leitor a outra situação (SANDELL; SVENSSON, 2016). A indução a uma orientação temporal diferente é característica deste tipo de account, visto que muitas vezes o transmissor do discurso visa estabelecer um paralelo entre o que já aconteceu e medidas que estão acontecendo no presente, causando falta de clareza na percepção do leitor (SANDELL; SVENSSON, 2016SVENSSON, , 2017. O uso do silêncio mediante a explicação de um determinado evento negativo é recorrente nos relatórios financeiros (SANDELL; SVENSSON, 2017).…”

“…A indução a uma orientação temporal diferente é característica deste tipo de account, visto que muitas vezes o transmissor do discurso visa estabelecer um paralelo entre o que já aconteceu e medidas que estão acontecendo no presente, causando falta de clareza na percepção do leitor (SANDELL; SVENSSON, 2016SVENSSON, , 2017. O uso do silêncio mediante a explicação de um determinado evento negativo é recorrente nos relatórios financeiros (SANDELL; SVENSSON, 2017). Assim como a mistificação, o entendimento deste account requer a conexão de um evento falho específico, analisando o que a empresa deixou de comunicar a suas partes interessadas a respeito daquela ocorrência.…”