Vivência de mães de prematuros no processo de translactação

Abstract

Objetivou-se compreender o significado que as mães de prematuros atribuíram à sua vivência com a utilização da técnica da translactação. Estudo de abordagem qualitativa, que entrevistou cinco mães de prematuros com menos de 32 semanas de gestação e/ou menos de 1.500 gramas, seis meses após alta hospitalar, no período de coleta de julho a setembro de 2011. Essas mães participaram do projeto integrado "Uma rede de apoio à família prematura". Critérios de inclusão: mães de recém-nascidos prematuros internados na unidade neonatal; utilização da translactação para o aleitamento materno de seu bebê durante hospitalização, alta hospitalar do bebê há no mínimo seis meses no momento da coleta de dados e participação no projeto. Quanto aos critérios de exclusão foram: não residir no município de Londrina e possuir menos de 18 anos. Duas categorias emergiram: Leite materno ao prematuro: essencial para o desenvolvimento e crescimento saudável e Translactação como recurso para sucesso na amamentação. O método de análise utilizado foi a temática proposto por Bardin. A translactação mostrou-se uma boa estratégia para promoção do aleitamento materno do prematuro. É necessário um serviço de saúde preparado com apoio multiprofissional e interdisciplinar para o manejo e incentivo do aleitamento materno durante a internação na unidade de cuidados neonatais. ResumoPalavras-chave: Aleitamento materno. Prematuro. Métodos de alimentação. Recém-nascido de muito baixo peso. AbstractThis study aimed to understand the meaning that mothers of premature attributed to their experience with the use of the technique of translactation. A qualitative study, which interviewed five mothers of premature infants less than 32 weeks gestation and / or less than 1,500 grams, six months after discharge from the hospital, in the period of collection from July to September 2011. These mothers participated in the integrated project "A support network to premature family". The inclusion criteria: mothers of premature infants admitted to the neonatal unit; that during the hospitalization of their baby, performed the technique of translactation, and their babies were discharged from the hospital for at least six months at the time of data collection and participation in the project. Exclusion criteria were being younger than 18 years and not residing in Londrina. Two categories emerged: Breast milk to premature: essential for healthy growth and

O processo de amamentação do bebê pré-termo: perspectiva dos registros maternos no “diário do bebê

“…A ordenha sistematizada é necessária para a manutenção da lactação, embora possa ser em alguns momentos considerada cansativa e desgastante pelas mães ((21) No serviço pesquisado as mães são orientadas a ordenhar pelo menos a cada três horas visando o esvaziamento completo das mamas, conforme recomenda a literatura. (21) No entanto, percebe-se neste estudo que a ordenha passa a ser realizada de modo sistematizado a partir da segunda semana de internação do filho pré-termo. Talvez fatores como a preocupação com a condição de saúde da criança e o início da vivência do processo de internação possam ser os responsáveis por este fato.…”

“…(22) Permitir e estimular a ordenha mecânica na beira do leito e a proximidade com seu bebê pode aumentar a estimulação de hormônios responsáveis na produção de leite. (21)(22)(23) .…”

Por que amamentar?: Uma revisão de literatura

“…Em relação a essa qualidades, Zulin et al (2015), apresenta o conhecimento materno, elas reconhecem a importância da amamentação para o desenvolvimento infantil, imunidade. Em contrapartida a isso, apesar de sabermos que existe grande influência do aleitamento materno na prematuridade e na diminuição de doenças ou problemas de saúde, ainda é um tema pouco debatido em nosso âmbito social e em pesquisas, o que pode dificultar o acesso a informações para as mães (Bonilha et al, 2017).…”

O cuidado clínico de enfermagem e amamentação na Unidade Canguru

“…A técnica de translactação, permite a transição da gavagem para a mama, favorecendo aumento da produção láctea, principalmente para aquelas mães cuja produção está baixa (Zulin et al, 2015). Com isso, a equipe deve acompanhar a realização da técnica de translactação, estimulando, orientando, acolhendo e auxiliando as mulheres durante o processo (Brasil, 2017).…”