A transição nutricional e a evolução da tecnologia alteraram significativamente o consumoalimentar e o estilo de vida da população, favorecendo um ambiente obesogênico. Aobesidade infantil tem relação com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveisno decorrer da vida, por isso, é um grave problema que impacta o presente e o futuro dasaúde pública. Sendo assim, para tentar combater esse aumento, alguns países como o Brasil,vem implementando ações e medidas para promoção e incentivo de hábitos saudáveis atravésde campanhas publicitárias, visando a prevenção desse estado nutricional. O objetivo destetrabalho foi analisar o conteúdo das campanhas publicitárias direcionadas à obesidade infantile seus impactos perante a sociedade e o público-alvo. Para análise das campanhas foramusadas ferramentas, como planilhas comparativas, nuvem de palavras para compilar aquantidade de palavras repetidas e sinalização das principais abordagens. Também, foi feitamarcação de todo o texto das campanhas, no formato de tags que são fatores contribuintespara a obesidade. Nas duas nuvens, a obesidade infantil foi o foco principal. No Ministério dasaúde, o que mais foi abordado foram hábitos saudáveis, alimentação, círculo social e práticade atividade física. Já na Campanha da Amil, o destaque foi para o tempo perdido em frenteàs telas, o que tem relação com aumento do sedentarismo e menor gasto calórico. Nacomparação das tabelas das tags, pontos convergentes foram alimentação, prática deatividade física, círculo social/família e uso de telas. Por fim, as campanhas têm um impactoimportante para educação da sociedade a respeito dos fatores que ajudam na prevenção daobesidade. Entretanto, as mesmas devem impactar ainda mais a respeito da educaçãonutricional para a população.