“…Tinha reserva quanto à indústria farmacêutica; dizia que os alunos eram "propagandistas de laboratório", pois não se preocupavam em entender como aconteciam e evoluíam as doenças. Aliás, a lista de medicamentos que prescrevia era muito austera, constando, entre eles, de medicamentos dessensibilizantes, como o ácido clorídrico a 50%; o cloreto de cálcio; sulfato de magnésio; o hiposulfito de sódio; a aminofilina e emplastros cutâneos para deslocar o órgão choque para a pele, dentre outros incomuns na prática clínica de seu tempo (LANCELLOTTI, 1992). Ele sendo patologista, e não homeopata, afirmava durante suas palestras, Epilepsia, definindo a mesma como uma doença constitucional e, portanto hereditária, dividindo suas manifestações em: "grande mal" (caracterizada por obnubilação de consciência, perda de tônus muscular, consequentemente queda do indivíduo e convulsões tônico clônicas generalizadas dos músculos), e "pequeno mal", nas quais não estão presentes as convulsões (MAFFEI, 1978).…”