Da mesma forma como qualquer pessoa que se depara com essa tarefa, estranha a todos os outros pedaços de dissertações e teses, eu não consegui localizar todos as pessoas que merecem ser mencionadas aqui. Mesmo momentos breves e sem repetição na fflch, entre aulas ou escapando delas, nos seus bancos de pedra cambaleantes divagando em uma conversa sobre tudo e qualquer coisa, eu encontro ali a origem de mudanças sem aviso, me oferecendo de graça um lugar melhor para se estar, e que volta pra mim reiteradas vezes como efeito de uma memória, lembrando em tantos instantes como isolar aflições.Eu também não conheço substituto para o valor das relações que pude estabelecer com cada um de vocês a seguir.Gle, sempre lá quando alguém precisava, sem pedir nada em troca, Lu, que provavelmente vai ter adotado mais três gatos quando este texto vier a público, Leh e Lucas (acho que não dá mais pra falar de vocês como entidades separadas), Leo, o outro Leo, Gi, Lari, Clarinha e Luiza, enfim, grupinho de humanos mais inundado de amor que já conheci e que tive o prazer de fazer parte. Certamente não mereci, mas aproveitei de qualquer jeito.Galera da graduação, André (papai!!! Então Martín e Mari também), Alezinho, Alex, Augusto (nos dois primeiros anos de graduação só é permitido fazer amigos com iniciais até a metade de cima ou de baixo do alfabeto).Galera do Nos, especialmente ao Alê pela ajuda em pontos da pesquisa.Prof. Álvaro, por ministrar de maneira instigante a disciplina de projetos nos mostrando os caminhos da pesquisa em sociologia.Maria Helena, minha orientadora, a confiança depositada por uma pessoa tão erudita é algo inestimável, e ela foi vital para que eu pudesse desenvolver as ideias dessa dissertação.Ao Prof. Julio Assis Simões e à Profª. Heloísa Buarque de Almeida pela ajuda decisiva trazida no momento de minha qualificação, bem como pelas aulas sempre excelentes durante a graduação.Galera do mestrado, pelas aulas de Análise de Projetos, e pelas discussões que sempre acabavam tarde demais. Da turma, o Vitinho, nosso xamã agostiniano eterno, a Rafa, nossa adotada da FEA, o Pedro, sincretismo de francofilias acadêmicas e baixarias tupiniquins, o Lucas Gariani, anfitrião que deixa seus convidados quebrarem tudo, Helô, a caçula da família, o Fiaschettio que Schönberg uniu ninguém separa -, e o intruso Julinho, alma lineuística da repartição. É tão bom ter vocês do lado pra falar bem ou mal de quem for, mas sempre falando mais mal. Soraia, tia-mãe, sem a qual absolutamente nada do que vivi nesses anos teria acontecido, nem mesmo teria voltado a São Paulo para retomar os estudos. De alguma forma, pequena ou grande, você sempre está lá, em tudo de bom que aconteceu em minha vida. A você e aos outros, citados acima ou presentes só em pensamento, avaliar a extensão de como todas essas relações me alteraram, sobre quem sou hoje, e como elas afetaram o texto desta dissertação, vai muito além do que está escrito aqui.Tentar resumir em poucas linhas ou palavras essas relações te levam a um sentimento estranho que te acompanh...