“…Além dos pontos destacados acima, devem ser consideradas outras questões sobre a validade da mortalidade hospitalar como medida da qualidade do cuidado (Dubois, 1987b;OTA, 1988;Roos et al, 1988;Fink et al, 1989;Des-Harnais, 1990a;Flood, 1990;Kelly, 1990;Lohr, 1990;Luft et al, 1990;Krakaver et al, 1992, Romano, 1993, Iezzoni, 1994. São elas: a) a definição do espaço de tempo apropriado para estudar os óbitos hospitalares, ou seja, em que intervalo temporal o óbito pode ser atribuído à assistência hospitalar recebida; b) o nível de agregação do indicador, ou seja, se este deve ser calculado para todos os pacientes ou desagregado segundo o diagnóstico, grupo de diagnósticos ou procedimentos médicos ou cirúrgicos específicos; c) a validade do indicador decorrente da qualidade dos dados empregados, tanto no numerador e denominador, quanto daqueles usados como co-variáveis em modelos para predição.…”