What, if anything, is micropaleontology?

Abstract

Micropaleontology is a peculiar subject: it is not easily defined, it focuses on geologic problems, and it ignores fundamental paleontologic and evolutionary questions it could best attack. As a result of its historic development, micropaleontology is directed to the solution of stratigraphic, paleoceanographic and paleoclimatologic problems, but it has seldom addressed paleobiologic or evolutionary ideas. It is a tradition rather than a discipline. The term “micropaleontology” and all it signifies should be abandoned, for it obscures natural relationships, attracts people with geologic rather than biologic approaches, isolates its practitioners in a blanket of systematics, biostratigraphies, and terminologies, and, as a result, discourages outsiders with other viewpoints or contributions from utilizing its fine fossil record. The growth of the field has been exponential in people-power and literature but not in the development of fundamentally new ideas. Micropaleontology has therefore contributed little to recent paleobiologic or evolutionary hypotheses, in spite of the possession by the many organisms relegated to it of biological properties and fossil records which have much potential for the generation and testing of such hypotheses. Microfossil studies have served geology powerfully and they should continue in that role, but they should also be used to fulfill their promise in the interpretation of paleobiogeography, paleoecology, morphology, evolutionary processes and the origin of new groups and ground plans.

Biotic Interactions in Benthic Foraminifera

“…Taphonomy of foraminifera is an important but neglected aspect of their paleontology (Lipps, 1981). Each of the interactions described above plays significant roles in the production of a fossil record for foraminifera.…”

“…Yet little is known about their interactions with other organisms, although much has been published on their distributional patterns. Successful use of foraminifera in paleobiology and paleoenvironmental interpretations requires more detailed ecologic knowledge (Lipps, 1981).…”

A perspectiva paleontológica no ensino da História Natural e em áreas afins

“…Até que ponto o caráter instrumental de uma disciplina pode definir o escopo de uma ciência? Um clássico exemplo desta relação é a forma como a expansão do uso do petróleo como recurso energético primordial a partir da Primeira Guerra Mundial fomentou e modelou a pesquisa de determinados grupos fós-seis, levando à consagração da Micropaleontologia (Lipps 1981, Bergue 2010. Traçando um paralelo com o surgimento da Biologia Molecular em meados do século XX, observa-se que a institucionalização da micropaleontologia foi consequência de sua aplicabilidade à exploração de petróleo, realçando a relação entre a institucionalização de uma linha de pesquisa e sua fecundidade conforme aborda Nouvel (2001).…”

“…Um autor em especial já apresentou um modelo alternativo de ensino de paleontologia. Lipps (1981) propôs a abordagem paleontológica dos diferentes grupos conforme o diagrama de cinco reinos de Whitaker (1969) (Fig. 1).…”

“…O que é proposto neste trabalho, em síntese, é Lipps (1981) baseado no trabalho de Woese et al (1990) a inserção da perspectiva paleontológica na educação superior por meio da transversalidade, pois constitui fonte insubstituível de conhecimentos necessários à formação de geocientistas e biocientistas. Além disso, essa abordagem poderia igualmente abranger a Educação Básica, contribuindo para a construção de uma nova cultura científica nas instituições de ensino do país.…”