Wiring the World: The Social and Cultural Creation of Global Telegraph Networks by Simone M. Müller

Hochfelder, David

doi:10.1353/jwh.2016.0137

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“…Uma relação complexa entre cabos, colonialismo e imperialismo também foi apontada por Simone M. Müller (2016). Para ambos os autores, a maior parte das pesquisas históricas sobre cabos e telégrafos apontaram para o nível macro do imperialismo, e apenas recentemente tem ocorrido uma mudança quanto a isso.…”

Section: Narrativa De Conexão Do Cabo Na Terra Da Luzunclassified

Um cabo submarino na maré abolicionista: infraestrutura comunicacional contra a escravidão no Ceará (1873-1888)

Figueiredo

2023

Rev. hist.

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Fortaleza é atualmente um hub de cabos submarinos do Atlântico, mas as memórias da presença dessa infraestrutura no imaginário da cidade ainda estão para ser salvaguardadas. Quando um cabo submarino ancorou pela primeira vez na costa da capital cearense, nos primeiros anos da década de 1880, narrativas eletroabolicionistas e fantasmagóricas vieram à superfície. Ao examinar os laços políticos e familiares do britânico William John Ayres, superintendente da Brazilian Submarine Telegraph Co., este artigo se fundamenta tanto nos estudos de infraestrutura quanto na arqueologia da rede para colaborar com estudos prévios do historiador Eduardo Silva que conectam o abolicionismo brasileiro com os efeitos sociais, culturais e políticos da chegada da tecnologia do cabo submarino. A principal colaboração do artigo é demonstrar que a apropriação política em torno dessa infraestrutura, constatada por Eduardo Silva no processo da abolição no Rio de Janeiro em 1888, foi previamente testada na abolição cearense de 1884.

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Section: Narrativa De Conexão Do Cabo Na Terra Da Luzunclassified

Um cabo submarino na maré abolicionista: infraestrutura comunicacional contra a escravidão no Ceará (1873-1888)

Figueiredo

2023

Rev. hist.

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“…O final do século XIX e o início do século XX testemunharam avanços tecnológicos consideráveis no Ocidente. As décadas que antecederam a Primeira Guerra Mundial foram marcadas pela invenção do telefone -que gradualmente substituiu o telégrafo -, o desenvolvimento das locomotivas elétricas e a diesel, o voo do primeiro avião motorizado e a popularização dos serviços postais e das rotas marítimas internacionais (Wenzlhuemer 2010;Müller 2016). Paralelamente, o imperialismo e o neocolonialismo expandiram a hegemonia europeia para os continentes africano e asiático, atingindo seu ápice no período entre 1875 e 1914 (Hobsbawm 1989).…”

Section: Tornando-se a Língua Universalunclassified

O que falar em esperanto quer dizer: Revisitando políticas prefigurativas, movimentos sociais e as novas esquerdas

Fians

2023

Mana

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Resumo Desde a primeira metade do século XX, um coletivo de esquerda de Paris organiza encontros semanais para debater política a partir de perspectivas progressistas diversas. Curiosamente, esses debates são realizados em esperanto, uma língua construída para combater rivalidades nacionalistas e estimular a comunicação internacional. A partir de uma etnografia desse grupo de debates, este artigo nos convida a repensar a forma como a antropologia tem usado o termo prefiguração como uma categoria classificatória para distinguir as práticas políticas da new left daquelas das velhas esquerdas. Examinando como o esperanto foi historicamente rotulado como um projeto universalista, mostro como a perspectiva da prefiguração nos permite salientar o uso cotidiano desta língua na criação de espaços horizontais de coprodução de conhecimento político entre ativistas. A partir disso, argumento que o uso de prefiguração como um atalho para distinguir e tipificar movimentos sociais não só é etnograficamente contraprodutivo, como também nos leva a negligenciar as convergências que novas e velhas esquerdas muitas vezes buscam construir para enriquecer seus diálogos e suas lutas coletivas.

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“…Although language creation may be occasionally perceived as a pastime for eccentrics (Garvía 2015: 163-164), this activity once received wide attention in the West. The late nineteenth and early twentieth centuries saw the replacement of the telegraph by the telephone, the development of electric and diesel locomotives, the flight of the first powered airplane, and the internationalization of postal services and steamship routes (Müller 2016). Combined with European imperialist expansion, these technological development boosted international trade and enabled Europeans to more easily and frequently cross borders.…”

Section: The Birth Of Interlinguistics and Esperanto Studiesmentioning

confidence: 99%

Bringing constructed languages back to the debate: The contributions of interlinguistics to general linguistics

Fians

2022

10.14746/il

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In the first half of the twentieth century, the fields of interlinguistics and Esperanto studies emerged as branches of linguistics focused on the study of languages designed for international communication (such as Volapük, Esperanto, and Ido). Yet, why are there specific fields to study language creation and why should linguists care about this? Looking at the history of constructed languages, this article explores the institutionalization of interlinguistics by focusing on the history of the Centre for Research and Documentation on World Language Problems (CED, in its Esperanto acronym), a research center founded in 1952 whose developments encapsulate certain aspects of this broader narrative. From an analysis of CED’s 44th Esperanto Studies Conference, in 2022, I flesh out the potential of interlinguistics to contribute back to linguistics and to the humanities disciplines that originated it. Ultimately, this article calls for the reinsertion of constructed languages into general linguistics debates.

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Wiring the World: The Social and Cultural Creation of Global Telegraph Networks by Simone M. Müller

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Um cabo submarino na maré abolicionista: infraestrutura comunicacional contra a escravidão no Ceará (1873-1888)

Um cabo submarino na maré abolicionista: infraestrutura comunicacional contra a escravidão no Ceará (1873-1888)

O que falar em esperanto quer dizer: Revisitando políticas prefigurativas, movimentos sociais e as novas esquerdas

Bringing constructed languages back to the debate: The contributions of interlinguistics to general linguistics

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