“…UFSM, Santa Maria, v11, p. 1-20, 2021 possibilidade de construção de novas relações entre usuários e profissionais e a formação de vínculo entre esses. 14 Destaca-se que os homens apresentam dificuldades em reconhecer suas necessidades, não atribuem valor as questões ligadas à saúde e percebem o cuidado como algo voltado para mulheres, idosos e crianças, não se enquadrando nesse grupo seleto de usuários, por conta dos padrões de masculinidade já consagrados historicamente no senso comum. 15 Alguns usuários não encontram nos serviços a escuta de suas demandas, especialmente se essas forem expressas de forma diferente daquelas já consagradas no cotidiano do trabalho, o que contribui para uma assistência deficiente, que não leva em conta as reais necessidades do usuário e que pode implicar no distanciamento destes dos serviços de saúde.…”