“…No entanto, grande parte dos trabalhos utilizam variáveis que podem ser consideradas proxyda capacidade das centralidades de gerar e absorver fluxos materiais e imateriais, a exemplo das avaliações sobre a atuação das organizações coorporativas globais ou da infraestrutura diretamente ligada ao nível de conectividade das centralidades, embora isso não forneça elementos convincentes sobre a direção e o sentido desses fluxos. Derudderet al(2010Derudderet al( ,p.1862 Estudos recentes têm buscado explorar o poder de centralidade das cidades com base em várias estratégias metodológicas, a exemplo de trabalhos que exploram dados sobre infraestrutura de internet (VINCIGUERRA et al, 2010), tráfego aéreo (SMITH;TIMBERLAKE, 1995, MAHUTGA et al, 2010, escritórios de empresas de serviços avançados (DERUDDER et al, 2003;TAYLOR, 2004;DERUDDER et al, 2010), as relações dentro de empresas transnacionais (ALDERSON; BECKFIELD, 2004) e até mesmo sobre volume de publicações científicas (MATTHIESSEN et al, 2010). Diante dessa diversidade de olhares, a centralidade das cidades depende, em certa medida, de que tipo de laço interurbano está sendo considerado (CARROLL, 2007).…”