Visão Baseada em Recursos no Contexto de Clusters Industriais: Um Estudo em Empresas de Desenvolvimento de Software

Abstract

Este artigo tem como principal objetivo identificar e avaliar os recursos internos e externos presentes em duas empresas inseridas em um cluster de software no Estado da Paraíba e analisar seus impactos na vantagem competitiva das empresas. A abordagem teórica adotada foi a visão baseada em recurso (VBR), bem como a literatura sobre clusters industriais. Para o alcance desse objetivo, utilizou-se abordagem qualitativa em profundidade, através da utilização do método estudo de caso. Foi desenvolvido um modelo de análise que foi aplicado nas duas empresas que fazem parte do cluster em investigação. Como resultados, foram identificaram 22 recursos internos (classificados em recursos físicos, humanos, organizacionais e financeiros) e 17 recursos externos (classificados em sistêmicos e de acesso restrito) que foram avaliados para verificar o impacto na vantagem competitiva das empresas estudadas. Destes, verificou-se que algumas certificações e investimentos em projetos e editais (recursos internos), bem como aprendizagem coletiva e programa de exportação (recursos externos), são os que contribuem significativamente para a vantagem competitiva das empresas em investigação. A análise desenvolvida no artigo apresenta algumas contribuições especialmente para guiar os tomadores de decisão em relação a como utilizar seus recursos internos e externos de modo a alcançar uma vantagem competitiva.

Uma análise da resposta do ocidente à invasão russa da Ucrânia sob o prisma da trindade da Guerra de Clausewitz

“…A expansão da OTAN para os países do leste europeu, principalmente nos países bálticos, é um fator de preocupação para a segurança da Federação Russa. A possibilidade de instalação de misseis balísticos nas portas de Moscou significa uma ameaça àquele país (BEZERRA, 2019). Outro ponto a ser ressaltado é que o aumento da esfera de influência da OTAN no leste europeu ocorreu justamente após o fim da Guerra Fria, principalmente com as vinculações ocorridas em 1999 e 2004 (NATO, 2009).…”