Vivência de mulheres no pós-operatório da cirurgia bariátrica: estudo fenomenológico

Oliveira, Deíse Moura de; Merighi, Míriam Aparecida Barbosa; Kortchmar, Estela; Braga, Vanessa Augusta Souza; Silva, Marcelo Henrique da; Jesús, María

doi:10.17665/1676-4285.20165167

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“…Também foi investigado à luz de Alfred Schutz o processo de decisão da mulher obesa para realizar a cirurgia bariátrica e as experiências dessas mulheres no pós-operatório (Oliveira et al, 2014;Oliveira et al, 2016). Outro estudo também utilizou a fenomenologia social para compreender os motivos atribuídos por mulheres ao abuso de substâncias psicoativas (Soccol et al, 2018).…”

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Fenomenologia no campo da saúde da mulher: revisão de escopo

Padoin

Paula

Arboit

et al. 2021

RSD

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A fenomenologia como corrente de pensamento e abordagem interpretativa, ancorada no paradigma emergente, tornou-se uma possibilidade de estudo e de análise da produção do cuidado humano. Esta revisão buscou mapear e examinar as produções científicas na abordagem fenomenológica desenvolvidas pela enfermagem na área temática da saúde da mulher. Seis bancos de dados foram pesquisados com o seguinte critério: mulheres adultas que receberam cuidado de saúde em quaisquer cenários. As buscas resultaram em 2.813 estudos, dos quais foram incluídos 113 estudos, sendo identificados quatro teóricos de suporte analítico, nove temas e 24 subtemas. As descobertas demonstram a crescente e potencial contribuição dessa abordagem teórico-metodológica na produção do conhecimento no campo da saúde da mulher. Também expressam como o cotidiano assistencial de enfermeiros, sustentados na fenomenologia, reconhece no diálogo com essas mulheres, o mundo da vida do cuidado em saúde. E essas descobertas apontam para novas práticas em saúde informadas/transformadas pela situação existencial concreta do ser humano, como uma perspectiva epistemológica que constitui o paradigma emergente.

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Fenomenologia no campo da saúde da mulher: revisão de escopo

Padoin

Paula

Arboit

et al. 2021

RSD

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“…Na análise da literatura, observou-se que a maior parte dos estudos sobre a CB está relacionada aos métodos e resultados do procedimento cirúrgico, com destaque para as pesquisas retrospectivas, que seguiram os participantes, no máximo, até dois anos. Por outro lado, foram encontrados estudos que discutiam as vivências das pessoas que realizaram procedimentos bariátricos, utilizando o método fenomenológico (Oliveira et al, 2016;Natvik et al, 2015;Geraci, Brunt, Marihart, 2014). No entanto, constatou-se que os efeitos da CB em longo prazo ainda não foram suficientemente estudados (Colquitt et al, 2009;Puzziferri et al, 2014), incluindo o reganho de peso após CB.…”

Section: Lista De Figurasunclassified

“…Um estudo com mulheres submetidas à CB mostrou que aquelas que atingiram a marca de um ano ou mais de cirurgia trazem desafios referentes à manutenção do peso alcançado, uma vez que estão próximas da ou já alcançaram a perda ponderal desejada. A partir de então, passam a conviver com incertezas e medos relacionados à constante ameaça e/ou ocorrência de reganho de peso em razão da retomada de hábitos alimentares inadequados (Oliveira et al, 2016;Marchesini, Antunes, 2017).…”

Section: Categorias Concretas Emergente Dos Depoimentosunclassified

“…O modo como os participantes do presente estudo percebem a recidiva da obesidade e a associam aos fatores que contribuem para o reganho de peso está diretamente relacionado à situação biográfica e bagagem de conhecimentos que possuem (Schütz, 2012 (Oliveira et al, 2016).…”

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“…Porém, todas estas mudanças interferiram na estabilidade emocional dos pacientes. Anos após a cirurgia, experimentaram reganho de peso, acarretando sentimentos de vergonha e autodesprezo (Natvik, Gjengedal, Raheim, 2013;Oliveira et al, 2016).…”

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A experiência de reganho de peso após a cirurgia bariátrica: um enfoque fenomenológico

Kortchmar¹

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Introdução: a cirurgia bariátrica destaca-se como o método mais eficaz no tratamento da obesidade em longo prazo, acarretando remissão significativa das enfermidades associadas ao excesso de peso. Ocorre que os resultados da cirurgia nem sempre são duradouros. Estima-se que 20% a 30% das pessoas que são submetidas ao procedimento bariátrico irão apresentar reganho de peso passados os dois primeiros anos. Objetivo: compreender a experiência de reganho de peso para as pessoas que foram submetidas à cirurgia bariátrica. Método: pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica, realizada em um hospital público de São Paulo. A Amostra foi composta de 17 participantes que apresentaram reganho de peso após a cirurgia bariátrica. Para obtenção dos dados, utilizou-se a entrevista aberta com as seguintes questões norteadoras: Como é para você se perceber ganhando peso novamente? O que você acredita que esteja contribuindo para o seu ganho de peso? Como você lida com o reganho de peso? Como você se vê daqui a alguns anos em relação ao seu peso corporal? A organização e a análise dos depoimentos foram realizadas seguindo os passos preconizados por estudiosos da fenomenologia social de Alfred Schütz. Resultados: o típico da ação vivida pela pessoa que apresenta recidiva de peso após a cirurgia bariátrica mostrou-se como aquela que: atribui o reganho de peso à instabilidade emocional, que a leva a dificuldades no controle do comportamento alimentar; afirma que o estresse, a ansiedade e a solidão contribuem para o reganho de peso; associa a recidiva de peso a alterações anatômicas relacionadas à cirurgia; expressa sentimentos como derrota, culpa e tristeza; refere consequências físicas, psíquicas e sociais advindas da recuperação de peso, medo de engordar demais e ficar sem saída; relata consumo excessivo de álcool; tem como expectativa controlar o peso com vistas a impactar positivamente sua qualidade de vida, para tanto, necessita suporte multidisciplinar para as questões físicas e emocionais envolvidas no reganho de peso; almeja se submeter a uma nova cirurgia bariátrica e a cirurgia plástica para melhorar a autoestima. Conclusões: os achados ilustram o quanto o fenômeno reganho de peso é complexo em seus aspectos biopsicoemocionais e necessita uma escuta individualizada e qualificada, acolhendo as questões subjetivas vividas por aqueles que foram submetidos à cirurgia bariátrica e estão passando pela situação de recuperação de peso. Acredita-se que a discussão proporcionada por esta investigação reforce a necessidade de as equipes de saúde investirem nos encontros com o paciente bariátrico, pautados na relação intersubjetiva que respeite e considere o outro, compartilhando decisões e contribuindo para que os pacientes se tornem ativos na produção de sua saúde e corresponsáveis pelo êxito no alcance e manutenção do peso desejado. PALAVRAS-CHAVE: Cirurgia bariátrica. Reganho de peso. Obesidade. Período pósoperatório. Equipe multidisciplinar. Pesquisa qualitativa.

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Prenatal and Postpartum Experience, Knowledge and Engagement with Kegels: A Longitudinal, Prospective, Multisite Study

Yount

Fay

Kissler

2021

Journal of Women's Health

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Introduction: Urinary incontinence (UI) increases during pregnancy and continues into the postpartum period. Continued UI impacts women's comfort and affects aspects of their everyday lives. Kegel exercises have been found to decrease the incidence and severity of UI. The purpose of this study was to describe severity of UI, how women gained knowledge about Kegels, influences impacting Kegel exercises during pregnancy and postpartum, and characterize women's performance of Kegels. Methods: A longitudinal, prospective, multistate study was undertaken at four sites across the United States. Postpartum women completed the Pelvic Floor Control Questionnaire that incorporated the Sandvik Severity Index. At 3 and 6 months postpartum the women's UI, performance of Kegels, and affect on life was reviewed through seven questions. Institutional Review Board (IRB) approval was obtained. Results: Participants were 368 predominately multiparous, white women. Approximately 20% of women reported prepregnancy UI. Multiparous women reported similar incidence rate of UI regardless of birth history. Among one-fifth of the participants, persistent UI was reported as 45.2% at 3 months and 44.1% at 6 months postpartum. Only 25% of these women sought care. Women learned about Kegel exercises from written information or their provider. Women performed an average 16 Kegels twice daily. Kegel performance increased at 3 months postbirth but dropped by 6 months. UI was associated with age >35 and parity. Discussion: Prevalence of UI before and during pregnancy and postpartum is high, yet consistent Kegel performance postpartum is low. Screening for UI is necessary and high-quality referrals for treatment are needed. Consistent education is needed for all women. Education and support should be individualized. Future research is needed to identify techniques that motivate women to routinely perform Kegel exercises.

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Vivência de mulheres no pós-operatório da cirurgia bariátrica: estudo fenomenológico

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